Caros, Meu neto fará 3 anos no mês que vem e há um ano frequenta nossa casa com pernoites, o pai é solteiro e mora comigo. Até as férias de junho, ele estava muito ligado ao pai, só queria comer, banho, brincar e dormir com o pai. Intercalamos as férias em pequenos períodos para que não estranhasse ficar 15 dias direto conosco. Mas na última semana ao buscá-lo a mãe falou para meu filho que o menino não queria vir pois a vovó tinha batido nele. Meu filho negou, claro não era verdade. O menino veio mas completamente agressivo, dizendo que não gostava da gente, que eramos feios.A qualquer contrariedade, ele nos chutava e batia. Não ligava mais para o pai. Nessa mesma semana, ao banhá-lo ele me falou...." a mamãe falou que você é feia, me bate, e que não posso mexer em suas coisas". Bem de lá para cá, ele está cada vez pior, tentamos agradar, cuidamos muito bem, oferecemos lazer,mas ele nos resiste, nos bate ao ser contrariado e as vezes mesmo do nada ele começa a nos bater e dizer que somos feios e que não gosta de nós. Ele não quer vestir nenhuma roupa que compramos, diz que são feias que não são dele, que vai rasgar e tenta mesmo. Já tentamos deixá-lo escolher o que vestir, mas só quer as roupas da casa dele. Essa semana, ele jogou minhas cadeiras no chão, falou que ia quebrar minha mesa, O pai tentou um diálogo com a mãe para corrigí-lo mas ela cortou a conversa dizendo que ele é bonzinho e lá na casa dela não faz nada disso. Outra coisa, quando pedimos a ele que nos dê o pezinho para calçá-lo ele diz....não posso, esse pezinho é da vovó --- ( avó materna) ou, me dê a sua mão, para andarmos na rua, ele responde....não posso, a mãozinha é da mamãe, e assim vai. Agora há pouco meu filho chegou do serviço, passou no supermercado e foi levar umas coisinhas que ele gosta e ele bateu, brigou com ele e o mandou embora. Não sabemos como agir, não temos a guarda e nem podemos levá-lo a um psicólogo pois a mãe não permitiria. Da forma legal, como poderemos resolver isso, ou tentar, quem devemos procurar? Estamos muito preocupados. Agradeço desde já

Respostas

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    Rafael F Solano Segunda, 21 de setembro de 2015, 23h22min

    Criança não tem querer. Não importa se ele diz que o pé de fulano, a mão é de sicrano, ele é criança.

    Se não conseguem lidar com isso leve-o a uma terapeuta. A mãe não tem de permitir, se o pai tem as visitas ele leva ao médico que ele quiser!!!! Vcs são reféns da criança e da mãe da criança??!!!!!!!!!!!!!!!

    Seu filho pode perfeitamente requerer a guarda compartilhada com a alternância de lar!! Para ontem!!!!

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    Desconhecido Segunda, 21 de setembro de 2015, 23h56min

    Obrigada pela resposta Rafael. É que o pai o pega aos fins de semana e ai não tem terapeuta que atenda.
    Quanto a guarda compartilhada, infelizmente na minha cidade (interior) os juízes não aceitam, principalmente com alternância de lar. Procuramos dois advogados recentemente e precisa ver a mentalidade deles. Começaram com a pergunta..." Você não trabalha o dia todo? Então o que deseja tirar a criança da mãe pra deixar com a avó?? "" Tudo que argumentamos deram o contra, e por fim, um desistiu e o outro disse que se aceitaria a causa mas que não teríamos exito.
    No momento estamos sim, reféns da criança e da mãe, o menino é ruim, e a mãe só por Deus. E sabemos que ela não perderia a oportunidade de prejudicar meu filho, mesmo porque na minha cidade, a mãe é soberana. Por isso pergunto, comendo pelas beiradas como se diz, que profissional poderia procurar no forum para nos orientar, tem como conversar com uma psicóloga do forum ou somente com indicação do juiz?

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    Rafael F Solano Terça, 22 de setembro de 2015, 0h26min

    Luiza, um advogado não pode ter 100% de certeza de coisa alguma. Vai que seria o seu caso o primeiro que um juiz iria conceder a guarda com a alternância??? E se ele recusar vcs sempre podem recorrer!!!

    A criança está sendo manipulada, e vcs tem receio e acabam se deixando manipular pela criança. Existem profissionais que atender em fins de semana, busquem, expliquem que é caso especial.

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    Marina

    Marina Terça, 22 de setembro de 2015, 11h04min

    Luiza,
    Acho que já li seu relato e de seu filho antes. Infelizmente a lei é excelente, mas os responsáveis pelo cumprimento dela são por muitas vezes despreparados: tanto juízes quanto advogados.
    Imagino que em cidade do interior as coisas devam ser ainda mais dificeis, mas vcs precisam buscar alguma ajuda. Como? primeiro, entrem para ontem com um processo para guarda compartilhada e uma solicitação de advertencia pois há indicios de alienação parental. Busquem com maior afinco um advogado que realmente vista a causa de vocês ( sei que é dificil, mas com certeza encontrarão) e estudem muito sobre o assunto, pois infelizmente, em vara de familia ainda há muitos privilegios para mae, que não está nem ai para o trauma e problemas que est;a causando ao filho.
    Concomitante a isso, busquem ajuda de psicologo. Se a criança esta com vcs apenas finais de semana, busque alguem que atenda final de semana. Mais uma vez digo, busquem com muito afinco. Encontrem um bom profissional que trabalhe com criança e explique a situaçao. Tentem, mas não desistam.
    Entendo como é desgastante, triste, cruel e SURREAL essa luta, mas pense sempre no seu neto. Ele vale a pena. Ele é apenas o principal prejudicado por essa atitude mesquinha e infantil de sua mae. Ele ainda nao sabe o que diz e faz.
    Busquem vcs tb apoio psicologico sobre como lidar com o assunto.
    Muito boa sorte!

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    Desconhecido Terça, 22 de setembro de 2015, 11h07min

    Está bem Rafael, vamos procurar sim! Como está não pode ficar. Obrigada pela atenção e força. Abraço

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    Desconhecido Terça, 22 de setembro de 2015, 12h02min

    Oi Marina, não tinha visto seu comentário.
    Sim, tudo isso que relatei acima tem nos desgastado demais! Mesmo porque a mudança foi muito radical. Nessa semana última semana das férias que citei acima, a mãe tinha um casamento para ir e pediu ao pai que emprestasse uma roupinha bonita para que pudesse levá-lo, como aqui ele tem bastante roupa e bem cuidadinhas, arrumei um conjuntinho e mandei. Pela mãe ficamos sabendo que ele falou que era roupa de ir na igreja (pois o levamos na escola dominical....a mãe não segue nenhuma religião). A avó tirou uma foto dele vestido com essa roupinha e fazendo um chifrinho com a mão. Postou no facebook, ao ver percebi a afronta. Ele convive mais com a avó, a mãe estuda e trabalha, e percebo que quem faz a cabeça dele é a avó. Não que a mãe seja santa, não é mesmo!!!!
    Ele vive doente, com bronquite, é muito magrinho, esse final de semana estava com faringite, mas não come nada que não seja salgadinho de saquinho e coca cola!!!! Oferecemos frutas, sucos mas ele não aceita.
    Tinhamos combinado de fazer a festinha de aniversário dele com o tema Mickey que ele escolheu, chegou em casa nesse final de semana e já me falou..." não quero que você faça festa de Mickey, a minha mamãe e minha avó que vão fazer! Dai, deixamos ele escolher outro tema. Comprei um pijama com estampa de fusca, ele só queria vestir ele, tinha que tirar do corpo e lavar para vestir novamente. A mãe comprou um igual, porque ele contou, e daí ele não aceitou vestir o que tem aqui.
    Bem, vamos sim procurar ajuda, o pai dele vai amanhã na escolinha saber com a professora sobre o comportamento e o aprendizado dele.
    Quanto a guarda, vamos buscar um que tenha coragem de enfrentar o juiz. Um desses que citei, falou para meu filho....deixe a responsabilidade da guarda com ela, curta ele somente, essas mães são perigosas, tenho um caso recente de um pai que foi acusado de ter abusado do filho, só porque a criança sofre de prisão de ventre e voltou da casa do pai assadinho. E aí até provar, ele está impedido de ver o filho e está sendo processado. Veja bem do que você se livra. ...Acredita?
    Mas não vamos desistir não, vontade dá, porque nos parece que estamos forçando a convivência contra a vontade de todos, mas eu sei que ele não tem culpa e deve estar sofrendo com isso.,
    Agradeço a boa vontade em ajudar, em dar força em um momento em que nos sentimos perdidos! Abraço
    Então, é isso, amamos ele tanto, tanto, mas ficamos apreensivos com a chegada dos finais de semana, pois sabemos que ele vai fazer birra, chorar, gritar, bater, mesmo com o carinho e a atenção que recebe.

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    Tatiana Braga

    Tatiana Braga Montes Claros/MG 160102/MG Terça, 22 de setembro de 2015, 12h49min

    Luiza, paciência. Quanto à questão jurídica, já disseram tudo. O que sei é que já vi isso acontecer, desse jeitinho. No caso, o pai fazia a cabeça da menina contra o padrasto. Acontece que a criança morava com a mãe, que acabou entrando em depressão por isso e quase perdeu a guarda. Foi muito difícil encontrar um advogado que aceitasse o caso, pois o homem era um figurão na cidade que a criança vivia. A solução foi gastar um pouco mais e contratar um profissional de fora. Valeu a pena. O advogado fez questão de não abrir mão de nada que a lei oferece, entre acompanhamento psicológico, assistente social, conselho tutelar... quando o promotor dava uma folga ele agia, não deixava espaço para nada dar errado.
    Conseguiram provar o que o pai estava fazendo, pressões psicológicas, chantagem emocional e até ameaças para cima da menina. Como resultado, até hoje ele só tem visitas acompanhado de assistente social.

    Tudo passou. Em pouco tempo a convivência voltou ao normal.

    Converse com seu filho. Talvez valha a pena gastar mais para contratar um profissional de fora, alguém que já tenha experiência com esse tipo de situação.

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    Marina

    Marina Quarta, 23 de setembro de 2015, 9h11min

    Luiza,
    Sei o quanto é desgastante. Vivo uma situação semelhante. Meu enteado tem 3 anos também, as decisões da justiça foram pateticas, meu marido estava com um advogado sem comprometimento com o caso e se hj ele tem a guarda compartilhada é pq eu li a respeito, estudei, pesquisei e incrivelmente o advogado da ex-esposa foi bom e a aconselhou a aceitar para que pudesse ganhar em outras coisas.
    Mas, nós sabemos como os processos são morosos, como os juizes protegem as maes e esquecem que a sociedade mudou e que tem muita e muita e muita gente que coloca lindas fotos com o filho no fb e sai e deixa a criança com 3os para se divertir e não participa efetivamente da criaçao da criança.
    Nosso pequeno chamou o pai de mentiroso, disse que ele nao o ama, as vezes fica mais distante, estranho com a tia paterna...mas nós respiramos fundo e damos todo nosso amor. Confesso ser extremamente dificil, mas jamais falamos mal de ninguem da casa dele paea ele, pelo contrário, o que eu posso elogiar de comportamento da mae dele eu o faço. E tentamos sempre sempre sempre fortalecer nosso amor e nossos laços. Tem fds excelentes e fds bem dificeis.
    Junto a isso, sigo estudando, comprando livros e fazendo terapia. Minha terapeuta nos ajuda a lidar com ele.
    Espero que a situaçao melhor, de coraçao. Sou filha de pais separados e é horrivel viver no meio desse fogo cruzado.
    BOa sorte e nos mantenha informados.

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