O título parece absurdo, não é mesmo?
Contudo, uma realidade que acontece no cotidiano do dia a dia: Empresas onde o bom funcionário, aquele que tem um diferencial, aquele que realmente se dedica, fica preso na carreira enquanto o mediano avança.
Por que isto ocorre?
Na maioria das vezes por preguiça de analisar o próprio negócio.
Preguiça de ver quem é quem nas atividades.
Preguiça delegada a outro funcionário – na maioria das vezes alguém até com menos função/visão do que o avaliado.
Preguiça de ver que o negócio é seu e a partir do seu tato, estratégia e visão deve crescer e não de um ou outro colaborador.
E quando isto existe, o que pode fazer o colaborador que quer crescer?
Uma interessante reportagem nos brinda com algumas dicas:
No início de carreira, a tática é simples: desenvolver habilidades, trabalhar com empenho, fazer sacrifícios. Mas essa lógica – que funcionou tão bem até então – pode se tornar uma armadilha com o passar do tempo, impedindo que o profissional atinja o topo da corporação. É a “maldição da competência” – expressão cunhada pela consultora americana Aimee Cohen, autora do livro Woman Up!: Overcome the 7 Deadly Sins that Sabotage Your Success (algo como “Mulher para cima!: Sobrepuje os 7 pecados mortais que sabotam o seu sucesso”). “A pessoa ficou tão boa no que faz que se tornou indispensável, sendo preterida em promoções”, diz. Segundo Aimee, isso afetaria sobretudo as mulheres. “Infelizmente, é uma tendência comum em executivas”, diz. Ela mostra como evitar que a carreira estacione por excesso de competência.
1) Atitude proativa. Quando a chefia não enxerga o potencial extra da subordinada, cabe a ela se fazer notar. Aconselhada por Aimee, uma executiva montou uma apresentação em slides ao chefe, mostrando como a empresa lucraria se ela recebesse uma promoção.
2) Evite o ressentimento. A profissional preterida deve evitar o confronto agressivo com a chefia. Soa óbvio, mas de acordo com Aimee, é comum extravasar frustração nessas horas. “Não critique o chefe por não ter sido promovida.”
3) Aborde o assunto com tato. Ao mostrar ao chefe que está pronta a assumir maiores desafios, num cargo de mais responsabilidade, a profissional corre o risco de melindrá-lo.
4) Aprenda a mexer os pauzinhos. Segundo Aimee, muitas executivas, apesar de competentes, são ingênuas e pouco versadas nos meandros de poder da corporação. “Para ‘vender’ efetivamente a proposta de promoção, é fundamental conhecer bem a estrutura corporativa, quais são os maiores desafios da companhia, quem são as pessoas mais influentes”, diz a consultora.
Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Inteligencia/noticia/2015/01/competencia-demais-atrapalha.html
E se nada disto funcionar?
Sempre haverá outra empresa, outro mercado, outra possibilidade.
A vida é feita de escolhas e se a empresa que você está for preguiçosa para analisar o seu talento, escolha outra.
E para aqueles que pensam como empresários, a verdade é a mesma, se for um talento, aprenda a conquistá-lo. Se não for, que outra empresa seja a morada da felicidade deste funcionário.