Deveres do pai que despreza a existência da filha.
Tenho uma filha e desde que soube da gravidez, não tive o apoio do pai. Mesmo assim levei a gestação a frente e assumi tudo sozinha. Ele registrou porque travei uma guerra com ele para que ele fizesse isso. Achei que depois de um tempo ele mudaria de atitude, seria um bom pai, afinal ele é livre e desempedido, vida financeira estabilizada e ela é a sua única filha. Só que ela já tem 2 anos, e agora me cobra a presença do pai, sente falta. E preciso saber como agir, afinal não é obrigado que nehum pai dê atenção a um filho (ou é?)e quero também exigir os direitos materiais; ele colocou-a com dependente no plano de saúde (porque briguei muito por isso) e manda uma ajuda financeira insignifivante, também porque eu muito briguei. Preciso de um auxilio para resolução o mais amigável possível. Quero criar um laço afetivo entre eles. Que já tentei várias vezes, levando-a para vê-lo e ele sempre agia como um pai apaixonado, mas, nunca dispensou mais de uma hora do seu tempo para ficar com ela e não a procura de jeito nenhum. Desde já agradeço.
Bom,
juridicamente não há como forçar o pai a amar a filha ou visitá-la. Não há como obrigar que ele se interesse por ela.
O que se pode obrigar é que dê o auxílio material.
Se o que ele paga é insignificante, para não haver brigas, pode tentar conversar com ele melhor, etc. Se não resolver, pode entrar com uma ação de alimentos contra ele.
EM relação ao que foi escrito acima, não há como obrigar o pai a se interessar pela filha, há apenas como obrigá-lo a lhe dar auxílio material. Mas, se na separação consensual foi acordado que o pai ficaria com a filha dois finais de semana por mês, além de feriados intercalados e metado do período de férias escolares. Existe, juridicamente, meios de obrigá-lo a cumprir o que foi acordado?