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Boa tarde, meu marido tem 3 filhos com sua ex 7,12 e 16 anos. 2 deles vieram morar com a gente em 2012. em dezembro de 2016 o de 12 anos foi passar férias com ela e não voltou mais, ela não deu nem satisfação de nada pra ele só pediu que ele mandasse o restante das coisas dele pra casa dela. Em novembro do ano passado ela ligou pra o meu esposo dizendo que não estava mais aguentando o filho, pois ele estava muito desobediente e fazendo outras coisas erradas. Meu esposo então pediu que ela mandasse ele pra passar 2 meses que seriam as férias para que ele podesse conversar com o menino. Só que quando chegou o dia do filho ir embora ela não quis mais aceita-lo, inventou desculpas dizendo que nao tinha condições de cria-lo porque trabalha, e que tinha medo dele voltar a aprontar por lá. Mas agora meu esposo quer que ele volte, já que ela fez tanta questão de levá-lo embora a primeira vez sem nem avisar nada. Ela disse que se ele nao quisesse criar o filho ela ia procurar o juizado de menor pra obrigar ele a criar o filho. O que vcs me orientam para que eu possa ajudar meu marido?

Respostas

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    Angela Cristina Barbosa de Matos Bauru/SP 0000000/SP Sexta, 23 de fevereiro de 2018, 16h35min

    A obrigação de criar e educar é de ambos os pais. O amor não tem como obrigar, mas educar e criar é dever e dever de ambos os pais. O conselho que posso dar seria a de que seu esposo procurasse se entender com a genitora e dividir as obrigações, entre os filhos, as vezes a figura paterna em um filho adolescente é essencial. Se o menino está dando problema, seria bom ambos conversarem sobre a responsabilidade dos dois, pois esse jogo de empurra vai prejudicar e muito a educação desse menino e poderão ter no futuro um adolescente, ou adulto , problemático, e quem vai chorar depois, quem vai cobrar de quem a culpa, se estão empurrando o menino para o outro. Seu esposo se quiser pode ficar com a responsabilidade e processá-la por abandono afetivo, ou vice e versa. Quando não existe amor o dinheiro fala mais alto. Filhos crescem e dão trabalho, o melhor a fazer é cada um arcar o seu papel, se não houver acordo quanto a isso, então que procurem a justiça e deixem o juiz decidir a responsabilidade de cada um.

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