Um homem de 65 anos, acusado pela morte de uma missionária de 31 anos, foi condenado a 36 anos de prisão, na terça-feira (11), no fórum de São José do Rio Preto, em São Paulo. O réu foi levado a júri popular, com quatro horas de duração.
O caso
O idoso foi acusado de acorrentar a missionária na cama e assassiná-la com golpes de marreta, em 2017. O corpo da vítima foi encontrado seminu em uma chácara. De acordo com a polícia, ela visitava o idoso para alfabetizá-lo por meio da Bíblia, mas ele acabou se apaixonando.
A missionária fazia visitas acompanhada de membros da igreja que ela frequentava, mas depois passou a ir sozinha. Amigos e familiares a alertavam para não frequentar mais o local; porém, a missionária continuava.
Após alguns dias, ela decidiu interromper as visitas e comunicou ao idoso a decisão em sua última ida à casa do mesmo. Enfurecido, este pegou uma marreta, bateu na jovem, amarrou-a na cama, estrangulou-a e tirou suas roupas Após o crime, ele se mudou para Rio Preto e passou a frequentar a igreja evangélica da vítima.
Visão jurídica
Depois de ser preso, ele confessou para os policiais que matou a missionária. A juíza Gláucia Vespoli o condenou a 27 anos de prisão pelo homicídio e mais nove anos de prisão pela incidência do estupro.
Fonte: G1 e outros veículos de mídia