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Com caso goiano, CNJ começa a discutir uso de arma em audiência

Com caso goiano, CNJ começa a discutir uso de arma em audiência

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Uso de Arma de Fogo por Juiz de Direito e Promotor de Justiça em audiência.

uso de arma em audiência

Com caso goiano, CNJ começa a discutir uso de arma em audiência

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) começou a analisar na terça-feira o recurso administrativo de uma reclamação disciplinar movida pela seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) contra o juiz federal Manoel Pedro Martins de Castro Filho, que realizou uma audiência armado. O ministro corregedor, João Otávio de Noronha, relator, negou recurso da OAB-GO contra o arquivamento da reclamação disciplinar contra o juiz. Ao citar a violência e os perigos pelos quais passam os magistrados, Noronha ponderou que uma sala de audiência é onde os magistrados mais precisariam de uma arma.

Conselheiros pedem vista do processo

Os conselheiros Aloysio Corrêa e Márcio Schiefler acompanharam o voto do relator, sendo que Schiefler pontuou que chegou a realizar uma audiência armado. “Esse tema é cardeal para a magistratura. Praticamente em qualquer fórum do País as pessoas podem entrar no local e dar de cara com o juiz”, disse Schiefler. Já Luciano Frota e André Godinho apontaram ir contra o posicionamento do relator, antes de pedirem vista do processo. “A audiência não é momento nem ambiente de faroeste em que o juiz tenha que portar arma para se defender”, disse Frota.


Autor

  • Advogado Balbino Laurindo

    Sou Advogado desde 1991, inscrito junto a OAB GO sob o numero 11.234, me especializei em Direito Penal e Processual Penal, Direito Agrário e Família. Advogo junto ao STJ, sou familiarizado com o direito internacional, nas áreas de Extradição Cível, Criminal e Política.Atuo nas áreas de legalização de estrangeiros junto ao Ministério da Justiça e Justiça em geral. Sou eternamente VOLUNTÁRIO. pretendo me inscrever junto aos ADVOGADO SEM FRONTEIRAS.

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