Tenho um filho que vai completar 3 anos no próximo mês. Ele é fruto do meu primeiro relacionamento, no qual permaneci pouco tempo com o pai biológico do mesmo após o nascimento da criança. O mesmo foi registrado com o sobrenome do pai.

Desde então, o pai nunca foi presente, não realiza visitas e não faz o pagamento da pensão. Hoje sou casada com outro homem que assumiu totalmente as responsabilidades de pai do meu filho, financeiras e paternas, que cuida, dá amor e carinho.

Queria saber se existe a possibilidade de destituir a paternidade do pai biológico, uma vez comprovando que o mesmo não se importa com a criança e não faz quaisquer tipo de "acompanhamento" afetivo.

Não há interesse em colocar o sobrenome do meu atual companheiro, apenas garantir que o pai biológico não terá quaisquer poderes de pai quando não cumpre o seu papel, nem agora, nem daqui a anos.

Respostas

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    Pai Gente Fina Terça, 26 de agosto de 2014, 11h12min

    O pai não paga a pensão... mas vc o acionou judicialmente ???

    Ele eh o pai... presente ou ausente eh o pai!

    Criança não é um bem que vc troca de proprietário.

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    Desconhecido Terça, 26 de agosto de 2014, 11h16min

    Não o acionei judicialmente, não quero o dinheiro dele.
    Sempre mantive meu filho sozinha e nunca lhe faltou nada.
    O mesmo simplesmente "sumiu" quando toquei na questão pensão alimentícia, já deixou claro que não tem interesse nenhum na criança.

    Ele é ausente porque quer, não porque algum dia impus que ele não pudesse conviver com meu filho.

    Eu não quero "trocar" o proprietário do meu filho, quero garantir que daqui há 10 anos essa pessoa não tenha direitos de pai sobre uma criança com a qual ela nunca se importou.

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    Pai Gente Fina Terça, 26 de agosto de 2014, 11h51min

    Não eh questão de querer.... eh questão de direito.
    Se é direito da criança, tem que ser feito.

    Mesmo q vc não utilize, guarde numa poupança... nunca se sabe do futuro.
    Se vc tivesse acionado judicialmente, ele estaria pagando, ou estaria preso.

    De qualquer maneira, ele é o pai e pode ser que daqui a 10, 15 anos queira contato com o filho.

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