Boa tarde! Eu crio a filha da minha companheira desde os 3 meses de idade, peguei amor de filha por ela e ela de pai por mim. A intenção era tentar tirar o sobre nome do pai biológico e por o meu sobrenome que sempre fui eu que supri todas as necessidades da minha filha. Só que infelizmente o pai biológico entrou na justiça e conseguiu pegar o direito de visita, mas o pai nunca fez nada por ela ele falou pra minha companheira que pegar a criança seria como vingança que não tinha amor por ela. E minha companheira já passou por violência doméstica e ele está com a denúncia de Maria da Penha. Pra resumir como faço pra tirar o direito dele e ficar com essa criança sendo que sou eu o pai afetivo e faço tudo pela minha filha. Me dê um conselho por favor! Obrigado!

Respostas

6

  • 0
    P

    pensador Sexta, 18 de outubro de 2019, 16h05min

    Nada a fazer, é um direito da criança ter contato com o pai biológico. Quanto ao sobrenome pode ingressar com ação de retificação de registro para acrescentar o seu, sem remover o do pai biológico.

  • 0
    F

    fauve Sábado, 19 de outubro de 2019, 5h32min

    Você pode ser pai socioafetivo. Nunca será pai biológico. A medida protetiva da mãe não se estende à criança.

    E o que nós mais vemos por aqui são "ex" que registraram filhos alheios quando a relação parecia um mar de rosas e tentaram mudar de ideia quando a relação azedou.

    Você, como padrasto (que atualmente resolveram dar o nome bonitinho de pai socioafetivo) tem um papel importante na vida da sua enteada. Mas ela é filha de outro. Ele resolveu conviver com a criança. Bom para ele e ótimo para a criança.

  • 0
    Ciganinha Almeida

    Ciganinha Almeida Domingo, 20 de outubro de 2019, 9h34min

    Ótimo pra criança o pai tá pegando com a clara intenção de alienação parental vingança e isso é bom pra quem? Pra criança?

  • 0
    F

    fauve Domingo, 20 de outubro de 2019, 9h49min

    Sim, ótimo para a criança ter a chance de conviver com pai e sua família. O que vai na cabeça do pai eu não vou julgar por informação de terceiro.

  • 0
    P

    pensador Segunda, 21 de outubro de 2019, 11h45min

    Não há como punir a intenção, mas sim a conduta. A opinião da consulente não faz a presunção de verdade. Juiz não tem bola de cristal, é necessário demonstrar o que se alega.
    Por último: não existe alienação parental por antecedência, sem a conduta alienadora. Da forma relatada, parece muito mais que a consulente é quem está alienando a criança ao tentar apagar a memória e tentar impedir o contato da criança com seu pai biológico.
    Agora é tarde para se arrepender daquilo que foi livre para escolher. O plantio é livre, a colheita, compulsória.
    Saudações,

Essa dúvida já foi fechada, você pode criar uma pergunta semelhante.