Descobri que uma senhorinha aposentada ,entrega toda a sua aposentadoria e mais a pensão por morte de seu esposo , ( pai de seu único filho) para ele ,o filho ,por sentir pena de suas condições financeiras .Ele é maior, casado e pai de 3 filhos pequenos,além de algums agregados...o grave disso tudo é que faltam a essa mãe de 80 anos, coisas necessárias para viver, e que ela abdica para que os netos estudem em bons colégios, e viajem com os pais desfrutando de lazer,enquanto ela fica aos cuidados e em casa de parentes próximos. Vejo muitos absurdos .Lhe falta alimento de qualidade,assistência médica e alguém pra lhe ajudar nas tarefas já que muitas vezes se encontra sozinha em sua casa. . Ela me faz queixas e no momento se encontra deprimida,mas disse que não abre mão de ajudar esse filho. Se encontra surda , e o filho nada faz para comprar seu aparelho.Este caso pode ser denunciado, já que o abuso econômico é pela própria vontade dela?

Respostas

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    H

    Hen_BH Terça, 20 de março de 2018, 10h32min Editado

    Se a senhora é lúcida e entrega o dinheiro por livre e espontânea vontade, seja por pena, solidariedade ou outro motivo "nobre", não há que falar em abuso e muito menos em denúncia.

    Qualquer pessoa maior e capaz - independente da idade - pode fazer com os seus bens o que melhor lhe aprouver, ainda que isso signifique reduzi-la ao estado de penúria que você afirma. Se não há nenhum tipo de coação, seja física ou moral, nada há que impeça que ela se desfaça dos bens. Aliás, a história nos mostra exemplos de pessoas que deram tudo o que tinham aos necessitados.

    "Ela me faz queixas e no momento se encontra deprimida, mas disse que não abre mão de ajudar esse filho."

    Então não há motivos para queixas! As coisas seguem exatamente no sentido de onde elas devem estar!

    Se ela sente pena do "pobrezinho" do filho, e como mãe entende que o "coitadinho" necessita mais do dinheiro que ela, o que há de se fazer? Onde está o "abuso"? Afinal de contas, pode ser que ela entenda que é "dever" de uma mãe sacrificar-se a todo custo pelo "bem estar" daquele ser tão "especial" com o qual ela foi "presenteada".

    Ela, enquanto pessoa maior e capaz, fez uma escolha entre a própria dignidade e o "bem-estar" do filho. E toda escolha traz consequências. Não se fazem omeletes sem quebrar os ovos. Cabe a ela escolher entre manter os ovos na cesta ou esmigalhá-los dentro da frigideira quente.

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