Olá. Preciso de ajudar de vocês para esclarecer algumas dúvidas sobre o que estou vivendo.

Tenho um filho de 1 ano com minha ex noiva. Quando engravidou, ela disse que ia pra cidade dela (700km de BH) para cuidar da saúde mental dela para que ela estivesse apta a receber nosso fillho quando este nascesse (tenho a msg de whatsapp com essa fala dela), mas ainda estávamos juntos. Um mês depois, sem dar explicações, ela passou a me ignorar e passei toda a gravidez sem notícias dela e da gravidez. Meses depois, descobri (fui intimado para prestar depoimento) que ela foi até a delegacia da cidade dela e fez diversas acusações falsas contra mim (ameaças, perseguição, etc), sendo que eu nem ia na cidade dela. Antes de nos separarmos, em conversa com a psicóloga que a atendia, a psicóloga me orientou a não ficar com ela pois ela tinha um distúrbio que não tem cura e que por isso ela não pararia de fazer acusações contra mim. Meu filho nasceu, e ela não me informou. Registrou ele sem me falar nada, e quando meu pai ligou para tentar notícias, o pai dela atendeu a ligação, consultou ela e ela não deixou ele contar que meu filho ja havia nascido. Eu, desconfiado que meu filho ja poderia ter nascido pelo tempo, liguei no cartório de registro civil e descobri que tinham 20 dias que meu filho havia nascido! Só então ela aceitou que eu o registrasse. Depois que registrei meu filho, ela retirou as medidas protetivas. Hoje, o inquérito para investigar as acusações falsas dela foi arquivado por total ausência de provas, como não poderia deixar de ser, afinal nunca fiz nada contra ela. Porem ela pediu nova medida protetiva alegando perseguição, e o ministério público opinou contra a concessão das medidas protetivas, pois eu provei que não houve perseguição (apresentei relato dela dizendo que não houve crime algum), porem mesmo assim o juiz concedeu a medida. Hoje temo ir visitar meu filho e ela me acusar de quebrar a medida, ai serei preso para depois me explicar. Conversei novamente com uma psicóloga que a atendia, e ela me falou sobre alguns transtornos mentais que poderiam explicar o comportamento de minha ex. Então descobri que ela apresante vários sintomas do transtorno de personalidade paranoide e transtorno delirante persecutório. Mostrei exemplos de comportamentos dela (em conversas de whatsapp) para um médico psiquiatra e ele disse que realmente são sinais desses transtornos, porém era necessário avaliar ela para dar diagnóstico. Ela tb apresenta sinais de transtorno delirante persecutório, que tem como característica, procurar autoridades para fazer denúncias de perseguição, ameaça, etc... Ela já fez 5 acusações de perseguição contra mim (isso pq moro a 700km de distancia dela e só vou lá a cada 45 dias pra ver meu filho). Alem disso tudo, ela por diversas vezes coloca meu filho em risco, andando de carro com ele sem cadeirinha, até mesmo no banco da frente do veículo (tenho vários videos para comprovar). O médico psiquiatra disse que caso ela tenha algum transtorno, isso traz riscos para meu filho, risco até mesmo dele desenvolver transtornos mentais. Devido a tudo isso que passei, acabei perdendo o emprego, pois fiquei bastante abalado com tudo que aconteceu. Porém, mesmo desempregado, desde que registrei meu filho, dou a ela 600 reais por mês e pago o plano de saúde do meu filho. Ela entrou com uma ação de guarda do meu filho, pedindo um salário mínimo de pensão, guarda unilateral, que eu só possa pernoitar com meu filho após 5 anos de idade, entre outras coisas. Alegou que tenho transtorno de humor e pediu estudo psicosocial. Ela vive tentando denegrir minha imagem. Anexou boletim de ocorrência que ela fez quando me denunciou na polícia, lembrando que o inquérito foi arquivado por não haver nenhuma prova das acusações que ela fez. Enfim, ela da todos os sinais de ter problemas sérios, colocando minha liberdade em risco com acusações falsas recorrentes, e tb meu filho por ser irresponsável e desequilibrada. Como ficaria a cabeça de uma criança crescendo com uma mãe que vive acusando falsamente o pai de crimes?

Quais a chances de que eu consiga a guarda unilateral do meu filho? Pelo que pesquisei, 90% dos casos a guarda fica com a mãe. A falta de emprego me impediria de conseguir a guarda? Apesar de estar desempregado, tenho minhas reservas financeiras, tanto que dou a ela 600 reais e pago o plano de saúde de meu filho desde que o registrei. Ela mora com os pais, e eu tb moro com os meus, temos casa própria, tenho reservas financeiras para me manter tranquilamente por dois anos (mas vou conseguir emprego antes). Sou engenheiro mecânico, não entendo nada de direito. E pelo que vejo, a guarda sempre fica com a mulher. Não gostaria de gastar tempo, energia e dinheiro se as chances são mínimas.

Respostas

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    M

    Milton Levy de Souza 273563/SP Quinta, 31 de maio de 2018, 16h17min

    Sr. Lucas Campos;

    Contrate um advogado particular, ou recorra a DEFENSORIA PÚBLICA.

    Pelo relato e as provas que o senhor possui (inclusive vídeos e sons), há possibilidade de sair-se exitoso.

    Logo, procure seus direitos.

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    ?

    Desconhecido Sexta, 01 de junho de 2018, 13h37min

    Obrigado pela resposta Milton.

    Hoje tenho dúvidas se o juiz concordaria em determinar que ela seja avaliada por um psiquiatra. Também, tenho dúvidas sobre as chances de se conseguir a guarda unilateral, ou pelo menos a alternada como forma de propiciar vinculo afetivo entre eu e meu filho, uma vez que a mãe não permite que esse vínculo seja estabelecido.
    Gostaria de saber se há casos semelhantes onde o pai conseguiu se ver livre dessa situação.
    O fato dela mentir e pedir medidas protetivas me acusando de perseguição (o MP pediu indeferimento das medidas), e usar os BOs do inquérito (arquivado por falta de provas) no processo de guarda pode ser considerado alienação parental? Não entendo a lógica que a fez apresentar BO da vara criminal contra mim na vara familiar, a não ser a intenção de obter algum tipo de vantagem (me difamar, queimar meu filme) com isso, a fim de conseguir a guarda de nosso filho, portanto, pra mim seria alienação parental. Ela fez acusação falsa de perseguição contra mim, isso me impedirá de participar do aniversário de um ano do meu filho no próximo mês, aniversário que contribuí financeiramente, e que meses atrás ela dizia fazer questão da minha presença e de minha família no aniversário, apresentou BO de inquérito policial da vara criminal na vara familiar para de difamar, e esse inquérito encontra-se hj arquivado por total ausência de provas... Meu filho nasceu e ela omitiu essa informação de mim, sendo que eu que descobri que ele havia nascido, enfim... muito cansativo e desgastante passar por essa situação. Já cheguei até em pensar em desistir do meu filho e não ter contato com ele mais para escapar das acusações paranoicas dela, mas não consigo ficar longe do meu filho, e ele também não tem culpa do desequilíbrio da mãe.
    Essas atitudes podem ser consideradas alienação parental?
    Há casos semelhantes onde o pai conseguiu êxito? Ou seria praticamente impossível conseguir a guarda?

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    Diego Henrique Melo Terça, 07 de dezembro de 2021, 4h46min

    Estou passando por algo similar e até pior. Minha ex tentou diversas vezes se matar, ficou internada com transtorno dissociativo e amnésia dissociativa. No mesmo internamento conta também o uso de drogas. Varias vezes durante o casamento ela abandonou o tratamento e vivia nas drogas. Sempre que eu questionei para ela não usar, ela mentia dizendo que eu fazia abuso psicológico, que eu não a deixava ser livre. Ela chegava 4h da manhã todos os fins de semana bêbada e drogada, e eu cuidando do meu filho que hoje tem 3 anos. Ela me pediu para mudarmos para perto da mãe sob alegação de tratamento para meu filho que possue fenda palatina, devido ao uso de drogas. Passado uns anos em que vivi nessa corda bamba de brigas por conta das drogas e aceitar para ela não ter crises, eu cansei, pois ela tentou uma overdose do lado do meu filho e ficou me acusando até de deixar ela passar fome, só por não aceitar as drogas e que ela abandonasse o tratamento. Tem 4 meses que pedi o divórcio e minha vida virou um inferno. Ela está na casa da mãe, até a audiência temos guarda compartilhada e residência alternada. Ela já exigiu tudo do meu filho que estava comigo, desde roupas, calçados, brinquedos e documentos, me ameaçou de morte, 2 vezes se negou a levar meu filho em hospital e em uma dessas fez uma denuncia falsa dizendo que eu não levei meu filho. Me fazia levar e buscar ele nos dias dela com ele alegando não ter dinheiro para um taxi, mas sai do trabalho para ir em boca de fumo de taxi e o padrasto sempre tem o carro do cunhado. Me acusou de várias coisas falsas, sendo que eu fico com meu filho até nos dias dela, pois ela sempre está "cansada do trabalho" o que vi que era mentira, pois ao sair com meu filho a vimos diversas vezes em grupos usando drogas. Eu acabei tendo de fazer denuncia no conselho tutelar pois a vida do meu filho ficou em risco. A mãe dela tem depressão e é totalmente passiva e faz a vontade dela. Ela pelo relatório médico é proibida até de sair sozinha. Agora vejo meu filho no meio disso, diversas acusações falsa que até então estou provando o contrário. Meu filho já veio com hematomas. E mesmo mostrando tudo ao conselho tutelar e pedindo para que o juiz solicite o relatório médico dela, tudo aparentemente está contra mim. Não posso permitir que algo ruim aconteça novamente ao meu filho. Ela está descontrolada e frequentemente drogada e ela usa meu filho para me atingir. Só quero que a justiça seja feita realmente e que meu filho fique saudável e seguro. Nunca vou se quer tentar impedir o relacionamento entre eles, mas para o bem dele, eu preciso da guarda, pois não é seguro para ele nem de uma forma física mas também mental e emocional.