Mas e no caso, que a "outra parte" não quer divórcio. Eu mostrei pra ele, e vou corrigir um pouco o que disse antes: ele fez uma união estável com comunhão total de bens, e a outra parte não está de acordo com a separação. Durante o tempo da união estável, ele foi responsável por toda a renda da casa, trabalhando, estudando, e pagando todas as contas. A outra parte, exercia apenas atividades de estudante universitário, na qual obtinha como renda bolsas acadêmicas. Vale ressaltar que a outra parte abandonou a universidade pública, foi cursar uma universidade particular paga pelo meu companheiro. Acrescenta-se que após a separação, consciente de que a outra parte ainda não tinha fonte de renda, ele manteve o pagamento do aluguel, todas as contas, incluindo alimentação e transporte (particular, combustível) e na educação (faculdade privada). Ressalta-se também que ele só deixou de pagar as contas, quando a outra parte abandonou a faculdade, e retornou para a casa dos pais, em outra cidade. O problema se torna mais grave, pois como casaram com comunhão de bens, ambos tinham uma conta conjunta, da qual a outra parte teve acesso e ainda faz uso, sem autorização, até os dias de hoje. Ao procurar o banco, descobrimos que como é uma conta conjunta, ela só pode ser fechada caso ambas as partes concordem no cancelamento. Como são legalmente casados, o documento da união estável foi utilizado para criar a conta conjunta, e a relação de ambos para fins de registros bancários é de cônjuges, e essa conta é na qual ele recebe o seu salário. Dessa forma, a pergunta é: para que ele possa pedir o encerramento da conta, ou a exclusão da outra parte como segundo titular, é necessário que seja separados, pois o vínculo que permite que a conta exista, é o vínculo legal de casados. Portanto, se fizermos uma união estável, sabe se fica mais fácil cancelar essa conta e a própria união estável dos dois?? Por sorte não pensaram em filhos. E como fazer nesse caso, que a outra parte não tem interesse em divórcio??