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    Ricardo Alex Sexta, 22 de dezembro de 2006, 9h16min

    O neoliberalismo nada mais é que uma retomada, a partir dos anos 1970, do liberalismo clássico que havia sido deixado de lado no mundo e outras formas de intervencionismo econômico. Muitos defensores de tal doutrina rejeitam o termo neoliberal, sendo o termo mais usado pelos críticos. Os neoliberais preferem simplesmente o termo liberal, pois seguem o liberalismo clássico.
    Constatando as falhas inerentes à atividade governamental, que em última instância poderia levar a governos autocráticos, tal corrente de pensamento político que defende a instituição de um sistema de governo em que o indivíduo tenha mais importância do que o Estado (minarquia), sob o argumento de que quanto menor a participação do Estado na economia, maior é o poder dos indivíduos e mais rapidamente a sociedade pode se desenvolver e progredir, para o bem dos cidadãos.
    Tal concepção se caracteriza pela valorização da competição entre as pessoas, a permissão de todos para venderem o que produzem, num mercado mais amplo possível; a sociedade que decide o seu nível de consumo ou quanto poupa para a sua velhice; da família que se preocupa com sua a saúde escolhendo os seus próprios médicos ou os professores do seus filhos; além da competição econômica em escala mundial como elementos reguladores e promotores de eficiência.
    Os opositores dos neoliberais questionam suas premissas, que consideram simplistas. Embora esses princípios sejam válidos quando uma transação envolve duas (e só duas) partes - cada um decidindo o que é melhor para si - não se sustenta quando, em virtude de uma transação havida entre duas partes, um terceiro, que dela não participou, é prejudicado (ou beneficiado).
    A filosofia neoliberal acredita que a desigualdade é uma consequência da falta de liberdade que o Estado impõe, ao retirar uma percentagem considerável do vencimento sob a forma de impostos para custear o Estado. (Se este princípio fosse realmente verdadeiro, levado a seu extremo, nos obrigaria a concluir que, um país que tivesse aliquotas de imposto de renda de até 59.4% sobre os ganhos dos indivíduos e, além disso, ainda cobrasse, todo ano, 1,5% de imposto sobre o valor de seu patrimômio acumulado, deveria ser o país mais desigual e atrasado do mundo. Mas esse país existe, e se chama Suécia.)[1] Isso acontece, por exemplo, no caso de um jovem que precisa contribuir desde o início de sua carreira para a Segurança Social. Segundo a doutrina liberal, a opção de decidir se poupa ou não para a aposentadoria futura caberia ao próprio indivíduo. Este princípio foi experimentado por Pinochet, no Chile, deixando 1/3 da população chilena sem poder contar com qualquer tipo de assistência previdenciária.
    A doutrina Neoliberal prega ainda o estímulo da economia por meio da criação de empresas privadas, apoiando também a redução da tributação sobre a renda, além da respectiva carga fiscal.

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    Arnoldo das Neves Santos Domingo, 22 de março de 2009, 11h38min

    Gostaria de saber um pouco mais sobre o assunto.

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