A CF/88 prevê que o poder emana do povo. Mas no Brasil atualmente, vivemos uma era de ditadura disfarçada. Veja as emendas provisórias, o apagão. Pura ditadura.....! Não existe democracia a não ser teóricamente, e nós brasileiros estamos sofrendo calados as imposições do Estado. Afinal, de onde emana o poder?

Respostas

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    JORGE LUIZ COELHO CHAVES Sexta, 13 de julho de 2001, 16h28min

    PODER É A CAPACIDADE DE INFLUENCIAR O COMPORTAMENTO DO OUTRO.PORTANTO,A FONTE DO PODER ,A MIM ME PARECE, VEM DA ¨CAPACIDADE¨ QUE ,NO MAGISTÉRIO DE CLÓVIS BEVILÀQUA, É UM ATRIBUTO DA PERSONALIDADE .MAS O POVO, O ELEMENTO HUMANO DO ESTADO, TEM PERSONALIDADE LATO SENSU? A QUESTÃO CONTINUA.

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    Daniel Sátiro de Carvalho Silva Segunda, 20 de agosto de 2001, 10h59min



    Temos visto diversas doutrinas voltadas ao estudo da origem do poder. Uma delas, e é meramente ilusória, é a teoria do Contrato Social. Sob esse aspecto, o poder era o produto de um pacto entre os homens de um determinado território. Os cidadãos firmavam um contrato entre si e desse mesmo contrato constava que um dentre eles seria escolhido a governar a res pública. Essa teoria se nos afigura como ilusória, já que outra é a realidade dos fatos.

    Senão vejamos.

    Uma outra teoria, a teoria marxista, com razão pregava(e prega) que o poder é um instrumento de dominação de classes. Essa é a realidade: os homens mais ricos, os senhores, institucionalizam sua dominação sobre a classe operária. O poder exercido pelos senhores sobre os operários passa a ser um poder tutelado pelo ordenamento jurídico.

    As leis são utilizadas como maneira de assegurar de maneira coercitiva a dominação dos mais fortes sobre a classe operária, que somos nós.

    Aquele que, analisando o conteúdo das leis de um Estado, puder apresentar de maneira imparcial o resultado de seus estudos confirmará as verdades que o marxismo vem pregando.

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    Milton Córdova Júnior Segunda, 24 de setembro de 2001, 1h11min

    Paulo, o Poder emana do Povo. Sempre. É o povo que coloca e escolhe os governantes. Mas escolhe mal e quando tem a oportunidade de os substituir, traz de volta os mesmos políticos de antes. Então, o "escolher mal" não deve ser confundido com outra coisa.

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    Marcelino Almeida de Araujo Quinta, 18 de outubro de 2001, 21h38min

    Prezados Senhores,

    Solicitamos a V.S.ª que nos envie, quando possível, um resumo biográfico, além de comentários sobre suas posições jurídicas e democráticas, do pensador John Rawls. Entraremos em contato posteriormente para resolver questões de pagamento ou outros tipos de recompensa. Agradecemos sua atenção.

    Atenciosamente,

    Marcelino Almeida

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    Paulo Hiromi Utida Terça, 06 de novembro de 2001, 17h25min



    Gostaria de parabenizar o assessor Milton C. Júnior que, com muita simplicidade e autoridade pode responder a sua pergunta sem o menor trabalho...
    Ainda bem que existem pessoas que conseguem enxergar muito além do que está em nossas vistas, que conseguem ver durante a escuridão dos problemas... sua saída, ou pelo menos, o seu caminho...

    Paulo Hiromi Utida

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    José Augusto Cavalhieri Quarta, 03 de abril de 2002, 15h26min

    Não obstante , a Constituição federal de 1988 pregar o regime democrático , indubitavelmente esta democracia é muito mais teórica do que prática , o que não podemos dizer é que a democracia brasileira é uma pseudo-democracia ,ela está se desenvolvendo aos poucos , não se constrói um Estado Democrático de Direito apenas com vontade popular ou vontade política individualmente , é necessário a conjugação e a harmônia entre ambas ,assim como a CF reza que todo poder emana do povo , e esse poder é assegurado através de seus representantes , que são os "reais" detentores do poder , então conclui-se que o poder emana da elite política deste pais.

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    Dmitri Teles Esmeraldo Sábado, 11 de maio de 2002, 5h01min

    O poder, dentro de um Estado, só advém de uma norma que o prescreva. Segundo Kelsen, a validade da norma advém de uma outra norma que lhe é superior e assim, sucessivamente até chegar a Norma Hipotética Fundamental que daria sustentabilidade a criação das demais normas, garantindo a algum orgão o poder de criar, substituir, anular ou invalidar normas.
    Ora, a norma que possibilitou a criação da constituição brasileira foi, ironicamente, o AI5, logo, a Norma Hipotetica Fundamental brasileira é o Ato Institucional número 5, o que não o torna bom ou mal.
    O poder brasileiro, em ultima isntância, reside no AI5.

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    Marcela correa theodoro Terça, 14 de maio de 2002, 9h24min

    No momento em que vivemos; na sociedade o poder não emana do povo e sim dos que tem poder aquisvitivo.
    Os privilegiados financeiramente, mandam no mundo, fazendo as leis aguirem para beneficios proprios, esquecendo do povo.

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    João Paulo Soriano Ricardo Neto Quinta, 01 de agosto de 2002, 15h34min

    O poder emana do povo, pode ter certeza caro leitor.
    Mas esse é um problema de ampla complexidade, se formos analisar vem de quando um homem resolver limitar um espaço no globo terrestre e dizer que se tratava de sua propriedade, como existia grandes espaços desocupados, e nesse tempo a lei era a "lei do mais forte", outros homens por comodismo preferiram não contrariar, e muitos por simples imitação, fundaram seu próprio espaço tbm, sobre essa nova pespectiva da propriedade, se fundou a primeira instituiçao, a familia, varias familias se aglomeraram, formando aglomerados, onde sob uma primitiva divisao de trabalho, os homens passaram a ter tempo livre, p/ preencher esse ocio passaram a inventar novos meios de competiçao como a musica, os rituais... Onde se destacava quem fosse o mais forte, o mais elouquente, o mais agil, o mais veloz. Fazendo-se do mal da injuria, um ato nem tão desagradavel e sim do desprezo que se percebe no mal. O homem quer ser sempre o "reconhecido por todos".
    Nesse momento passa a querer sempre ter "mais e mais". Quando finalmente há os que tem muito e os que pouco tem, surge o Direito positivo para proteger(numa profunda analise que não pretendo fazer aqui) os ricos e não a classe de maioria(oprimida). Regulando o pobre de maneira que pensa estar sempre sobre a proteçao do direito quando na verdade está sobre a opressao. No etanto o tempo, passou(decorreram aí centenas de anos) e numa analise superficial o direito positivo mudou, se renovou, e hoje podemos dizer que ele proteje ao cidadão. No etento cabe a esse reclama seus direito, só que o cidadão brasileiro tem um vicio de reclamar sempre pelo presidente, governador, prefeito, esquece que o Estado é feito de todo um sistema, por exemplo: Certa vez em um telejornal uma senhora reclamara que a escola do seu filho não tinha a grade curricular completa, e por isso culpava ao governador. Só que o governado tinha cumprido sua funçao com responsabilidade, quem não desenvolvia seu trabalho com honestidade e responsabilida era a Diretora do colegio que não cobrava de seus professores a responsabilidade de estar presente todos os dias p/ dar aos alunos aulas com seriedade. Deixando estes livres p/ ir ao colegio quando quiser.

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    Ricardo Haag Terça, 15 de abril de 2003, 12h50min

    Caro Colega,

    Historicamente vemos que o poder sempre está relacionado a uma dominação, seja ela religiosa, filosófica ou científica. E mais do que isso, quem domina é quem detém as "armas".

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