Símbolo do Jus.com.br Jus.com.br

Quais indicadores mais usados? #DepartamentoAsQuintas

Agenda 13/11/2014 às 17:18

Quais indicadores mais usados? #DepartamentoAsQuintas

Compartilho uma matéria do FDJUR sobre os indicadores mais usados em departamentos jurídicos, com alguns comentários meus abaixo:

Para verificar o bom andamento das atividades dentro dos departamentos jurídicos e bancas é preciso estipular um ou mais indicadores para os segmentos que desejam monitorar. Recentemente o FDJUR consultou seus colegas em relação a três segmentos: atividades administrativas do jurídico, eficiência dos advogados e o clima organizacional.

Cerca de dois terços das empresas de grande porte utilizam indicadores relativos à atividade administrativa do departamento jurídico, que vão desde análises de documentos e levantamentos de planilhas e controles, até a definição de metas de eficiência para verificação de cumprimento (qualitativos e quantitativos). Muitos destes indicadores passam por relatórios de processos novos, encerrados e julgados, relatórios de despesas por processo e relatórios de desempenho vs. produtividade de equipe.

Para medição de eficiência dos advogados e das pastas, os critérios mais avaliados em planilhas e controles são: a) cumprimento de prazos, b) êxito ou diminuição de prejuízos nos processos, c) quantidade de processos conduzidos, d) quantidade e rapidez de contratos, e) resultado dos pareceres e contratos; mas há quem ainda dê valor a: f) planos de desenvolvimento individual, g) plano de metas, h) percentuais de atendimento e i) ganhos específicos não mensurados anteriormente. E apesar desta razoável lista de indicadores, ainda existem muitas empresas que não fazem controle algum destas atividades.

Na avaliação do clima entre os colaboradores, as respostas mais frequentes estão ligadas à percepção levantada em reuniões e eventos de integração realizados pela área, mas ainda há quem abra canais de comunicação (às vezes com possibilidade de anonimato, onde é possível obter um retorno por parte de todos os profissionais envolvidos. Pesquisas internas até existem, mas na maioria das vezes são utilizadas para verificar riscos mais imediatos ou não tão importantes à convivência e às boas relações.

Fique sempre informado com o Jus! Receba gratuitamente as atualizações jurídicas em sua caixa de entrada. Inscreva-se agora e não perca as novidades diárias essenciais!
Os boletins são gratuitos. Não enviamos spam. Privacidade Publique seus artigos

Interessante observar que os indicadores para medir os escritórios vão de controles de processos, prazos, carteira como um todo e expertise específica, sendo que uma pergunta que não quer calar: Mas, como controlar tudo isto se o departamento jurídico não tem os controles necessários?

É lindo ver que empresas se preocupam em controlar os escritórios ou querem que os escritórios dêem todas as informações, todavia, sem um tratamento delineado, específico e estratégico destas informações internamente, não temos como fazer alguma mudança no próprio departamento e quiçá na empresa.

Ser estratégico vai além de indicadores. Indicadores são ferramentas, apenas isto. Sem saber usar a ferramenta, de nada adianta tê-la.

Como já disse Abraham Lincoln – “Se eu tivesse oito horas para derrubar uma árvore, passaria seis afiando meu machado”.

Comece a pensar no seu departamento, seus controles, seu sistema, sua forma de buscar, armazenar, ler, tratar e pensar as informações.

Se este for o início, os indicadores serão bons e o resultado, excelente.

#Ficaadica

Sobre o autor
Gustavo Rocha

Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Autoridade em Inteligência Artificial – IA no setor jurídico (chat gpt, Gemmini, Copilot e muito mais!). Consultor em gestão, tecnologia e marketing jurídico. Também sou craque em Privacidade e implementação de LGPD! Vamos conversar? Envie um e-mail ou mensagem pelo Microsoft Teams: gustavo@gustavorocha.com Prefere contato direto? WhatsApp ou Telegram: (51) 98163.3333

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Publique seus artigos Compartilhe conhecimento e ganhe reconhecimento. É fácil e rápido!