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Brainwriting, hein?

#DepartamentoAsQuintas

Agenda 09/04/2015 às 00:28

Brainwriting, hein? #DepartamentoAsQuintas

Certamente você já ouviu falar de Brainstorming, a famosa tempestade de ideias, amplamente utilizada em ambientes corporativos.

Uma ferramenta muito interessante e defendida como um símbolo de liberdade e participação de todos no processo construtivo de ideias e decisões.

Pelo menos, era.

Segundo a professora Leigh Thompson, da Kellogg School of Management, nos EUA, esta era uma ideia boa, mas tem se tornado um problema nos processos de inovação, decisão e participação.

Vejamos esta reportagem da revista Época Negócios:

Uma ideia medíocre, exposta com loquacidade, pode ganhar atenção geral numa reunião. Segundo a professora Leigh Thompson, da Kellogg School of Management, nos EUA, o profissional “matraca” pode levar a decisões ruins. Estatisticamente, numa reunião de quatro pessoas, duas delas monopolizarão 62% da conversa. Entre seis participantes, três serão responsáveis por 70% do discutido. “Por mais sexy que o brainstorm seja, ele tem um problema: as primeiras ideias exercem influência desproporcional sobre o restante da reunião”, diz Leigh. E estas primeiras ideias são expostas em geral pelos participantes mais desenvoltos.

Para dar chance aos introspectivos, Leigh criou o sistema do brainwriting. No início da reunião, os participantes devem anonimamente expor suas ideias por escrito em cartões. Os cartões são lidos por todos. E só então as ideias são discutidas. Em Los Angeles, o processo foi adotado pela equipe produtora da premiadíssima série televisiva Breaking Bad. “O brainwriting não favorece só o tímido, mas também o trainee e o funcionário iniciante”, diz Leigh. Porém, é proibido o “confessionário”, frisa a autora. Explica-se: é grande a tentação de tentar adivinhar quem foi o autor de cada proposta. Não se deve fazer isso! Na Kellogg, um aplicativo de smartphone foi criado especificamente para o novo sistema de discussão. É o Candor, sistema de compartilhamento de texto. 

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Inteligencia/noticia/2015/03/brainstorm-nao-funciona-use-o-brainwriting.html

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Interessante a proposição, não é mesmo?

Quem sabe adotá-la uma próxima reunião pode trazer um debate útil e mais frutífero e principalmente mais participativo.

Obviamente que há necessidade de uma equipe mais madura e adequada para que isto aconteça, posto que no anonimato muitos apenas colocam problemas ao invés de soluções.

Contudo, como tudo na vida, devemos oportunizar novos rumos para inovar e crescer.

#VamosemFrente

Sobre o autor
Gustavo Rocha

Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Autoridade em Inteligência Artificial – IA no setor jurídico (chat gpt, Gemmini, Copilot e muito mais!). Consultor em gestão, tecnologia e marketing jurídico. Também sou craque em Privacidade e implementação de LGPD! Vamos conversar? Envie um e-mail ou mensagem pelo Microsoft Teams: gustavo@gustavorocha.com Prefere contato direto? WhatsApp ou Telegram: (51) 98163.3333

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