Respostas

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    Sérgio Coutinho Sexta, 12 de maio de 2000, 3h07min

    Este desastre ambiental legalizado é muito bem descrito pelo Instituto Vid'água que fez boa campanha contra a votação anterior mas, infelizmente, não conseguiu repetir o sucesso.

    Ninguém protesta. Ninguém manda e-mail reclamando. Ninguém toca neste assunto.

    Quanto espaço a imprensa deu a esta tragédia?

    http://home.techno.com.br/vidagua/

    O texto da lei é fácil de achar na página do Senado. Difícil deve ser defendê-la sem peso na consciência nem ser parente de deputado ruralista.

    Adriana, aguardo tua opinião sobre a lei.

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    Josy Domingo, 14 de maio de 2000, 11h17min

    Cara Colega:

    Antônio Herman Benjamim, em palestra proferida nesta cidade, muito bem focalizou a problemática deste projeto de lei: a questão não assenta propriamente na porcentagem da área de reserva legal estabelecida na norma, mas sim na fiscalização a ser efetivada.
    Isto porque, de nada adiantaria determinar 80% como reserva legal e não haver fiscalização, dando margem ao proprietário agir de acordo com sua consciência. E nós sabemos que, na maioria das vezes, esta consciência pende para o lucro.

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    Julis Orácio Felipe Sexta, 30 de abril de 2004, 16h34min

    Francamente, entendo que muitas vezes somos levados a criticar a operação de empresas de base florestal por puro desconhecimento das práticas.

    É possível desenvolver o país colhendo madeira de maneira sustentada, tal qual fazem nossos concorentes nternacionais.

    Temos é que ter senso crítico suficiente para não cedermos a pressões e lobbies de ONG´s financiadas por nossos concorrentes do mercado externo que literalmente "tremem" diante de nosso potencial agrícola.

    Afinal, o Brasil, de 700 milhões de hectares de área, cultiva e explora tão somente 5 eu disse 5 milhões de hectares.

    Abramos os olhos. Não é permitido hierarquizar princípios constitucionais. O princípio da função socio-ambiental da propriedade não pode matar o princípio do direito a propriedade e a livre iniciativa.

    Por acaso os Doutores já tomaram algum vinho português importado que é extremamente caro e vem de cultivos feitos à beira de rios nas áreas rurais portuguesas? Lá a água é diferente daqui? Devemos lutar sim por um desenvolvimento sustentado e não pela morte de nosso país que, se não cuidarmos, logo-logo será tombado como patrimônio ecológico da humanidade.

    Enquanto isso nossos filhos, diante da riqueza da nossa pátria, morrem de fome e pedem esmolas nos semáforos das grandes cidades.

    Nós devemos é desenvolver uma lei florestal que permita o desenvolvimento com proteção ambiental sem "engessar" o setor produtivo. Isto é possível fazer criando um fórum onde os técnicos (engenheiros florestais, biólogos, advogados, etc, com visão de estadistas e de desenvolvimento participem e criem as alternativas que, além de permitirem uma fiscalização utilizando menos recursos do estado, permitam o nosso desenvolvimento.)

    Pelo amor de Deus, prestem atenção às barreiras não alfandegárias que estão tentando criar para coibir nosso desenvolvimento.

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