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    Julia Sábado, 21 de junho de 2003, 8h06min

    Para que nao haja a dominacao de um so poder, para que haja opiniao publica, nao ditaduras, etc. para que seja feito o estado democratico.
    Julia

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    Sérgio Coutinho Sábado, 21 de junho de 2003, 11h33min

    A democracia pluralista não depende da pluralidade de partidos, não essencialmente. Mas, no caso brasileiro, é uma necessidade, pois partidos com relevância histórica foram deixados na clandestinidade por 21 anos de guerra civil durante a ditadura militar brasileira. A democracia torna-se pluralista quando a contagem de votos entre partidos não é o que determina os limites da participação popular.

    Alexis de Tocqueville, em "A democracia na América", já ressaltava, no século XIX, que, como juiz francês, ficava admirado com a possibilidade de participação de associações populares nos rumos dos Estados Unidos, pressionando parlamentares.

    ONGs, associações comunitárias, movimentos sociais em geral, não dependem da chamada "política de gabinetes". Basta lembrar a importância do Exército Zapatista de Libertação Nacional no México. Aparece mais na imprensa e determina políticas públicas para a região de Chiapas com mais eficiência do que qualquer partido político.

    Ralph Nader, nos Estados Unidos, conseguiu cerca de um milhão de votos, tendo apenas movimentos sociais como base de campanha, sem a mídia oficial.

    Por outro lado, o pluripartidarismo brasileiro tem permitido que partidos defendam idéias que outros abandonaram ou negligenciaram por interesses eleitorais. O PSTU, o PV, o PAN são exemplos disto. Mas cabe outra mensagem para discutir especificamente esta questão.

    Até mais,

    Sérgio

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    Eduardo Sábado, 28 de junho de 2003, 14h16min

    O pluripartidarismo político representa a multiplicidade humana no que concerce às suas convicções, possuindo na democracia efetiva aplicação devido ao entendimento de "governo do povo".
    Desta feita, obviamente, o pluripartidarismo visa a excluir o monopartidarismo, característico de ditaduras, bem como eleva-se o princípio da liberdade, neste caso de opinião.
    Portanto, excluir o pluripartidarismo das democracias significa desvirtuar o princípio liberdade, atingindo, por consequencia, a própria democracia.

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    Pedro Eduardo Segunda, 30 de junho de 2003, 11h19min

    Cara Michele,

    Sobre o assunto eu recomendaria que lesse o que escreveu o ilustre e meu professor, Prof. DR. José Luiz Quadros de Magalhães... em termos bem suscintos e claros, o referido professor em seu Direito Constitucional, tomo 2 (editora mandamentos) expõe o tema.

    Que me lembro no momento, poderia dizer que deve concentrar tua questão em outro eixo... o que interessa, em verdade, não é o pluripartidarismo propriamente dito... a questão é garantir a existência de vários e poucos partidos ideológicos que possam a abarcar as diferenças essesnciais à construção deuma democracia, não pluralista como diz, mas essencialmente participativa. Com isso, o prof. Zé Luiz, propõe que deve-se extinguir essas legendas nanicas e fundamentar a scampanha em financiamento público, estritamente público, para evitar que a mídia manipule o povo, tornando mera instancia legitimadora de poder, sobre isso leia Friedrich Muller - quem e o povo???

    Democracia puramente representativa ou plural, a meu ver, é retórica, tenho me aventurado a escrever isso em algumas provas. Democracia participativa pressuõe diálogo e isso se dara em nível local, dai a importancia de aperfeiçoar o modelo federalista visando fortalecer os municípios.... há muito mais a se falar...

    mas se lembre sempre que o pluripartidarismo não é fim em si mesmo, é um meio, e que o importante mesmo é ter poucos e fortes e ideológicos partidos, alem de uma democracia participativa... não uma democracia pluralista... pra te falar a verdade, nem sei bem o que é essa tal democracia pluralista... Ah... antes que eu me esqueçã leia também Paulo Bonavides - Teoria Constitucional da Democracia Participativa... a burguesia escraxa essa obra como mais uma merda panfletária... mas vale a pena ler... eu tive o prazer de lê-la com os comentários que o meu amigo Miguel Marafica, o gaúchom, escreveu em seu exemplar... hehehe

    espero ter ajudado e espero receber respostas....

    beijos pra as mulheres,

    Pedro Eduardo.

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