Olá, Tenho alguma dificuldade no início da profissão. Tenho plena noção de quanto cobrar por cada causa que vem ao meu encontro, mas no momento passo por um embate: como sou novo, por vezes me chamam em empresas para "conversar" sobre uma possível parceria. Ocorre que nestas conversas o que acaba por acontecer é que o proprietário da empresa na verdade usa da conversa para sanar dúvidas sobre seu negócio, muitas vezes sequer contratando qualquer serviço ou ficando na promessa de que "indicará meus serviços a seus colaboradores". Isto é, em síntese, presto assessoria por consulta gratuita. Por um lado, é vantajoso para mostrar capacidade técnica, visto que como seu novo advogado não tenho leque de clientela. Por outro, me sinto enganado pelo ardil ato de ser chamado para conversar sobre parcerias e na verdade ser arremessado direto em problemas práticos da empresa, sob pena de, caso não responsa os questionamentos, ser tido como incapaz de resolvê-los e, quando os respondo, sou dispensado. Percebo que é na verdade um subterfúgio bastante usado. Que solução os colegas empregam ou empregariam em situações semelhantes?

Respostas

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    Marcel Munhoz Garibaldi

    Marcel Munhoz Garibaldi Salvador/BA 49185/BA Terça, 13 de março de 2018, 10h17min

    Deixe claro que a reunião será para tratar, exclusivamente, da questão comercial / parceria.

    Que durante a reunião não adentrará em questões jurídicas, análise de casos - sejam concretos ou hipotéticos - e caso o cliente opte por aproveitar o encontro para tratar de questões jurídicas, será cobrado pela Consulta (salvo se celebrado o contrato naquele instante).

    Deixe pré informado tudo isso.
    Caso o cliente opte por manter a reunião já saberá das condições.
    E caberá a você, como profissional avaliar os riscos e se impor, se negando a responder, ou cobrando pela consulta.

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