Minha história é longa, não cabe toda aqui. Vou tentar explicar se forma resumida, para que eu posso obter ajuda (preciso dela desesperadamente). Minha avó era dona de um terreno, grande o suficiente para a construções de algumas casas. Meu pai e minha mãe, então, construíam lá. Certo dia, minha mãe acabou falecendo, deixou eu, minha irmã de três anos, e minha avó, já idosa. Exatamente seis meses depois meu pai e minha avó foram até o cartório e passaram toda a propriedade para o meu nome e da minha irmã, e, sem ela saber, ele se colocou (e colocou ela) como usufrutuários. Entretanto, desde antes da morte de minha mãe, filha única de minha avó, esta já fazia uso de remédios controlados e ia ao psiquiatra. Minha avó chegou a esquecer que tinha feito isso, só fomos saber meses depois, quando minha tia descobriu, mas não tinha mais jeito, minha avó era apenas uma usufrutuária, ao lado do meu pai, enquanto eu e minha irmã somos os donos legais. Acontece, que meu pai mudou da água pro vinho. Ele batia na minha mãe antes de tudo, mas pareceu ter mudado, o que não aconteceu. Ele se casou uma vez, isso um ano após a morte da minha mãe, e após vários problemas, eu e minha irmã fomos morar com minha avó, mas no mesmo terreno. Ele se separou, casou com outra mulher. Voltou o inferno. Éramos todos humilhados por ele e pela esposa, mal tratados, minha avó bancava a casa sempre, a única contribuição que ele fazia era vinte reais para a carne nos fins de semana, e isso com muita reclamação. Decidimos nos mudar. Ficamos um ano em outra cidade, ganhando R$500,00 (!!!), e apenas isso, sendo R$250,00 pra mim, e R$250,00 pra minha irmã, com a minha avó pagando aluguel caro, dentista, roupa, estudo, comida, etc, afinal, ela ainda tinha um dinheiro dela, uma pensão. Voltamos para Curitiba, mas morando de favor na cara da minha tia. Ele aumentou em R$100,00 a pensão. Vale dizer que o ganho que ele tem com todos os aluguéis das casas ultrapassa R$6.000,00 mensais. Ele deixou claro que não nos queria em sua porta, minha avó continuou, mesmo doente (não tem 40% do pulmão), bancando a casa. Minha irmã acabou indo morar com a madrinha dela, já que lá tem melhor estudo e melhor vida. Acontece que a minha avó está doente, exausta, quer ir embora, me deixar com meu pai, tudo em consenso entre nós dois. E, quando minha tia entrou em contato, ele simplesmente humilhou, disse que era pra irmos pro inferno, que não nos queria lá, e que agradece que minha irmã está em outra cidade. Ele não me quer lá. Mas eu não tenho outra escolha! E a casa está em meu nome. São várias kitnats (Perdão, não sei como se diz isso, rs) e outras casas, além de uma enorme área comercial alugada na frente. Eu tenho medo. Minha avó também. No passado ele já foi pra cadeia, sempre nos ameaçou (dizia que se minha mãe o largasse, ele a matava, e, mais tarde, dizia que se eu denunciasse ele, eu morria). A situação está insustentável! Eu quero, no mínimo, poder morar lá, e ganhar uma pensão dele, afinal, está tudo no meu nome e da minha irmã. Eu tenho 15 anos, minha irmã tem 10, e minha avó 68. Isso é um pedido de ajuda. Eu e minha avó não sabemos como reagir. Peço encarecidamente que alguém nos tire essa dúvida: O que pode ser feito?

Respostas

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    Lucianne de Oliveira 126104/RJ Quarta, 04 de novembro de 2015, 19h19min

    Olá, a melhor opção é a contratação de um advogado para ajuda lo a solucionar seu caso! Estou à disposição ! WhatsApp 21973039384

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    Rafael F Solano Quarta, 04 de novembro de 2015, 20h51min

    Sua avó pode desfazer a doação que fez, se ela fazia uso de remédios e tem as receitas ou pelo menos existem os registros das consultas com o psiquiatra.

    Ela e vc devem procurar a Defensoria Publica AMANHÃ MESMO!!!!!! E não diga nada a ninguém, façam de conta que vão a feira, a fila do SUS........tem de sair cedo de casa.

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    Rafael F Solano Quarta, 04 de novembro de 2015, 21h02min

    Vc tendo 15 anos está sob a tutela de seu pai, é obrigação dele zelar por vc, ele não pode lhe expulsar da casa dele, seria negligência pela qual ele poderia responder judicialmente.

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