Era uma vez um gerente jurídico de uma empresa neste Brasil varonil.
Ele se considerava um bom gerente, cumprimentava a todos e tratava a equipe com urbanidade e respeito.
Tinha oportunidades de estar junto a direção da empresa e sempre relatava os casos jurídicos mais importantes.
No seu trabalho diário, lidava com escritórios terceirizados e deles cobrava um trabalho impecável em relação a prazos e relatórios.
E o tempo passou…
Um dia foi demitido e não entendeu o porque… Era uma boa pessoa, tinha bom relacionamento com a direção e ainda era duro com os terceirizados…
Mas, esqueceu que apenas tratar bem as pessoas – que é um dever importante – devemos cobrar as pessoas nas suas tarefas.
Esqueceu que com a direção devemos falar a língua deles, então, falar de ações judiciais é nulo, devemos falar de negócios, oportunidades e soluções.
Esqueceu que o escritório terceirizado deve ser um parceiro e mais do que apenas relatórios, deve produzir técnicas e novidades juntos ao direito, se traduzindo em resultados práticos de ganho de ações e/ou ganho de melhoria dos processos internos.
Enfim,
Esqueceu de aprender que o direito existe para o judiciário, mas dentro do departamento jurídico o que existe é a relação do cliente com a empresa e/ou Estado, cumulada com decisões judiciais e resultados de menor impacto ao negócio da empresa.
#EmQueLadoVocêEstá?