Bom dia, Você como pai do menor pode requerer judicialmente a regularização da pensão alimentícia, bem como, seu direito a visitas e contato com menor, não precisando esperar liberação da mãe. Outro ponto, nunca pensou em solicitar a guarda compartilhada? Oriento procurar um advogado de sua região e/ou defensoria publica e com as provas acionar a justiça.

Não quero a regularização da pensão alimentícia, foi depositado R$1.200 no mês de dezembro, referente algumas pensões passadas que somavam R$900,00. Fiquei 30 dias preso por causa da pensão. Fui preso no dia 13 de dezembro, foi depositado na conta da mãe, R$1.200 no dia 14 de Dezembro de 2016. A mãe foi assinar somente no dia 26 de dezembro de que havia recebido o valor, sumiu do celular, de todos os contatos e eu sai da prisão no dia 10 de Janeiro de 2017. Combinei a partir do dia 11 de Janeiro de 2017 que eu iria visitá-lo no dia 14 de Janeiro de 2017, então ela disse que eu só poderia visitar o meu filho se eu levasse R$94,00 que faltava da pensão do mês de janeiro que é no valor de R$264,00. Com muito custo e conversa educada e sadia eu disse que levaria o dinheiro e ela assinaria um comprovante para minha garantia. Eu fui visitar o meu filho no final de semana passado, dia 14 de Janeiro de 2017, e meu filho disse que não iria para minha casa com o vovô, então me distanciei da mãe, mesmo ela me seguindo, eu me afastei mais e mais e perguntei porque a ele não queria ir para a casa do vovô com o papai, (vovô do lado), então ele disse que a mãe dele ia bater nele se ele fosse e que eu iria jogar ele no rio se ele fosse. Naquele momento eu mantive a calma e mudei de assunto com o meu filho, eu perguntei se ele queria comer um salgadinho e beber alguma coisa comigo e com o vovô, então ele disse que sim, ficou todo feliz, fomos até o carro com ele todo feliz e la a mãe dele perguntou "você vai querer ir mesmo para a casa do seu pai filho?" O meu filho fechou o rosto, fez uma rostinho de choro e disse: não vou. Então eu consegui que ele fosse comigo e com o vô dele até o mercado mais próximo, chegando la, o meu filho realmente se tornou o meu filho que eu conheço, ele brincou de pega-pega dentro do mercado mesmo, empurrei ele no carrinho, ele gritava: Uhu, vou para a casa do papai, todo feliz. Ficamos com ele 1 hora brincando, ele muito feliz, como sempre eu vi... então levamos ele para a casa dele para pegar trocas de roupas. Chegando la, quando ele viu a mãe, ele fechou o rosto, fez um rosto de choro, a mãe dele só olhou pra ele, ele entrou correndo chorando para a casa, voltou só para dar um beijo em mim e no vô dele e entrou, a mãe pegou o que eu tinha comprado para o meu filho e começou a comer, muito mal educada e entrou. Enfim, quando eu estava com o meu filho no mercado, perguntei se eu poderia falar com ele, se eu poderia ligar para ele. Ele disse que sim, que estava com saudades e que eu poderia ligar. Domingo tentei falar com ele e ela disse que ele não quer falar comigo. Segunda ela disse que eu só iria falar com o meu filho se eu depositasse os R$94,00 para prencher os R$264,00 Eu vejo que ela não esta preocupada com o Filho, ela esta preocupada com o dinheiro. Pra mim, não faço questão do dinheiro, quero ver o meu filho e participar da vida dele. Eu tive desempregado e fui preso por não ter como enviar dinheiro para o meu filho, agora que estou bem financeiramente novamente, quero ter um pouco de respeito e quero o meu direito de falar com o meu filho. Não moro na mesma cidade e a guarda compartilhada para mim não vai dar certo. Posso visitá-lo de 15 em 15 dias, pegar na sexta-feira as 18:00 e entregar ele no domingo as 18:00. Mas a mãe esta impedindo até de falar no celular com o meu filho e inventa histórias para o meu filho, mas quando ele fica sozinho comigo e com o vovô, ele se diverte realmente igual criança, nós vemos a felicidade em seus olhos e quando encontra a mãe, fecha o rosto e abaixa a cabeça, como se estivesse apanhando e sendo oprimido. Dias de semanas, eu posso visitá-lo com aviso prévio, mas nem o celular ela atende. Como devo proceder?

Continuo a pergunta, porque não solicita a guarda compartilhada? É direito do pai poder participar ativamente da vida dos filhos, independente de dificuldade que houveram no relacionamento do casal. O juiz concedendo a guarda compartilhada existiram períodos mais longos que poderá conviver com seu filho e direito ao avô também, bem como, auxiliar na educação, saúde, etc e também comprovar na justiça que poderá a mãe esta incidindo em alienação parental, quando a criança se sente ameaçada pelas atitudes da mesma. Até a pensão alimentícia poderá ser revogada e/ou diminuída já que estará com seu filho. Tudo é questão que pode ser avaliada, importante é zelar pelo bem estar do menor, oriento procurar seu advogado e se realmente desejar solicitar judicialmente a guarda compartilhada.

Guarda compartilhada para mim não da, eu moro em Guararema e o meu filho mora em mogi das cruzes, a creche dele é em Mogi das cruzes, alugo a casa para Eventos em Guararema. No caso eu tenho interesse se caso continue em informar que a mãe esta incidindo em alienação parental. Outro motivo que eu tenho dúvida é sobre a pensão alimentícia. Existe alguma lei de que faça com que a mãe prove com notas ficais aonde esta gastando o dinheiro? Guarda compartilhada é somente morando na mesma cidade? Obrigado Anne pelo tempo em ler a minha mensagem!

Mas vou esperar uns 3 meses para unir provas o suficiente para tomar alguma decisão, gostaria de resolver de uma forma sadia e educada para o bem estar do meu filho. Ela não sabe mas quem sofre diretamente com isso é o filho. Bom, ele esta com 5 anos praticamente, faz aniversário agora em fevereiro, já que esta com 6 e 7 anos e vai poder soltar a voz com clareza, vai ver quem realmente é de verdade. Até la, quero resolver para que ele não sinta no futuro essa opressão maternal do presente.

A guarda compartilhada não traduz apenas alternância de residência, um período com a mãe e outro com o pai, visto que, como você informou existe a habitualidade do menor, creche, etc, mas a guarda compartilhada pode traduzir um maior convívio seu com a criança, não só quinze em quinze dias, pode traduzir estar com o pai por férias escolares, feriados prolongados, festas de aniversário, etc...Você pode solicitar ao seu advogado que a mãe seja compelida a provar os gastos, mas existem situações que nem tudo se pode comprovar com nota fiscal, o importante é que ela zele pelo bem estar do menor e não deixe faltar. Seu advogado poderá requerer uma avaliação psicológica do menor para verificar a alienação parental. Converse com o profissional que te acompanha, ele saberá os detalhes e qual menor remédio jurídico para seu caso.

Muito obrigado Anne Torres por dedicar o seu tempo para responder a minha pergunta!