bingos

Por detrás dos bingos, caça-níqueis e toda a modalidade de jogatina, está a lavagem de dinheiro que financia o tráfico de drogas e toda a estrutura criminal que assola o país.
A oposição não é tão-somente ao jogo, mas a seus efeitos que, para serem combatidos, resulta na proibição do jogo.
Quanto aos jogos financiados pelo Governo (lotorias, mega-sena, etc...) os recursos são investidos na área político-social (não quanto deveriam, mas são investidos sim).
Os bingos/caça-níqueis/cassinos são um máfia sonegadora de impostos que manipulam a boa-fé dos incautos, induzem ao dinheiro fácil (o que é uma ilusão) e, sem dúvida, devem ser extirpados de nossa sociedade.
A lei que os proíbe foi aprovada, agora, esperamos os resultados.

Prezado colega, permita-me algumas observaçoes sobre sua resposta. Em primeiro lugar, devemos tratar as questões separadamente: se há o envolvimento de delitos e crimes por trás da atividade de bingo, estes tem que ser apurados nesta órbita restrita, para que comprovada a utilização do recinto ou qualquer outro envolvimento direto de uma atividade com a outra, ai sim poderiamos fazer qualquer tipo de associação. Mas mesmo isto não justifica a extinção da atividade de bingo.
Em segundo lugar, a questão fundamental colocada pelo leitor é:por que o privilegio do jogo ao Estado ? Uma resposta seria de que os jogos sempre beneficiam aqueles que os promovem e dessa forma não seria um jogo justo. Sendo assim, o lucro deveria voltar para a sociedade. Mas mesmo esta resposta não poderia discriminar o setor privado. Há ainda a possibilidade do bingo promover satisfação aos individuos pelo simples fato de congregar pessoas, ou qualquer outra razão. Então vê-se que a iniciativa privada poderia fornecer tal serviço e ser remunerada. Portanto, a melhor resposta deve localizar-se numa dimensão totalmente arbitrária e assim deveria contar com alguma forma de votação ou plebiscito popular. Como é a minoria que faz barulho, se você é contra, lute; se é a favor, lute também. Eu particularmente sou a favor.