8 de Dezembro, dia da justiça.
Uma data que o judiciário fecha, mas a justiça continua sendo desejada e aguardada.
Uma data que devemos pensar no que é justiça para nós.
Um processo que dura mais de 30 anos para ser julgado?
Um processo eletrônico que tem sentença em 30 dias, mas uma sentença padronizada, como se a vida de cada um que busca a justiça pudesse ser igual.
Uma total falta de respeito em fóruns pelo país entre os agentes da justiça, ora por juízes, ora por promotores, ora por serventuários, ora por advogados.
Dia da justiça, que pelo que me recordo deveria ser símbolo de equidade, de decisões a exemplo de Salomão na Bíblia, entre outros que a moral e ética nos pregavam antigamente.
E não vamos dizer que a justiça mudou ou que hoje o problema é o judiciário, pois o judiciário pode até ter sua parcela de culpa, mas somos nós que elegemos vereadores, deputados e senadores e estes é que fazem as leis que o judiciário deve se balizar para efetuar a dita justiça.
Em suma, estamos numa roda viva de culpas concorrentes que nos levam a um pensar: Será que podemos acreditar que a justiça existe em algum lugar?
Não uma justiça de vingança, pois esta é pra lá de injusta. Contudo, uma justiça que traga paz social, paz aos corações e mentes de bem.
Ainda acredito, por mais que tenha inúmeros exemplos dizendo o contrário, que podemos chegar lá.
Talvez seja o brilho no olhar de uma criança que me remonte a esperança.
Talvez seja o prazer e sonho do estudante de direito quando ingressa na faculdade.
Talvez seja o meu coração velho, cansado e esperançoso…
Todavia, se o dia é da justiça, justiça seja feita: Parabéns pelo teu dia, já que este escritor ainda acredita, mesmo sendo uma sina o contrário achar, pense quem quiser pensar, sonhe quem quiser sonhar.
E você, acredita?