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A eficácia das ações de ensino previdenciário como ferramenta para o entendimento do produto previdência privada

O presente artigo busca trazer discussões acerca sobre a violência doméstica praticada dentro do ambiente familiar. Esse tipo de violência é vista como uma das formas mais cruéis e impiedosas. Além disso, sera abordado ainda sobre a aplicação da Lei Maria

Resumo: O presente artigo busca trazer discussões sobre a eficácia do ensino de previdenciário que buscamelhorar o entendimento e abranger de uma forma vasta essa temática, uma vez que ela seja englobada de forma articulada e não sendo restrita aos operadores do direito. Nesse sentido, tal vertente pode ser doutrinada em todas as áreas do conhecimento, mostrando como tal ensino pode ser de grande valia em cada uma das áreas. Com isso nessa perspectiva deve-se relacionar o produto previdência privada ao tema, de forma que um conjunto de práticas educativas façam com que relações se tornem mais adequadas e entendidas de forma ampla.

Palavras-chave: Ensino previdênciário; Previdência privada; práticas educativas.


 Em primeira análise, sabemos que a educação previdenciária é de extrema importância na vida de um cidadão, tendo em vista, que provavelmente, não todos, porém uma elevada parte da população já precisou ou vai precisar de caminhos que levam a essa temática. Nesse sentido, algo novo, que é de pouco conhecimento ainda no país, é o PEP, Programa de Educação Previdenciária, criado em 2017 pelo INSS e acaba que representando muito o argumento aqui desenvolvido. Seu intuito é justamente expandir o conhecimento previdenciário, começando até mesmo por jovens menores de 16 anos, uma vez que a partir dos 16 anos de idade, qualquer pessoa já pode se inscrever no INSS e gozar dos benefícios previdenciários.

 Nesse viés, vale ressaltar que nessa idade, o que a grande maioria das pessoas não sabem é que o cidadão já pode sim trabalhar, e não com 18 anos, que seria o que se espalha normalmente. A partir dessa idade, o cidadão já está apto a trabalhar e a se colocar como beneficiário, caso queira. A história da ideia de guardar hoje para ter amanhã vem da ideia do começo do século passado de não existir forma de custeio ou subsistência quanto a doença ou morte, algo que a previdência se transformou em realidade para muita gente, apesar dos pesares, ainda hoje, é possível observar muitas pessoas que tem direito, porém não sabe que tem, observando muitas vezes sua idade, experiência ou até mesmo parte de interesse por causa de duas faltas;

No Brasil, é crescente a demanda por conhecimento acerca das opções de investimento com a finalidade de assegurar uma renda complementar aos indivíduos no período de aposentadoria. Entre tais opções, a que ganha cada vez mais destaque é a previdência privada

Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/scg/article/view/18360/pdf. Acesso em: 29/05/2022.

Por isso, sente a necessidade de tal ensino, visto que a partir do momento que o país vendo sofrendo reformas e mudanças em relação a previdência, o que é comum nos dias atuais, vem a acarretar um futuro incerto para os brasileiros, tendo esses que apelarem para outros meios complementares. Diante disso, a previdência complementar, seria tópico certo para tal desenvolvimento, dando ênfase assim ao seu aspecto facultativo, onde o beneficiário só se utiliza caso queira realmente participar, ou mesmo, investir, melhor falando.

Vale ressaltar que nunca é tarde para investir, porém, quanto mais cedo, melhor, tendo em vista que o mais aconselhado é desde o começo da vida profissional, para que a aposentadoria tenha duas vertentes adequadas, que seria a de chegar o mais rápido possível, e vir de forma generosa financeiramente, visando a quantidade de tempo oferecida.

Nesse sentido, o beneficiário passa a utilizar do útil ao agradável, necessitando-se de conhecimento tanto financeiro, como previdenciário, onde aqueles que mesmo não pensam em investir, usufrui dos direitos previdenciários, mesmo que demore, mas para que nesse sentido esses tais direitos sejam regularizados e postos em prática. Além disso, deve-se fomentar que a previdência, atualmente, é a principal fonte de renda da maioria quase que absoluta dos aposentados.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Anbima no segundo semestre de 2018, quase metade (47%) das pessoas que ainda não se aposentaram esperam contar com recursos da Previdência Social no futuro. E a projeção piora quando se observa que apenas dois em cada dez cidadãos (21%) dizem se planejar de uma ou mais formas para a velhice. Já 12% das pessoas afirmam não ter ideia de como vão se sustentar durante a aposentadoria.

Disponível em: https://www.creditas.com/exponencial/reforma-da-previdencia/. Acesso em: 27/05/2022

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Torna-se nítido a defasagem quanto a tal temática e mais ainda o quanto é necessário a educação financeira começando mesmo na infância, e o quanto se faz mister se organizar o mais cedo possível. Por outro lado, vale ressaltar que esses números são de aposentados atuais, pessoas que tiveram a infância ainda no século passado e que muito provavelmente na modernidade, aqueles que se aposentarão no futuro, se prepararão melhor, nesse, o ensino previdenciário tende a aprimorar e restabelecer esse quesito, de modo que outros meios também venham a melhorar todo esse entendimento.

O que se observa também é que se pudesse, grande parte dos assalariados brasileiros, nem pagariam a contribuição obrigatória, caso pudessem deixar de pagar por conta própria, tendo em vista que nunca iriam precisa, tornando nítido que o real problema tem que vir não só de referência dos governos, mas dos próprios brasileiros, tendo em vista esse pensamento. Nesse sentido, o que pode ser considerado será que beneficiários atuais são pagos por aqueles empregados que estão na ativa e tudo isso será um ciclo, tendo em vista que chegará um dia que outras pessoas pagarão para que aqueles que estão pagando hoje sejam aposentados amanhã.

O modelo no qual as pessoas trabalhavam na certeza que o Estado proveria de recursos para a sua aposentadoria encontra-se em extinção. Por isso é necessária a disseminação da educação previdenciária desde a infância. Disponível em: https://www.creditas.com/exponencial/reforma-da-previdencia/. Acesso em: 28/05/2022

 Isso vem a ser questionado atualmente devido as reformas previdenciárias que o país vem sofrendo na constância do tempo, acredita-se que chegará um tempo em que o próprio país não poderá mais arcar com a previdência e com isso faz-se necessário o ensino previdenciário até mesmo desde os primeiros passos, para que os mesmos já cheguem a meia idade preparados para cuidar da família, em sua parte mais idosa, e do futuro promissor, sendo ele o seu ou de seus descendentes.

  Por outro lado, quanto a investir no futuro, deve-se ressaltar os riscos que podem ocorrer durante esse roteiro, sendo bem claro que os jovens com toda certeza poderão se arriscar mais do que os mais velhos, não que na realidade seja isso que aconteça, porém a relação dos mais jovens em ter mais tempo para investir pode levá-lo a arriscar mais e investir mais, nesse contexto, assumindo risco, o retorno pode ser melhor ou até mesmo mais rápido, o que torna mais difícil em certa idade no qual o tempo para retorno é menor e mais imprescindível.

No Brasil, o envelhecimento da população, combinado com o crescente aumento da expectativa de vida demanda a formação de poupança em longo prazo, tornando necessárias ações educativas quanto ao consumo consciente, orçamento familiar equilibrado e desenvolvimento de cultura previdenciária. Nesse contexto, parte-se do pressuposto que a qualidade de vida futura requer renda para manter o padrão socioeconômico na terceira idade, considerando a elevação dos gastos com medicamentos, plano de saúde e em alguns casos, profissionais para cuidados pessoais (Demirgüç-Kunt, Klapper, & Panos, 2016).

Nesse sentido, destaca-se que taxas de natalidade e mortalidade estão em contato direto com relação a previdência, a ideia econômica do país desse sentido é de que haverá um tempo em que o país não poderá mais arcar com seus beneficiários e no desenvolvimento da previdência pública. Diante disso, a preocupação econômica começa nesse sentido e vem a apelar para o ensino previdenciário com a esperança que complementos possam ser bem-vindos no futuro, porém, são bem claros no sentido de que a população necessariamente deve tomar uma iniciativa.

Em outro âmbito, deve-se enfatizar que a restrição orçamentária e o próprio endividamento no mercado podem acarretar a uma dificuldade maior para tal argumento, tendo em vista que na grande maioria das vezes, mas falta do que sobra, o que torna cada vez mais dificultoso esse preparo, tendo em vista que o déficit as vezes tendem a aumentar em relação a esses questionamentos. A ideia é justamente tentar se preparar antes mesmo que isso venha a acontecer, visto que em todo caso, isso pode não ser mais tão simples como é pra ser. 

 Com isso, tal temática pode ser relativa e decidida através de conhecimento diário e de escolhas, sendo elas arriscadas ou não. Nesse sentido, pode-se dizer que a previdência complementar tem que ser uma questão de prioridade, ou seja, o beneficiário deve dar prioridade ao futuro, sem essa decisão, tudo isso se torna supérfluo e no futuro, o arrependimento e as lembranças negativas vêm.

Controlar os gastos é um desafio e tanto, pois é como ver a vida desnudada na sua frente. É julgar a si mesmo. Está tudo ali, na tela de um computador: seus momentos de força e fraqueza: suas compras supérfluas e vitais; seus vícios; seus erros e acertos. Ou seja, é a verdade. Nada mais que a verdade. Somente a verdade. (IMPERIAL,2017)

  Nesse sentido, o autor Billy Imperial quis em sua indagação exemplificar que na atualidade, esse fato só piora, com relação a modernidade e alienação, sendo ela cibernética ou não, o fato é que os jovens de hoje não pensam em investir, e aqueles próprios que tem capacidade e discernimento para investir acabam colocando na cabeça que pode ser tarde demais, visto que em muitas vezes os mesmos acabam não tendo mais muito tempo de vida e preferem aprovar o pouco que ainda tem, muitas das vezes arrependidos por não terem começado cedo.

  No caso dos jovens é basicamente o contrário, esses passam a achar que tem muito tempo de vida ainda e que a qualquer hora vai poder investir, podendo sempre adiar. A relação é justamente essa, esse adiamento acaba que sendo bastante prolongado, tendo sempre que ser priorizado outras coisas. Nesse contexto. O ensino financeiro é um déficit no país e essa sem dúvida é um dos principais motivos por essa temática não ser preferível em todos os casos.

  A relação investimento-tempo nunca é satisfeita, o investidor pode começar cedo, mas não o necessário, assim como pode começar um pouco mais tarde, porém com valores mais consideráveis que possam trazer retornos mais satisfatórios. Tal relação acaba que tropeçando um pouco na relação de ensino, tendo diversas maneiras de se destacar nessa questão, basta saber quando vai ser preciso, ou quando será realmente necessário fazer.


CONCLUSÃO

É com essa vertente que vemos todas essas dificuldades. Se os dias atuais, com todas as modernidades e tecnologias, a grande maioria das pessoas não têm esse conhecimento financeiro e previdenciário, como quem estudou há anos atrás ou até mesmo nem estudou vai entender esse mercado.

A relação principal está justamente nisso, que apesar de muitas dessas pessoas não possuírem esse domínio quanto a essa problemática, esses investimentos aumentam a cada dia que passa no país.

Portanto, faz-se necessário esse conhecimento previdenciário de forma que cada beneficiário saiba dos seus direitos de forma vasta e célebre.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

IMPERIAL, Billy. Como Investir na Previdência Privada: Aprenda a planejar a sua aposentadoria agora para não precisar mais trabalhar daqui a 30 anos, 2017.

DEMIRGÜÇ-Kunt. Klapper, & Panos, 2016.Disponível em: https://www.creditas.com/exponencial/reforma-da-previdencia/. Acesso em: 28/05/2022

ANBIMA- Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. (2018). Raio X do investidor brasileiro.

Recuperado de https://bit.ly/2pWW5uu.

Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/scg/article/view/18360/pdf. Acesso em: 29/05/2022.

AMARAL, T.  R.  S. Análise de performance de fundos de investimento em previdência(Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. 2013

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