A presente discussão, tem intuíto de trazer a público uma reflexão sobre a moral e ética aliada aos bons costumes de sociedade que não mais deposita uma pré confiança como antes. Os advogados, estudantes de direito gozavam de grande reconhecimento da sociedade, considerados até mesmo como sábios na antiguidade.

Sabemos que isso não se deu de forma gratuita, vemos todos os dias nos noticiários estes profissionais envolvidos em crimes de falsificação, estelionato, concurssão, etc, crimes, que geralmente são cometidos pela ganância de ganhar dinheiro. Profissionais, que outrora faziam parte da elite intelectual de nosso país.

Pessoas que estudam o Direito, valham-se de seus conhecimentos, conhecem os trâmites legais e usam isso tudo para burlar as leis, para em alguns casos livrar-se de serem enquadrados em crimes.

É, óbviamente isso não acontece só no Direito.

Quem trabalha na área Policial, sabe! Portanto, pergunto.

"Quem de voçês (policiais), já viu algum médico depondo contra ou apenas apontando em laudo um erro cometido por outro médico?"

Eu particularmente não conheço.

Tem até um ditado no meio jurídico que considero um pouco maldoso, mas com um fundo de verdade, que diz:

" O médico quando erra, enterra a prova, e no caso do Advogado este erro fica estampado no processo".

É, lamentável, que nos anos atuais isso é comum.

A Ética, cadeira obrigatória nas falculdades de direito, muitas vezes é entre as últimas disciplinas ministradas. Estreitada no seu conteúdo como apenas uma disciplina, ou seja, uma cadeira, onde abre-se o Código de Ética da OAB e muitas vezes sendo considerado um absurdo o seu conteúdo por parte daqueles que subversivamente à contestam.

Hoje, percebo a desconfiança das pessoas com os estudantes de direito e advogados, de forma clara, quando estes presumem esta dita desconfiança por atuarem na área jurídica.

Estou convicto de que este descrédito se dá pela certeza de impunidade, que já faz parte de uma cultura ética que se encontra aos pedaços.

Como dizia um grande pensador "Querem destruir um povo, comecem destruindo a sua cultura".

Suplicamos, as Ordens dos Advogados do Brasil, que ponham de lado este espiríto paternalista e tomem providências sérias de expulsão para aqueles que praticam crimes e atos imorais, que está acabando com a reputação dos Estudantes e Advogados sérios e éticos.

Respostas

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    FLÁVIO M. FONSECA Sábado, 05 de julho de 2008, 22h16min

    Não vamos generalizar, pois em todas as profissões existem pessoas com tendências criminosas ou prestes a cometer delitos em determinadas situações, inerentes à pessoa humana, existem diversos motivos, genéticos, psico , e fatores ambientais.
    Em relação a Moral, a cada ser humano é distinta e impossível de dizer que os estudantes e os advogados estão sem ela, pelo contrário, no estado democrático de direito é perceptível que todos os envolvidos em práticas delituosas são responsabilizados, sendo advogado, médico, engenheiro, ou qualquer que seja o profissional envolvido!
    Temos de analisar o geral e não casos isolados, como de costume ocorre na atualidade. Na sociedade brasileira falta a iniciativa em protestar por falta de novas legislações que não aparecem a décadas! Onde não devemos ter confiança? Precisamos de reformas políticas, tributária e prisional!

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    SANDER FARIAS ZEFERINO Domingo, 06 de julho de 2008, 2h32min

    Nobres estudantes, colegas e advogados.

    Ridículo é sermos indiferentes com esta questão, crimes são inerentes ao ser humano, perfeito, imperfeito é não questionar e nos mantermos inertes a reflexão.

    E se for possível aos senhores, entrem no site G1- da globo e vejam voçês mesmos, do que estou falando, quando olharem a reportagem da estudante de direito que foi condenada, por fazer parte de uma quadrilha, atenham-se nas reportagens anteriores e vejam que as chamadas, dizem que é uma estudante de direito em todas, ou seja, para sensacionalizar eles chamam pela ocupação, não mais pelo crime.

    Isso sim, é um absurdo. É a difamação pública da classe de estudantes e futuros operadores do direito, as faculdades, as ordens dos advogados, teriam de tomar providências.

    Infelizmente, o que fica no descrédito é o próprio direito.

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