Fui ameaçada por um colega de trabalho.Ele falou que só não meteu a mão na minha cara porque sou mulher,e disse tb que ainda ia fazer isso,que se e mulher mesmo,porque no caso sou homosexual lésbica. Falei com meu patrão sobre o ocorrido e ele não tomou providências nem uma,então cheguei nele e falei que não ia trabalhar mais com esse colega,sai do trabalho. O que devo fazer?

Respostas

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    Bruno Ebert

    Bruno Ebert 393.177/SP Segunda, 17 de setembro de 2018, 0h45min Editado

    Você pode processá-lo pelo crime de ameaça.

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    ?

    Desconhecido Segunda, 17 de setembro de 2018, 17h41min

    Obrigado,vou ver se processo ele??

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    P

    pensador Segunda, 17 de setembro de 2018, 19h15min

    Discordo do conteúdo e do método do prezado colega.
    Prezada consulente, no caso em questão não vislumbro a figura da ameaça, e ainda mais tormentosa seria a questão probatória.
    O melhor seria refletir com calma e averiguar as demais questões como a trabalhista por exemplo.
    Saudações cordiais,

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    Bruno Ebert

    Bruno Ebert 393.177/SP Terça, 18 de setembro de 2018, 0h23min Editado

    Caro colega, vejamos: "Ele falou que só não meteu a mão na minha cara porque sou mulher,e disse tb que ainda ia fazer isso". Esse relato obviamente configura ameaça. A questão probatória é outra história. Claro que é preciso provar os fatos alegados. Isso pode ser feito através dos colegas de trabalho, por exemplo, que podem servir como testemunhas. Se não houver como provar, é melhor não processar.

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    F

    fauve Terça, 18 de setembro de 2018, 6h46min

    Mude de emprego.

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    P

    pensador Terça, 18 de setembro de 2018, 10h19min

    Prezado,
    Mesmo havendo testemunhas, não percebo a configuração do tipo penal, vejamos:
    Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:

    Vejam bem, a ameaça deve ser de mal injusto e grave. Discussões se aproximam mais da injúria do que da ameaça. Necessário a consulente relatar em qual situação se deram os fato, da maneira relatada parece algo próximo de uma discussão. O outro ponto é acerca da gravidade do mal, dizer que irá dar um soco em alguém jamais iria configurar um crime de ameaça.
    Salvo melhor juizo,

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    Bruno Ebert

    Bruno Ebert 393.177/SP Terça, 18 de setembro de 2018, 18h54min Editado

    Pensador, respeito seu posicionamento.

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    fauve Terça, 18 de setembro de 2018, 19h22min

    Bruno agradeço sua preocupação mas não tenho nenhum problema pessoal. Quase não respondo aos "demais colegas" e quando o faço é ao ISS// ou ao Hen_BH perguntando algo. E já teclei, com todo respeito, com Dr. Marcel.

    E sou tão "boazinha" que nem ao menos denuncio aos moderadores os participantes que, violando as regras do fórum, tentam captar clientes por aqui. E também não vou te denunciar; se os moderadores do fórum "puxarem sua orelha" por essa ofensa gratuita tenha certeza que não fui eu.

    E realmente não passo a mão na cabeça de ninguém. Neste caso específico a consultante nos pergunta o que deve fazer e é dela a sugestão de mudar de emprego. O que você acha que ela deve fazer? Insistir na briga até que a ameaça seja concretizada?

    Grande abraço

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    Bruno Ebert

    Bruno Ebert 393.177/SP Terça, 18 de setembro de 2018, 19h30min

    Fauve, me desculpe. Interpretei completamente errado seu comentário. Pensei que ele se referia a mim e não a consultante. Mil desculpas.

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    F

    fauve Terça, 18 de setembro de 2018, 20h01min

    Tudo bem, fica frio.

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