CID 41.1 É INCAPACITANTE OU NÃO, CASO DE DEMISSÃO QUAL O DIREITO QUE TENHO?
Trabalhei no setor de call center durante 1 ano e 9 meses, durante o período que estava trabalhando na empresa desenvolvi problemas psiquiatras, fiz umas 2 consultas no psiquiatra e fui diagnosticado com o CID: 41.1 e sofri com algumas alterações como o comportamento, alteração do humor, tremores, tonteiras, e durante este período de alterações mentais e físicas, envolvi em um acidente de moto pelo motivo da tonteira, fiquei 3 dias internado sem visão e 14 dias de atestado, antes do acidente não tinha mexido com o psiquiatra só depois do acidente que comecei a preocupar com estas alterações, pois bem depois de buscar respostas com o otorrino se estava tendo labirintite, segundo exames não tive alteração na audição e nem problemas relacionados. Unica coisa diagnosticada foi a Ansiedade generalizada, pelo grande numero de atestado medico, mais de 25 dias de atestado de vários especialistas, fui mandado embora da empresa. E ate hoje estou sofrendo com esta Ansiedade, que desenvolveu quando estava na empresa. Minha duvida é, se entra na justiça pedindo danos moral, será que tenho este direito? E outra questão gostava de trabalhar na empresa e pelo plano ser bom para os tratamentos posso pedir para que a empresa mim contrate novamente, para ter uma estabilidade, para que consigo o tratamento adequado para exercer a mesma atividade normalmente?
Só um psiquiatra poderá afirmar se (conforme o individuo) a ansiedade generalizada pode ser incapacitante.
Considerando que hoje em dia existe farta opção de medicamento e técnicas de controle da ansiedade, acho que fica cada vez mais dificil considerar essa enfermidade incapacitante.
Não vejo como ter sucesso numa demanda visando dano moral visto que nenhum médico considerou a doença como de causa laboral, portanto, os riscos são muito (e incertos).
Torna-se incongruente afirmar que gostava de trabalhar naquela função se considera que a prática da função gerava o desconforto da ansiedade, se mal conseguia desempenhar suas funções.
Creio que até mesmo a justiça irá considerar que o melhor a fazer seria vc mudar de atividade para poder ter uma vida saudável sem ansiedade.
Boa sorte!
Obrigado pelas informações Rafael, gostava sim da função, no período em que estava na empresa o meu pensamento e a minha vontade era de ficar na empresa e fazer os exames e tratamentos. Pode ser que o medico teve a intenção que os medicamentos adequados e tratamentos ia fazer efeito a curto prazo.
Quando comecei a faltar justificadamente, foi a partir do acidente de moto, lembrando que fiquei 14 dias de atestado, isso pode ter mim prejudicado na visão dos meus chefes, fiquei sabendo diretamente do meu ex-supervisor que o RH da empresa só ver resultados, a parti do momento que não obtemos os resultados somos dispensados imediatamente. "Como diz um velho e bom advogado: O empregador não gosta de funcionário estável."
Quando fui ao psiquiatra não teve nem tempo do acompanhamento, no máximo duas consultas e durante a primeira consulta ele encaminhou para fazer um tratamento com o psicologo, em menos de 2 semana fui dispensado. Na segunda consulta questionei para o medico o afastamento do inss "Auxilio- Doença", pois estava no limite e não aguentava mais, como aguentava a uns 3 a 4 meses atrás, para fazer todos os tratamentos e depois voltar ao serviço normalmente. Não estou questionando o diagnostico do medico e nem o que ele fez, mais no meu pensamento ele poderia pensar um pouco na situação do trabalhador, se não poderia conceder o afastamento dava um período de afastamento menos de 15 dias ou ate 15 dias para ver areação dos remédios e a iniciativa do tratamento, isso poderia evitar a dispensa e o prejuízo de não ter concluído o tratamento, como o sistema de saúde SUS é complicado a cada dia estou péssimo, não consigo mais sair na rua que parece que vou morrer, sensações ruins. Mais isso não vem ao caso, minha intensão era fazer os tratamentos e voltar a trabalhar normalmente como sempre trabalhei, com dedicação e com saúde. Sempre fui dedicado a exercer o melhor, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional, se tive-se feito o tratamento no inicio não ia ter tantos transtornos.
Vou tentar levar isso a jure, mesmo que não ganho nada, mais para mim conseguir expressar a minha indignação pelas regras que os patrões tem em mente de seus funcionários é valido. No meu caso só foi ficar doente que rapidamente deixei de ser conhecido no ambiente que trabalhava, meu legado é quando fazemos as coisas com dedicação e agente da a nossa vida entroco do merecimento e isso é valido, não vou jogar toda a minha dedicação pelo simples deixar passar, mesmo que isso as autoridades não reconhecem.
Obrigado pelas informações e entendo a sua resposta.