A GUARDA DA MINHA FILHA?
Ola, gostaria de um amparo jurídico, a situação é a seguinte: Tenho uma filha que está com 8 anos de idade, atualmente reside na casa da minha mãe, avó materna, contra minha vontade, faz aproximadamente 3 anos dessa rotina, durante a semana minha filha permanece na casa da avó, com diária e pernoite, em todos fins de semana fica comigo, isso acontece desde quando me casei novamente em 2012, pois me separei do pai da minha filha quando ela ainda era pequena, tinha 1 ano de idade, foi uma dissolução de casamento muito desgastante, brigamos juridicamente pela guarda da minha filha, que permaneceu comigo e a ele foi concedido o direito de visitas, do qual nunca mais, depois do processo de guarda em 2009/2010, fez valer seus direitos de pai e não á visitou e nem sequer os avós paternos demonstraram tais interesses. Todos os dias após minha saída do trabalho eu frequento a casa da minha mãe para vê-la, pra auxiliá-la no banho e preparar sua janta, porque ela sofre com um transtorno denominado TDAH, é uma criança problemática, difícil de educar, já passou por vários médicos especialistas, fez vários tipos de exame, mas fisicamente não possui nenhuma doença, o problema vem do psicológico. O tratamento recomendado á ela é com 2 comprimidos de Ritalina de 10 mg divididos durante o dia, prescrito por uma neurologista pediátrica que atende pelo SUS, que quer aumentar a medicação com mais medicamentos psicóticos, inserindo um tal medicamento chamado Sertralina, + Rispiridon, baseando esse aumento de medicação simplesmente em descrições dadas a medica pela minha mãe, sem fazer novas avaliações na minha filha, pra verificar se é necessário. Minha mãe é uma pessoa de difícil convívio, tem 58 anos e casada com um homem que não é meu pai, que deu em cima de mim quando era adolescente, nunca me respeitou, minha mãe vive estressada, tenta resolver as coisas na gritaria, faz uso de vocabulários de baixo calão rotineiramente, me desmoraliza como mãe, julga as pessoas sem conhecer, é viciada em bingo, nunca pronunciou "eu te amo" pra filho, eu fui criada pelo meus avós maternos, tive pouca estadia na casa da minha mãe, nunca combinamos, sempre estivemos em atrito, o pouco convívio que tinhamos, eu era espancada com o que ela tinha nas mãos (tesousa, talheres, etc), hoje carrego algumas cicatrizes pelo corpo, mas a maior delas no coração, já meu pai sumiu, e não tenho contato nenhum com ele. Mas o maior problema agora é que minha mãe quer submeter minha filha a mais medicação com intuito, na realidade, para gerar sossego em sua vida, sendo que o problema MAIOR da minha filha está no convívio dela com o temperamento descontrolado da avó, devido a sua vulnerabilidade de absorver tal temperamento, e eu permito essa convivência, porque preciso trabalhar, para manter o sustento dela e da minha outra filha mais velha de 15 anos que mora também com ela á 1 ano, mas é outro caso, de um outro relacionamento meu, ambas recebem pensões dos pais, que repasso pra minha mãe, também ajudo financeiramente e não deixo faltar nada que elas querem, alimentos, vestimentos, etc. Eu discordo de submeter minha pequena a tanta medicação, pois quando toma a Ritalina praticamente fica como um ''zumbi'', sem emoções, sem reação, devido a tanto uso deste remédio, seu crescimento e peso estão abaixo do normal, está anêmica, apática, qualquer resfriado já é motivo pra cair de cama, baixa resistência no organismo, minha mãe não fornece alimentação adequada, maior parte a deixa comer chips e miojo, não incentiva a escovação dos dentes, sendo que a maioria estão podre, e se vou tirar ela de lá, arma escândalos, me xinga, e eu odeio barracos, agora ela quer efetivar a guarda pra ela, tirando meus direitos de mãe, nunca abandonei minha filha; me auxiliem, é possível ela ganhar a guarda? ...tenho um bom emprego e estabilidade residencial, pela lei ninguém mudou a guarda que esta sob minha tutela. Com minha mão não existe possibilidade de dialogo!