Respostas

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    Arnaldo Sales Jr Sábado, 06 de setembro de 2014, 17h26min

    Estes valores representam uma taxa de juros mensal de aproximadamente 3,5% ao mês, ou cerca de 51% ao ano.

    Como saber se são abusivos? Se quem emprestou o dinheiro não é entidade financeira o limite máximo de juros que poderia ter cobrado era de 2% ao mês. Se for entidade financeira, o céu é o limite - 3,5% ao mês está até baixo se comparado com o que eles costumam cobrar para outras operações (cheque especial, por exemplo).

    O conselho que sempre dou, para quem quiser ouvir, é que nunca se deve pegar dinheiro emprestado a juros para a compra de bens de consumo.

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    jlrh Sábado, 06 de setembro de 2014, 19h01min

    Tem sido comum os magistrados não darem ganho de causa para o consumidor nesses processos, a não ser quando existem taxas abusivas incluídas no contrato. Se você tinha conhecimento dos valores e juros cobrados na hora da compra e assinou o contrato, é porque concordou com tudo sem vacilar. Não se iluda com falsas promessas de ações mirabolantes onde alguns escritórios ou advogados dizem que vão fazer e acontecer, mas se quiser tentar, boa sorte.

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    Elaine Cassiara Segunda, 08 de setembro de 2014, 23h41min

    Respeito mas discordo com o comentário acima, o contrato de financiamento/empréstimo é de adesão, o nome já diz adesão, o consumidor não tem como discutir o contrato, ou ele assina o mesmo ou fica sem o bem, diferente de uma relação civil que vc discute as cláusulas contratuais.

    Não é promessa de advogado o Código de Defesa do Consumidor ressalta que é nula toda clausula abusiva conforme artigo 51 do CDC.

    Em relação aos juros, a instituição tem que aplicar a média do mercado, não pode cobrar juros legais com o contratual (é um ou outro), a cobrança de taxas são abusivas, enfim, tudo está na lei.

    Trabalho com direito bancário/consumidor, em favor do consumidor e tenho visto resultado.

    Estou a disposição para eventual esclarecimento.

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    Kaline Ferreira Silva Terça, 09 de setembro de 2014, 8h23min

    Oi Kelly,

    Meu irmão estava com esse problema, a prestação tava alta demais e ele já havia pago o veículo financiado.
    Resolveu buscar seu direitos. Eu e ele fomos buscar ajuda no Procom e disseram que nada podia ser feito. No Pequenas causas também não nos ajudaram. Resolvemos ligar para aquelas assessorias que anunciam no rádio !! Nossa só ouvimos besteiras e falsas promessas. Pesquisamos no Procom e Reclame Aqui e vimos que essas assessorias tem um grande número de reclamações de clientes.

    Ufa !! Pra resumir, o jeito foi contratar um advogado especializado no assunto mesmo. Recebemos a indicação de um que trabalha nessa área e o resultado foi o seguinte:

    Depois do processo feito, conseguimos um acordo com a financeira, pagando R$ 2.200,00 para quitar o carro. Meu irmão tinha feito um refinanciamento e estava devendo da parcela 17 à 48 de R$ 488,88 cada uma.

    No link abaixo você poderá ver o boleto de quitação que conseguimos através do processo:

    https://drive.google.com/open?id=0B-IJi4whD_p-OHdqeUtJaUM2RUU&authuser=0


    O Juiz que atuou na causa foi o Dr. Adilson Aparecido Rodrigues Cruz

    O advogado que contratamos fica em são paulo com escritório perto da Av. Paulista, o nome dele é Dr. Nilton fone 11.4116.0423

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    jlrh Terça, 09 de setembro de 2014, 18h09min

    Elaine Cassiara, que os juros no Brasil são extorsivos não se discute, mas também não se pode fazer "vista grossa". Não estou defendendo as instituições financeiras, mas como eu disse antes, o consumidor ao assinar o contrato tem plena ciencia de quanto vais pagar de prestação e dos juros que estão sendo cobrados, na hora da empolgação tudo é festa, o consumidor não está nem ai com que estão pagando, mas depois que o "cinto aperta" começa a correria. Enfim, o consumidor deve pensar muito antes de assinar qualquer tipo de contrato, para depois não dizer que foi enganado.

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    Elaine Cassiara Terça, 09 de setembro de 2014, 23h29min

    Como disse respeito sua opinião mas discordo o consumidor ele é vulnerável e hipossuficiente, não sou eu quem diz mas o Código de Defesa do Consumidor.

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    jlrh Quarta, 10 de setembro de 2014, 12h03min

    Elaine, na teoria tudo é muito bonito, mas na pratica sabemos que não é bem assim...vivemos num pais onde 70% do Congresso Nacional é composto de deputados e senadores semi-analfabetos e nitidamente legislam em causa própria, consequentemente temos péssimas leis cheias de "brechas" dando margens a várias interpretações, tanto que estamos aqui debatendo um assunto por opiniões divergentes. Acho o consumidor realmente é vulnerável no que diz respeito a assistência técnica e vicios em algum produto, mas em relação a financiamentos não, afinal nenhuma instituição encostou uma arma na cabeça dele e obrigou a assinar qualquer tipo de contrato, além do mais a oferta é muito grande e o consumidor tem a opção de procurar a instituição que lhe oferece melhores condições, e reforço: o mesmo tem pleno conhecimento da taxa de juros que iria pagar e o valor da prestação, ou seja, se não estiverem sendo cobradas aquelas famosas "taxas abusivas" embutidas em alguns contratos, não há de se falar em "juros abusivos" pelos motivos já expostos.

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    Elaine Cassiara Quarta, 10 de setembro de 2014, 14h03min

    Penso diferente, mas respeito sua opinião, se fosse advogada do banco pensaria igual a vc, mas não sou, defendo o consumidor e estudo muito para isso, agora cabe a Lika escolher se vai ou não ingressar com a revisional, amparo jurídico ela tem para isso.

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    jlrh Quarta, 10 de setembro de 2014, 14h51min

    Elaine, também não sou advogado de nenhum banco, mas também não sou ingenuo o suficiente para achar que o consumidor entrou nessa de "inocente" e sem "saber de nada". De qualquer forma foi um prazer debater com você, forte abraço.

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    Elaine Cassiara Quarta, 10 de setembro de 2014, 20h43min

    Mas qual o fundamento jurídico para achar que está tudo certo com contrato bancário? Nas minhas resposta, trouxe a lei e princípios, sou advogada e tenho pós em Direito do Consumidor e com propriedade falo que de 100 contratos que analiso os 100 são abusivos. Também foi bom debater com vc, embora com opiniões diferentes mantemos o respeito. Abs.

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