CONCLUSÃO
Os fatos que cercam a velhice, assim como qualquer outro fenômeno da realidade, são infinitamente mais ricos e mais complexos do que o discurso científico sobre eles. O fenômeno de envelhecimento demográfico e as demandas sociais específicas dele decorrentes tornaram a velhice um tema privilegiado de investigação.
Com essa iniciativa do governo, vemos a preocupação com a qualidade de vida do idoso que está inserido em um país que também está envelhecendo. À época de 1900, onde a expectativa de vida era aproximadamente de trinta e quatro anos, onde o cidadão com cinquenta anos já era considerado velho, não cabia a preocupação dispensada modernamente a essa situação. Para que uma população envelheça é necessário um aumento da expectativa de vida e uma diminuição das taxas de fecundidade.
Os dados expostos foram baseados em pesquisas e dados estatísticos do IPEA e IBGE, e através de tais foi mostrado o processo de inversão da pirâmide demográfica e os desafios enfrentados para se garantir a segurança econômica do idoso.
Foi abordada a evolução demográfica e a distribuição de benefícios de assistência social e previdência social a partir das últimas PNADS.
Para o mundo em geral, os países desenvolvidos primeiro enriqueceram e depois envelheceram. Países como o Brasil estão envelhecendo antes de serem ricos, e os efeitos já estão refletindo na economia.
Conclui-se que o Estado deve por em prática medidas de emergência, como por exemplo, as citadas no trabalho, para que o trabalhador de hoje consiga se aposentar no futuro, contendo também a crise previdenciária, para que mantenha o equilíbrio.
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