Olá. Minha mãe ontem foi vítima de 2 estelionatários ao sair do banco. Um se passou de analfabeto e pediu pra ela conferir um bilhete ela disse que não tinha tempo aí o outro chegou fazendo que não conhecia o homem e disse que poderia ajudar. Informou que o suposto humilde ganhou na mega. Minha mãe querendo sair dessa conversa e eles não deixavam..puxaram ela..com uma boa conversa...fizeram ela fazer um empréstimo de mil reais e pegaram mais mil que ela tinha. Ela fez um b.o. Como proceder? Pelo jeito o banco não tem responsabilidade né? esses bandidos fizeram tudo planejado..abordaram ela fora do banco tiveram uma boa conversa e ela mesma fez um empréstimo com um do lado..induzindo ser uma boa pessoa.

Respostas

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    H

    Hen_BH Terça, 10 de novembro de 2015, 17h33min Editado

    A parte jurídica da coisa: fazer o BO. Mas ja adianto que isso não vai dar em nada... a chance de recuperar esse dinheiro é praticamente ZERO.

    Agora... mesmo com o risco de ser "apedrejado" pela minha opinião, não vou me furtar a dá-la. Com todo o respeito à sua mãe, e ao que ocorreu a ela, tenho para mim que quem cai num golpe desses o faz muito mais por conta do intuito de um ganho fácil do que propriamente pela ingenuidade.

    Com todo o respeito, a mim não me convence um argumento do tipo "...Minha mãe querendo sair dessa conversa e eles não deixavam..puxaram ela..com uma boa conversa...fizeram ela fazer um empréstimo de mil reais e pegaram mais mil que ela tinha...". Se você tivesse vindo e dito que eles apontaram-lhe uma arma, ou tivessem feito algum tipo de ameaça, eu daria toda razão a ela, uma vez ninguém jamais deveria mesmo arriscar sua vida por bens materiais.

    Mas segundo relata, em momento algum isso ocorreu. A "arma" que eles se utilizaram foi a perspectiva de um ganho fácil por parte da "vítima". E como posso dizer isso? Porque se trata de um golpe velho (mas muito velho mesmo) mas que pelo visto ainda faz muitas "vítimas". E por já ter lido diversas vezes como ele ocorre, com pequenas variações, posso dizer o argumento que usam.

    O "analfabeto" (já vi um caso em que era um "capiau" com a calça suja de esterco) possui um bilhete de loteria premiado, e precisa de ajuda para resgatar o prêmio. Ele pede ajuda a uma pessoa na rua, e logo no meio da embromação vem o "amigo" se propondo a ajudar.

    O "analfabeto", por precisar de dinheiro, e por não saber exatamente "quanto ganhou" (afinal, é "analfabeto"), se propõe a vender o "bilhete premiado" (em valores que variam de R$50 mil até R$1 milhão) por valores substancialmente menores do que ele "realmente vale". Aí entra a boa conversa para "convencer" a "vítima" a comprar um bilhete que "vale" R$50 mil... R$ 300 mil... pagando R$ 1 mil... R$ 5 mil... R$ 10 mil... e por aí vai...

    Nessa perspectiva, a "vítima", ao imaginar que poderá levar uma boa quantia com o bilhete, acaba "ajudando" aquele "pobre analfabeto", poupando-lhe o trabalhoso encargo de retirar o prêmio, que é demorado, comprando o bilhete.

    "...fizeram ela fazer um empréstimo de mil reais e pegaram mais mil que ela tinha..." Fizeram como? ameaçaram? pela sua narrativa, parece que não... então, nesse caso, ela fez o empréstimo por vontade própria, pois queria "ajudar" o "analfabeto" comprando o bilhete premiado dele (que valia bem mais). Ela poderia ter se negado a fazer o emprestimo, até mesmo porque se ela foi até uma agência bancária para tanto, poderia ter chamado a polícia lá de dentro.

    Eu perguntaria a todas as "vítimas" do referido golpe: se ao invés da oferta de um bilhete de loteria premiado, fosse um mendigo pedindo um prato de comida, ou uma pessoa qualquer se dizendo doente e sem dinheiro para comprar remédios, ainda que com a conversa gentil e de modo insistente, iria até a agência bancária e faria um empréstimo para ajudá-los? Acho que todos sabemos a resposta...

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    M

    MTB Recursos Suspenso Terça, 10 de novembro de 2015, 19h03min

    Esse conto do vigário é antigo em....
    Estou estarrecido de que sua mãe não conhecia essa maracutaia ...

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    R

    Rafael F Solano Terça, 10 de novembro de 2015, 19h47min

    Despertaram a cobiça do incauto.

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    ?

    Desconhecido Terça, 10 de novembro de 2015, 22h22min

    Concordo com vocês, Falei a mesma coisa pra ela. Mas ela disse que não desconfiou porque ambos tinham uma boa aparência e demonstravam ser uma boa pessoa. Mas falei pra ela...que pra fazer o mal não precisa ser novo nem mal arrumado. Tantos noticiários alertando sobre isso. Sei que a chance de recuperar o dinheiro é zero mas espero que agora ela aprenda.

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