Problemas com meu ex marido em relação ao meu filho

Há 11 anos ·
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Boa tarde!

Gostaria de algumas orientações: Há 02 anos e meio me separei após 10 anos de casamento. Temos um filho que fará 05 anos em setembro. Com a separação, a guarda ficou comigo e ficou definido que ele pode pegá-lo de 15 em 15 dias. Geralmente, ele pega sábado às 11h e devolve domingo às 20h. Meu ex marido, logo assim que nos separamos foi morar com outra mulher e os dois tem uma filha de 01 ano e 03 meses. De uns meses para cá, tenho notado o comportamento do meu filho estranho quando volta da casa do pai. Ele diz que está triste, me abraça e fala que não quer ficar longe de mim. Ao mesmo tempo, sei que ele gosta do pai e não quero que percam o contato. Meu medo é estar acontecendo algo lá que meu filho esteja presenciando e me ex marido omitindo. A madrasta parecia uma pessoa boa, mas já demonstrou ser conivente com meu ex marido em algumas situações. Como posso agir legalmente caso esteja acontecendo algo?

Hoje, já tenho um outro relacionamento e meu filho se dá muito bem com meu atual marido. Meu ex marido tem tentado influenciar meu filho contra o padrasto, dizendo que vai bater nele. Posso considerar isso como alienação parental? Como posso proceder?

Eu viajo as vezes a trabalho e quando calha no meu fim de semana, deixo meu filho com meu marido e minha avó. Eu poderia fazer um documento dando esta autorização legal para eles? Na última vez que viajei, meu ex marido pegou meu filho, no meu final de semana, combinamos dele voltar para casa e ele disse que ia devolver, mas não devolveu. Eu estava em santa Catarina e moramos no Rio de Janeiro. Logo assim que nos separamos, ele pegou meu filho na creche, combinamos dele levá-lo para casa e ele não devolveu. Chegou com o menino dormindo, sem que ninguém soubesse onde ele estava, não atendia o celular às 22h30, sendo que meu filho sai da creche às 17h. Nesse dia, fui tirar satisfações com ele e ele passou com o carro em cima do meu pé. Fiz um B.O. e tenho uma medida protetiva que o impede de ter qualquer contato comigo. Mesmo assim, ele liga para o meu celular, vai aos lugares que estou e faz provocações.

Gostaria que me orientassem, pois não quero brigar nem bater boca, quero resolver nossos problemas diante da Lei e para o bem estar do meu filho, que infelizmente, está diretamente ligado a isso tudo.

Aguardo um retorno de vcs!

1 Resposta
Eduardo Pizzetti
Advertido
Há 11 anos ·
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Olha, não há tanto o que se fazer, afinal, a guarda já é sua, e ele já tem os dias regulamentados, e convenhamos, é bem pouco. O que seu filho pode está passando é por uma fase que merece é medida psicológica, e não judicial. Contra seu ex em relação ao seu filho, não há o que ser feito, exceto que seja comprovado que ele maltrata a criança ou algo do gênero. Alienação parental, somente se fosse caso bem explicito e tendo como provar, afinal, o pai fica com o filho bem pouco tempo, logo, a influencia maior na educação e formação psicológica é você.

Em relação a viajar, é apenas uma questão de bom senso, se você não estará, e o pai vê a criança pouco, por que não deixar com ele? Afinal de contas, ele tem tanta obrigação/direito quanto você, e seu atual marido ou sua mãe jamais terá dever/obrigação/responsabilidade/direito maior que o pai da criança na sua ausência. Sua mãe é apenas avó dele, e seu marido é apenas padastro.

Pelo fato de conviver pouco com o pai, e este com um filho novinho, seu filho pode estar sentindo sensação de rejeição, pensando que o pai o trocou pelo filho menor, afinal, o menor está com ele sempre, e o filho de vocês não... por isso ele fala essas coisas para você. É uma externação pelo medo que aconteça o mesmo com você.

Leve seu filho ao psicólogo, converse com o pai dele, e principalmente, converse com o seu filho, explique a situação, deixe claro para ele que todos o amam, que o pai não o abandonou, que vocês se separaram e o juiz disse que ele deveria morar com você.

Seu filho está na 3ª infância, a presença do pai é mais importante que a da mãe neste período (dói, mas aceite o fato, pesquisas já comprovam isso), nesta idade se desenvolve o sistema cognitivo, é onde determinará se seu filho será bem sucedido na vida ou não, pois influenciará diretamente no processo de aprendizagem, relacionamento, interação, etc.

Sugiro procurar um psicólogo infantil e o pai da criança, e não um advogado.

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Há 8 anos
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