Boa tarde.

Li alguns artigos de pessoas solicitando orientações e gostaria muito que me orientasse.

Comprei um veículo por R$16.900,00. Dei R$3.000,00 de entrada. Com algumas taxas que cobraram, o valor total financiado pela ?? financeira foi de R$13.900,00 para R$15.702,50.

Financiei o veículo em 60 meses com prestações de R$507,59. Paguei 18 parcelas e resolvi quitar o veículo com um dinheiro extra que entrou. Conversei com a ?? financeira e o valor que me repassaram para a quitação do mesmo foi de R$13.873,44 da 19ª a 60ª parcela. Achei um absurdo já que eu já tinha pago R$9.136,62. Quitei o veículo para ficar livre da dívida. Entrei com uma ação para que seja revisto o valor que eu paguei para quitar o veículo, bem como o valor das prestações. Em suma, gostaria de saber se tem precedentes minha ação, se tenho chances e quanto tempo demora. Entrei com esta ação em 09/2010. Aguardo. Atenciosamente, William

Respostas

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    L

    Leonardo Araujo Segunda, 31 de janeiro de 2011, 16h22min

    William,

    Boa Tarde,

    Quando realizar a quitação antecipada antecipada, a instituição terá que abater os valores que foram adiantados. Contudo, como você já quitou as parcelas, eu oriento a procurar a fundação Procon, onde a instituição encaminha uma reclamação solicitando uma planilha de cálculo. E caso tenha irregularidades, já solicitam a devolução dos valores.

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    ?

    William1963 Segunda, 31 de janeiro de 2011, 17h00min

    Obrigado pela orientação. Procurarei o Procon local, e obtendo uma resposta, publicarei neste portal para que outras pessoas possam se orientar.
    William.

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    F

    Fernando Stefanes Rivarola Segunda, 31 de janeiro de 2011, 17h22min

    Willlian, a questão não é complicada. Acontece que até algum tempo atrás, 2008 se não me falha a memória, o consumidor não sabia exatamente quanto iria pagar, isto porque determinada empresa anunciava uma taxa de juros de 3% a.m e na verdade o custo efetivo chegava a 5%. As agência de automóveis então deitavam e rolavam em cima dos desavisados compradores. Eles quando da elaboração da proposta "enfiavam" um tal de "R" que chegava a 15% do valor do carro. Esse R era o retorno que eles recebiam da financeira, de tal modo que às vezes vendiam um carro pelo mesmo preço que haviam comprado, tendo como lucro o retorno da financeira. Essa prática abusiva foi combatida na justiça e muitos consumidores conseguiram seu dinheiro de volta e depois, (não tenho certeza da data) o governo editou uma lei obrigando as financeiras e todos os ofertadores de crédito a mostrar no contrato o tal CET - custo efetivo total. A partir daí, não há mais o direito, porque a informação é concomitante ao contrato.
    Boa Sorte.

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