A Justiça de São Paulo condenou um casal por ter espancado até a morte a filha Emanuelly Agatha da Silva, de cinco anos, na cidade de Itapetininga. O julgamento durou mais de dez horas, e contou com a presença de sete jurados, que ouviram sete testemunhas, a promotoria de defesa e o advogado de defesa.
O caso
O crime ocorreu no dia 2 de março de 2018. Emanuelly morreu em 2 de março de 2018 após ser internada em um hospital de Sorocaba com marcas de espancamento. Na época, Débora Rolim da Silva e Phelippe Douglas Alves afirmaram que ela teria caído cama.
Entretanto, a versão foi contestada pelos médicos, que afirmaram que as lesões não correspondiam com a versão dos pais. A menina morreu em decorrência de um traumatismo craniano e hemorragia cerebral resultante de várias agressões.
Visão jurídica
Segundo o juiz Alfredo Gehring, que presidiu o julgamento do casal, Phelippe foi condenado a 34 anos, 7 meses e 10 dias em regime fechado, e 10 meses e 14 dias no semiaberto pelos crimes de homicídio doloso quadruplamente qualificado por motivo fútil, cárcere privado, crime de tortura e alteração do local do crime, com qualificadoras de emprego de crueldade e pela vítima ser descendente e mulher.
Já Débora Rolim foi condenada a 23 anos, 11 meses e 4 dias de prisão em regime fechado, e 6 meses em regime semiaberto pelos mesmos crimes. A pena de Phelippe foi maior porque ele é reincidente. A defesa do casal informou que vai recorrer da decisão.
Fonte: R7 e G1