Após a separação, ficou definudo em juízo a guarda compartilhada e tanto eu quanto o pai entendemos por alguns motivos que naquele momento o melhor para nosso filho seria estar com o pai de segunda a sexta( antes da escola) e comigo na sexta após a escola devolvendo na segunda-feira antes da escola. Além disso, uma semana do mês nosso filho passa inteiramente na companhia do pai e uma semana inteira do mês na minha companhia. Nos dias que meu filho está comigo, o pai quer me obrigar a atender o telefone e passar para nisso filho falar com ele. Ele já chegou a ligar à meia noite me acordando quando nosso filho já estava dormindo. No começo ele enviava mensagens WhatsApp App umas 3 vezes ao dia perguntando como estava o filho. Precisei bloqueá-lo no aplicativo. Ofereço o telefone ao meu filho para falar com o pai mas ele sempre diz que não está com vontade de falar. Agora vem as férias e serão 15 dias com cada um. O pai já enviou e-mail falando que não posso privar o contato dele com o filho por telefone. Eu não considero que esteja fazendo isso. Eu sou obrigada a atendê-lo para que ele fale com o filho quando ele quiser, sendo que a criança não tem mesmo vontade de falar? Por favor gostaria de entender como a justiça enxerga isso. Grata.

Respostas

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    Pai Gente Fina Quarta, 07 de dezembro de 2016, 13h50min

    Olha, a guarda é COMPARTILHADA, ou seja, a criança estando com o pai ou com a mãe, o outro deve ter livre acesso!

    Não é nada demais, o pai ligar diariamente para saber do filho eu fiz mto isso e olha q a guarda era unilateral da mãe.

    Td bem, precisam rever certos exageros como ligar tarde da noite ou várias vezes ao dia, mas pais e filhos terem contato diário é absolutamente normal.

    E sobre o filho não querer atender... já experimentou usar sua autoridade de mãe e mandá-lo atender pq é o pai e ele deve falar com o pai respeitosamente?

    Compartilhem a guarda, compartilhem tudo, o amor, as responsabilidades, as preocupações e até as delícias da maternidade/paternidade.

    Hoje eu compartilho a guarda do meu filho, apesar dele ficar mais tempo lá em casa, o acesso da mãe à ele é livre, e se ele fizer malcriação pq não quer falar, toma bronca dos 2.

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    Desconhecido Quarta, 07 de dezembro de 2016, 13h57min

    Ok mas eu já respondi ao pai via e-mail quais os horários que é possível ligar e disse das 10h às 22h levando em consideração os finais de semana que são os dias que nosso filho está comigo. Ele então ligou justamente na minha semana do mês em horário comercial ( eu estava no trabalho e não atendi) e ele enviou logo um e-mail dizendo que não permito contato e etc. ele quer a meu ver achar formas de me colocar de errada pois ele sabe que durante a semana eu trabalho e nosso filho vai à escola. Porque ligou nesse horário?
    Eu já não sei o que Fazer. Estou tirando pronto das ligações para provar os horários e datas caso ele tente um dia ir à justiça falando mentiras. Por isso queria saber se sou obrigada pela lei, entende?

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    Desconhecido Quarta, 07 de dezembro de 2016, 13h59min

    Houve erro de digitação: estou tirando print da tela do celular e não pronto como saiu na anterior

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    Aline Ramos Quarta, 07 de dezembro de 2016, 14h32min

    Aline, não existe lei que obrigue vc a atender as chamadas do pai de seu filho, claro que vc também não pode priva-los de ter contato, mas o que esse pai está fazendo está um pouco abusivo, ligar durante o horário de trabalho e aula, ligar tarde da noite, etc.
    Tente conversar de forma clara, sem autoridade, sem brigas. Caso ele continua desta forma, mande um e-mail à ele expondo tudo o que está acontecendo, e deixando claro que em determinados momentos vc não irá atende-lo.
    Sim, a guarda é compartilhada e ambos os pais tem o direito de ter livre aceso ao filho, porém, abusar disso e querer perturbar vcs durante o período em que estiverem juntos já é demais.

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    Desconhecido Quarta, 07 de dezembro de 2016, 15h10min

    Concordo com você Aline Ramos. Mas eu estou printando a tela do celular com os horários das ligações e vou guardar como provas do abuso.
    Após 6 anos vivendo um relacionamento extremante abusivo, em que não existem provas de abusos psicológicos já que os mesmos ocorrem dentro de casa, eu agora fiquei mais esperta. Tudo tem que provar. Então assim eu estou fazendo.
    Se algum dia ele for à justiça querer me tirar meu filho como tentou fazer na separação obviamente sem sucesso, eu dessa vez, pelo menos tenho provas, né? Eu só queria mesmo ter um pingo de paz nessa vida, visto que já estamos separados há 9 meses. Mas pelo jeito.. que fardo o meu!

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