O direito de ir vir de funcionário para resolver problema particular

Espera lá... deixe ver se entendi... você quer que a empresa seja obrigada a garantir o "direito de ir e vir" de sua esposa para resolver problemas particulares em horário de expediente?? É isso mesmo??

A empresa não tem a mínima obrigação de liberar os empregados, em horário de expediente, para que resolvam problemas particulares, nem mesmo havendo aviso com antecedência. A empresa necessita dos empregados durante o expediente para que realizem as atividades pelas quais ela (empresa) paga o salário deles.

Problemas com escola e médico de filhos devem ser resolvidos pelos pais, quem devem ser organizar para resolvê-los fora do horário de trabalho, não podendo jogar a responsabilidade para o "colo" do empregador. Sua esposa e você podem ser organizar para resolver tais problemas, principalmente quanto a reuniões escolares, nos respectivos horários de almoço. Conversem com a direção da escola para ver ser é possível (não há obrigação, entretanto) que as informações da vida escolar de seu filho sejam repassada em horário pré agendado.

Se todos os empregados que têm filhos (e certamente a maioria tem) resolverem sair, cada um, em horário que lhes convenha, devido a tais interesses particulares, a empresa será o caos. A lei só garante o direito de falta ao trabalho por um dia, por ano, para acompanhar filho menor de 6 anos em consultas médicas. Nada de reuniões escolares nem buscá-los na escola.

As únicas saídas em horário de expediente, nesse caso, que possui amparo legal, são as decorrentes de imposição judicial, pelo tempo estritamente necessário da presença em juízo, podendo o responsável da empresa sofrer sanções se impedir a saída do funcionário.

"...eu como marido poderia fazer essa denuncia junto ao órgão competente ou só ela..."

Vocês dois podem denunciar.

E eu começaria denunciando a situação ao RH da empresa. Alegaria que embora sua esposa esteja fazendo um grande favor ao prestar seus serviços a ela (empresa), é um absurdo que, em um período em que as empresas estejam enfrentando grande dificuldade de encontrar pessoas para trabalhar, face à sobra de vagas de emprego no mercado, ela (a empresa), mesmo sob o iminente risco de não encontrar outro empregado para substituir sua esposa, teima em não garantir o "direito de ir e vir" dela para comparecer a reuniões escolares e buscar o filho no fim do dia.

É cada um que aparece!

ho?

Isso é um absurdo mesmo! E ainda garanto que a empresa paga no quinto dia útil, quando deveria mesmo era pagar 2 sálários todo o mês pra ela.

Tá então quer dizer que as pessoas têm que filho não pode ir na reunião do filho ou verificar algo na escola, primeiramente todas as escolas nível Brasil estão fechada nos finais de semana, outra coisa o funcionário tem direito sim de resolver problemas particulares até porque criança não tem como resolver, absurdo o que tem que ler aí acima ... ridículo isso ... eu como empregador Libero sim meus funcionários para resolver seus problemas pelo menos duas vezes no mês ... por isso que esse Brasil tá um lixo ...

Problema seu se vc libera. Outras empresas não liberam.

Isso é uma escolha sua. Se quiser pagar aos seus emprgados para fiacrem em casa dormindo, é um direito que lhe assiste.

Pode até doar a empresa a eles se assim desejar, que não haverá empecilhos legais.

Seja um ato motivado pela filantropia ou outro motivo nobre (ou não), ele se limita a você e a seu patrimônio.

Mas não pode pretender que todos os empregadores sejam obrigados a agir do mesmo modo, e menos ainda criticá-los por não o fazerem.

"Tá então quer dizer que as pessoas têm que filho não pode ir na reunião do filho ou verificar algo na escola"

Se você sabe minimamente interpretar um texto, verá que em momento algum isso foi dito.

As pessoas podem (e devem) participar da vida escolar dos filhos. O que não podem é pretender que o empregador arque com os ônus desse direito.

Se os empregados precisam acompanhar a vida escolar dos filhos, que revezem entre si (a cada reunião, um dos dois vai), organizando-se e negociando com os respectivos empregadores a compensação de horários para que possam ir às reuniões.

Porque é que nao vejo nenhum consulente aqui propondo isso? "Perder" parte das ferias (leia-se tirá-las para resolver problemas desse tipo) ninguém parece querer...mas querer que o empregador fique sem o empregado em determinado dia, por conta de questões pessoais, e ainda pagando o salário dia, aí pode.

"por isso que esse Brasil tá um lixo ..."

Ele ainda está longe disso. O problema é que alguns não o valorizam, e acham que têm direitos de mais e deveres de menos.

Henrique Jorge já que você é um empregador que libera seus funcionários dois dias por mês para tratar de assuntos particulares estenda esse benefício a você mesmo e saia para resolver os problemas de seus filhos.

Tá aí uma coisa que sempre fiquei triste, eu moro sozinho, n tenho amigos perto e minha namorada tbm trabalha, não tenho nenhum tempo pra resolver meus assuntos pessoais em horário comercial. Por exemplo com minha moto, quando preciso fazer manutenção é uma luta pra achar um mecânico no horário de almoço, não tenho ninguém pra levar pra mim.

Tem a possibilidade de ser autonomo e ai vc faz seu horario suas folgas e suas ferias

Pois é Flavio. Não é razoável esperar que o empresariado banque o dia do funcionário também para arrumar motos.

Na boa...a questão da moto chega a ser ridicula...qualquer oficina que se preza busca e entrega o veiculo na casa no trabalho...daqui a pouco vão reclamar que não tem tempo para ir na loterica jogar na mega....