A JUSTIÇA DO TRABALHO AO LONGO DOS ANOS VEIO BUSCANDO A DEFESA DOS DIREITOS DO TRABALHADOR. INFELIZMENTE, COM ISSO, ACABOU PROTEGENDO TAMBÉM O TRABALHADOR MUNIDO DE MÁ FÉ. QUALQUER EMPREGADO ACOMPANHADO DE UMA TESTEMUNHA "AMIGA" QUE SE DIGNE A AFIRMAR AS ARTIMANHAS DO TRABALHADOR CONSEGUE RECEBER UMA INDENIZAÇÃO VULTUOSA DO EMPREGADOR QUE, FATALMENTE, JÁ SOFREU DEVERAS COM O MAU SERVIÇO DO EMPREGADO . COMO FAZER PARA SE DEFENDER DAQUELE QUE DIZ QUE TRABALHOU HORAS EXTRAS ACOMPANHADO DE UMA FALSA TESTEMUNHA QUANDO O ESTABELECIMENTO É PEQUENO E POR ISSO NÃO PRECISA COMPROVAÇÃO DE PONTO? COMO FAZER PARA SE DEFENDER DAQUELE QUE DIZ QUE PASSOU MESES SEM CARTEIRA ASSINADA ACOMPANHADO DA TESTEMUNHA DE UM FALSO DECLARANTE?

Respostas

1

  • 0
    ?

    José Carlos Teixeira Júnior Sábado, 06 de maio de 2000, 23h01min

    "Para toda Mentira existe sempre uma testemunha"
    De fato o maior óbice para o advogado patronal é aquela reclamação eivada de má fé acompanhada de um falso testemunho. A única solução é tirar proveito do "onus probandi"do reclamante e tentar fazer com que a testemunha entre contradição utilizando-se de todos os artifícios para desequilibrá-la eomcionalemente. Salvo o caso das "testemunhas profissionais" alguns desses oportunistas costumam "balançar" quando é solicitado ao juiz que seja ratificado o compromisso de falar a verdade e explicar com todas as letras o que significa o delito de falso testemunho e a pena. Se de tudo não funcionar o jeito é levar suas testemunhas para comprovar a jornada real e apelar para o bom senso do magistrado. Horas extras sempre foi e sempre será matéria de difícil decisão pois sua quantificação muitas vezes envolve o conhecimento preciso da situação o que muitas vezes não é possível. Se de tudo não se consegue elidir o depoimento pelo menos tenta-se diminuir o prejuízo. Não é fácil, mas se o fosse qualquer um o faria não é mesmo. Boa sorte.
    José Carlos

Essa dúvida já foi fechada, você pode criar uma pergunta semelhante.