CÃIMBRA DO ESCRIVÃO
Fui diagnosticada sendo portadora de caimbra do escrivão, doença neorológica que progressivamente vai diminuindo a minha capacidade de escrever. O médico em que faço tratamento fez um relatório pedindo minha aposentadoria por invalidez, visto que esta doença não tem cura, porém os médico da perícia não conhecem esta doença e não me aposentam. Como posso contestar a decisão de médicos perítos. Alguém pode me ajudar?
Renata Santos da Cunha... Eu já me encontrava em desespero quando me falaram dessa doença, caimbra do escrivão, que tenho desde quando me fomei em engenharia em 1991...me lembro que naquela época eu consegui também me formar com muita dificuldade nos últimos anos...quando vc mensionou que tinha um certo receio em quando vc era convidada para certos eventos onde precisaria de escrever ao publico isso bate comigo, eu não consigo nem segurar a caneta direito procuro muitas vezes me esconder para que eu possa fazer qualquer garrancho, pois o braço e a mão endurece ao ponto de não conseguir fazer nem um ponto no papel. Algumas pessoas me orientaram para que eu pudesse treinar a escrita com a mão esquerda, foi quando eu encontrei outra dificuldade...quando eu ia escrever a mão direita começava a tremer impedindo que a esquerda escrevesse. Graças a Deus que hoje encontrei pessoas que tambem como eu podem mi ajudar...não faço concurso, pois nunca se enquadra com o meu perfil...me ajudem, me orientem eu preciso de vcs. Obrigado, Sampaio.
Maristela,tenho lido tudo que escreve e quero que me ajude descobri que tenho a sindrome do escrivão,sou professora de portugues na rede publica da secretaria de educação,fui diagnosticada a partir da eletromiografia(Choques) e pelo ortopedista e neurologista.Sofro muito e chego a chorar em sala de aula pois não consigo escrever a letra é horrível e a dor pela força que faço é grande~.Não quero parar de trabalhar só queria ser readapitada ,ficar fora de sala de aula pois dentro de sala escrevo muito principalmente pela minha matéria e não sei o que faço,será que posso ser readapitada pelos médicos da junta médica do meu orgão de trabalho e se eles não quiserem o que faço?Me ajude por favor.
Erika
Érica, esta limitação é muito complexa e tira qualquer um do sério. E para quem trabalha com a escrita o sofrimento é muito maior. É Importante saber que sintomas e que nivel está o teu comprometimento. No meu blog tem algumas matérias sobre a cãimbra do escritor. Talvez te ajude em algo. O blog é: divanicio.wordpress.com
Parabéns pelas suas colocações. É muito mais importante para o Ser Humano tentar conviver com as suas mazelas, enfrentando-as com heroísmo e determinação do que pleitear aposentadorias que nem sempre são reconhecidamente legais e que vão afundar mais ainda o seu Ego num poço de desiluzões. Por não ser uma tarefa fácil, é muito útil a ajuda de grupos que já venceram ou estão tentando vencer as agruras dos seus destinos. Isto obedece a um dito popular: "A UNIÃO FAZ A FORÇA". Dr. Paulo de Tarso (Jurisperito Médico).
Bom dia a todos! Meu marido é portador de câimbra do escrivão e prestou concurso público, ficando em 9º lugar dentre os portadores de deficiência (são quinze vagas), mas corre o risco de não tomar posse, já que recebeu mensagem bastante vaga da organizadora informando que não foi considerado deficiente. Ele pretende recorrer, mas não sei como; procuramos alguns médicos na tentativa de que algum deles o acompanhe a junta que analisará seu recurso, esclarecendo o que vem a ser essa doença, mas não conseguimos ninguém que o atendesse. Vocês tem algum caminho para indicar? Pode me ajudar? Muito obrigada!!
Patricia, o Sindicato a que seu marido estava ligado quando desenvolveu essa enfermidade pode oferecer serviço médico do trabalho, seu marido pode conseguir que o médico identifique a doença e emita laudo confirmando sua deficiência. Seu marido por acaso ficou em benefício previdenciário???
O histórico médico nesta hora é essencial. É imprescindível que haja o reconhecimento pelo INSS da deficiência, de outra forma terão uma árdua luta na justiça.
Boa tarde. Tomei a liberdade de participar do fórum, uma vez que também tive o diagnóstico da distonia focal (cãimbra do escrivão) há vários anos. Gostaria de dividir com você, Carolina Luz, especialmente, a minha experiência, que creio possa ajudá-la. O meu diagnóstico foi dado, após meses e uma série de exames que, por sorte, afastaram patologias consideradas mais severas. Assim como você, eu estava no quarto ano da faculdade de Direito e tinha acabado de iniciar meu estágio concursado para a Magistratura. Não foi fácil, mas hoje posso dizer que, com muitas provas orais e algumas escritas, consegui me formar em tempo normal, passei na OAB (na segunda tentativa), poucos meses depois, já que a dificuldade para escrever e uma má opção por ser prolixa demais me atrapalharam na primeira vez, logo após a formatura. Aconselho que, para a OAB, prepare-se bem, descanse e tente fazer uma prova o mais objetiva possível. Eu também fiz o tratamento com botox por cerca de dois anos, que acarretavam uma certa paralisia por um tempo na mão e no braço. Depois, tudo voltou ao normal. Sou canhota e nunca deixei de ser. Enfim, advoguei por mais de 13 anos, fiz uma série de cursos de extensão e pós graduação, me especializei e, agora, resolvi mudar de área e voltei aos concursos públicos, na concorrência normal, já que, felizmente, quase não tenho mais sintomas nem crises. Faço esportes, dirijo e levo uma vida totalmente normal. Procuro não me cansar excessivamente, embora seja impossível às vezes, ainda mais em dias de concurso. Acredite, você vai conseguir fazer o mesmo e fará uma brilhante carreira jurídica. Conselho: dose seu stress e, ao lado do tratamento, pratique ioga, meditação e acupuntura, quando tiver chance. A mim, me ajudou imensamente. Boa sorte e desejo melhoras a você e felicidades a todos. Uma hora, tudo dá certo!
Ola amigos , também fui diagnostica de forma verbal por essa doença. Segundo o médico especialista em mão e punho, para essa doença não existe exames comprobatórios, a não ser a visão clinica do especialista no ato da escrita. É lamentável, mas assim como não existe exames para o diagnóstico, em contrapartida também não existe cura, mas paliativos que podem ter efeitos colaterais , cujos ônus são maiores que os bônus. No meu caso especifico , a situação se torna um pouco pior, visto que sou professora de Biologia e estou na ativa, e durante o desenvolver do meu trabalho , dependo de alunos em sala para registrar algumas anotações, em casa dependo de filhos para o preenchimento de diários, visto que tem que ser letras bem pequenas , e no nosso caso, quanto menor a letra e curvas maior as dificuldades. E quanto tento a dor e insuportável, e o resultado são garranchos , com formas bizarras. Termo que ouvir de um profissional em umas das muitas consultas que fui.Lamento quer tenhamos sido privilegiados por essa doenças. Mas devemos lembrar e agradecer a Deus , pois poderíamos estar lutando por um câncer da vida.Abraços.