Entrei c ação em janeiro, fiz conciliação em junho e decidimos q o pai teria livre visita c umas restrições pq meu filho tinha 7 meses, mamava, é alérgico a muitas coisas e não aceitava papinhas, frutas e essas comidinhas de bebê. N me atentei q no acordo estava só "livre visita". Vc deve imaginar o q aconteceu. O pai começou a querer leva-lo daqui de casa pra passear, n permiti, mas o deixava livre p vir visitar nosso filho aqui em casa. Ele nunca veio. Entrou com recurso dizendo q eu não tava permitindo q ele entrasse em contato c o nosso filho, foi negado. Ele entrou c nova ação, omitiu a idade do bebê (10 meses), que ele continua sendo alimentado somente por leite materno, as alergias e a juiza deferiu. Estamos c guarda compartilhada. Fds alternados e uma vez durante a semana, das 9h ate, no máximo, 17h. O pai me avisou q viria as 9h, pediu p eu deixar tudo pronto. Ofereci comida, o bebê n comeu, só mamou (por volta das 8h30). Ele veio buscar ontem nosso filho. Colocou o menino no carro q saiu chorando e me chamando. Voltou chorando, c os olhos inchados. A esposa dele me avisou q ele n tinha comido nada. Ficou com o pai das 9h às 15h. Ou seja, mais de 6h sem comer.

Agora, meu filho que antes era super extrovertido e brincalhão, está com medo das pessoas. Tem até receio de ficar comigo, pois eu quem o entreguei ao pai. Ele quer que eu fique por perto, mas não quer ficar no meu colo. Tem medo de entrar no carro de qualquer pessoa e está acordando chorando.

Gostaria de reverter essa guarda compartilhada, deixar unilateral, como já estava. Quanto as visitas, queria que fossem monitoradas, até que meu filho se acostumasse com o pai e parasse de mamar. P poder passar 2h/3h c ele passeando. Será que consigo?

Respostas

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    Rafael F Solano Segunda, 21 de setembro de 2015, 23h24min

    Leve a criança ao médico e peça laudos sobre o resultado sobre a saude da criança e requeira as visitas assistidas em virtude do mal estar da criança resultantes dos passeios. Peça isso por liminar, o pai que corra atrás para modificar!!!

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    Marina

    Marina Terça, 22 de setembro de 2015, 11h08min

    Espero que vc não consiga!
    VC pede a uma psicologa para ficar com seu filho para que ele se acostume com a babá? Nao!
    Vcs precisam amadurecer e pensar no bem estar do seu filho. Inclusive, vcs precisam buscar um medico com urgência para verificar a questão da alergia alimentar de seu filho, pois o leite materno exclusivo aos 10 meses não é mais adequado.
    Boa sorte e maturidade aos dois

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    Desconhecido Terça, 22 de setembro de 2015, 11h24min

    O caso, Marina, é q o pai é um total desconhecido p o meu filho. Veio visitá-lo pouquíssimas vezes qdo ele tinha menos de 3 meses. Estou em casa para cuidar exclusivamente dele. O acompanhamento por causa da alergia está sendo feita. Quanto a amamentação e introdução alimentar, cada criança reage a introdução de formas diferentes, ele come pouquíssimo. Fiz horários p q ele se acostume a comer. A amamentação é recomendada pela OMS até 2 anos de idade.

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    Marina

    Marina Terça, 22 de setembro de 2015, 11h29min

    Medeiros,
    sou nutricionista. O aleitamento materno é recomendado até os 2 anos como complemento alimentar e não como alimentação exclusiva. Essa justificativa, da forma como escreveu acima, parece apenas desculpa para que a criancá não fique com o pai.
    Se o pai não está nem aí para o filho, ele não entraria com pedido de guarda compartilhada, recurso, nem nada disso, pois isso demanda disposiçao, tempo e muita muita vontade de conseguir estar com a criança. Outro fato é que a guarda compartilhada requer compartilhamento de direitos e deveres.
    O que vc pode requerer, se estiver correta em sua forma de agir, é que a convivencia possua uma regulamentação mínima de horario, pois realmente vc não precisa ficar a disposiçao dos outros full time. Mas que ele tem direito de levar seu filho para estar apenas com ele e a familia dele, isso sem sombra de duvidas, assim como seu filho fica apenas com vc.
    Vc pode tb mudar a sua postura e vcs dois agirem como adultos e não fazer cena para saída da criança de casa.
    Boa sorte!

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    Marina

    Marina Terça, 22 de setembro de 2015, 11h30min

    PS: quanto a ser desconhecido, a "tia"da escola tb é, vc tb era quando se conheceram. E ninguem pediu a um psicologo para vcs estarem proximos. O que vc pode solicitar a ele é que nos primeiros dois ou 3 dias ele fique proximo a vc e vc va se afastantando e permitindo o convivio saudavel dos dois.

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    Desconhecido Terça, 22 de setembro de 2015, 11h54min

    Isso foi feito, Marina.
    No primeiro acordo pedi para que ele fosse até a minha casa por um período para depois levá-lo para passear, mas ele nunca apareceu.
    Quero que os dois tenham contato, disso n tenha dúvidas. Só n quero que seja tão traumático como foi nessa primeira vez.

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    Tatiana Braga

    Tatiana Braga Montes Claros/MG 160102/MG Terça, 22 de setembro de 2015, 13h15min Editado

    Medeiros, entendo que nem sempre a alimentação da criança é de acordo com o esperado. Já levei (e ainda levo) muita bronca de nutricionista a respeito da alimentação do meu filho. Ele começou a comer normalmente pouco antes dos seis meses, segui a risca tudo o que a nutricionista que trabalhava comigo indicou. Ele comia frutas, papinhas... Depois passou para comida normal. Só que com um aninho ele deixou de aceitar qualquer alimento que não fosse mingau.Como não trabalhava mais com a nutricionista que conhecia, e mudei de cidade, procurei outra profissional. Ela chegou a me incomodar. Disse que a culpa era minha, que eu não cuidava bem da alimentação dele, que era cômodo porque mamadeira era mais fácil e outros absurdos. Levei a vários pediatras, era a mesma história, eu já estava me sentindo um lixo. Até que encontrei uma das antigas, que já era até para estar aposentada, que me tratou diferente. Fizemos vários exames, ela me deu dicas de coisas para misturar no mingau, não permitiu que eu tirasse a amamentação. Meu filho nunca teve uma anemia sequer. Ela me ensinou a agir com calma, oferecer alimentos mas nunca forçar nem deixar ele perceber q eu estava nervosa. Mesmo assim ele fico quase dois anos sem comer. Só com quase 3 ele começou a aceitar sólidos. Hoje tem 4, está aprendendo a mastigar, come pouquíssima variedade, não aceita frutas.Aprendi a fingir que ouço a conversa dos outros para não dar polêmica, mas só fingir. Quem nunca conheceu meu filho e não o examinou não tem autoridade para falar nada.

    Quem criticar você por causa da alimentação do seu filho sem tê-lo examinado merece indiferença. Muito educada, mas continua sendo indiferença.

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