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Covid-19: biopolítica de um sistema assassino.

Política dos corruptos

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NOTA 5

É COMUM AFIRMAR que a democracia funciona quando a estrutura jurídico/política/policial percebe, entende e absorve o conflito, (no acordo de certos padrões de respostas), antes que se espalhe e se intensifique, transformando-se numa profunda crise social, (seja ele, o conflito, público ou privado, individual ou coletivo, particular ou universal), num dilema incontornável. A intervenção político/jurídica/policial do aparato institucional do Estado não deve permitir que ele se aprofunde e/ou se espalhe, e deve Impedir que ele se desdobre se aprofunde e se intensifique e exploda. Neste sentido, dizem que a democracia é um mecanismo para processar conflitos de acordo com certas regras, digamos, do “agir comunicativo”, na expressão de Jürgen Habermas, (para que nossa compreensão tenha uma maior amplitude heurística e metodológica). Conseqüentemente, a democracia funciona bem quando qualquer forma de conflito que surja for conduzido e processado dentro do âmbito das soluções institucionais, sobretudo, ressalta Przeworski, “através de eleições”. E afirma, em resumo, “a democracia funciona quando conflitos políticos são processados em liberdade e paz civil”. Para concluir:

“Por essas razões, a democracia funciona quando alguma coisa está em jogo nas eleições, mas não quando coisas demais estão em jogo” (PRZEWORSKI, 2010, p. 33).

E nunca tanto esteve em jogo como agora, mas é preciso que ela funcione. Daí a importância e o imperativo, (já que pesa profundas suspeitas contra o STF e o STE), do voto impresso e auditável, (em caso de dúvidas e suspeitas), no cômputo de determinadas urnas eletrônicas... Em qualquer tempo histórico, e não apenas de crise democrática, os problemas a serem enfrentados referem-se ao fato de que as realidades são consideradas em/de formas estanques, e por esta razão as análises tendem a ser relativas e inorgânicas, e, assim, inapropriadas. Isso significa também que o crime mais atroz contra a ordem democrática é, justamente, a corrupção e a fraude eleitoral, onde a crise da democracia tem sua instância genealógica nos votos e nas máquinas políticas... O que nos leva a indagar dada a urgência do momento: que “coisas demais estão em jogo”? Por que a democracia brasileira sofre tanto ataques, e têm que suportar tanta pressão de análises erradas e/ou tendenciosas? E por que as instituições, (Judiciárias e Legislativas), estão funcionando tão anormalmente? É difícil perceber, por exemplo, no STF, no Senado e na Câmara, um interesse real pelo Povo/Pátria/Família brasileira... E nada revela mais o desinteresse pelo país do que o horror que é essa prática ignorante e desonesta que é a fraude eleitoral, (entre outras), reveladora de uma enorme falta de pudor, honestidade e de moral com as quais, cinicamente, tentam embrulhar definitivamente, (em benefício próprio), o Congresso e o Judiciário no pacote de impunidade por crimes de lesa Pátria, respectivamente, por crimes de corrupção política e por crimes de corrupção jurídica, (ambos já cristalizados na realidade social, e criminosamente organizados institucionalmente), que a Operação Lava Jato descortinou e denunciou a Sociedade que apoiou e a apóia radicalmente, e deseja mais do que nunca transparência, publicidade, punição... Então, ler Žižek, às vezes, é ver movimentar-se teoricamente o desejo/prazer de querer salvar “queridos camaradas”, (e crucificar pessoas inocentes), impunemente... É uma tortura cruel pressentir toda imoralidade e cegueira que Žižek carrega e defende em suas proposições, (com característica de sentenças abstratas de morte), por exemplo, na Introdução (“A perversidade espiritual do céu”) de “Vivendo no fim dos tempos”, de Žižek, diz-nos ele:

“Nossa luta não é contra indivíduos corruptos reais, mas contra aqueles que estão no poder em geral, contra sua autoridade, contra a ordem global e contra a mistificação ideológica que os sustenta. Engajar-se nessa luta significa endossar a fórmula de Badiou: “Mieux vaut um désêtre”, isto é, mais vale correr o risco e engajar-se em fidelidade num Evento-Verdade, mesmo que essa fidelidade termine em catástrofe, do que vegetar na sobrevivência hedonista-utilitária sem eventos daqueles que Nietzsche chamou de “últimos homens”.” (ŽIŽEK, 1910, p.16)

É necessário então frisar que nossa luta é e realiza-se:

Sabemos como isso se tornou e é possível? Mas não creio que continue incompreensível, ou invisível, (dado a importância crucial das eleições para o processo democrático), o porquê do STF, (e do STE et alii), macular o processo eleitoral, alimentando eleições fraudulentas? O infeliz ministro Luís Roberto Barroso, do STF e presidente do STE, quer nos fazer crer que o importante não é a garantia da lisura do processo, mas quem ganha, e por isso o sistema eletrônico é o processo mais confiável. É muito cinismo, e nenhum pudor ético... Revela-se, assim, comprometido com o crime, a corrupção e o Fórum de São Paulo. E assim, a democracia, se quiser ter um lugar nominal ao sol, tem de se desenvolver ou se dissolver, (tanto faz quanto fez), na lama podre na qual viceja os vermos e parasitas da “esquerda” brasileira. A honestidade não importa: a luta não é contra a corrupção desde que a “esquerda, (PT/ PSDB/ PCdoB/ PSOL/ etc.”), esteja no poder, comande o STF, tenha acesso ao Tesouro etc.. É função dos intelectuais das academias elaborar e distribuir globalmente uma versão mentirosa, mas competente, que sustente as opiniões e os saberes dos intelectuais brasilianistas, para que versões convenientes da “história”, sejam repetidas ad nausean e, por força do uso repetido, transformem-se em verdades. E foi assim que o crédulo professor e desinformado pesquisador, Adam Przeworski, com olhar crítico de toupeira e inteligência asinina, no “Prefácio à edição brasileira” de seu livro, “Crises da democracia”, apresenta-nos, (colocando os fatos na lata de lixo da história), as seguintes pérolas de inverdades:

“A rejeição de Aécio Neves aos resultados da eleição de 2014 constituiu uma grande violação das normas democráticas. O impeachment da presidente Dilma Roussef em agosto de 2016 foi uma demonstração de que os políticos colocam seus pequenos interesses acima da integridade das instituições” (PRZEWORSKI, 2020, p. 11).

Talvez o fato de Przeworski não ser brasileiro permita-lhe tais veleidades de “cidadão do mundo”. Ele é nasceu na Polônia, mas por estar a muito tempo radicado nos Estados Unidos, talvez se possa dirigir-lhe uma pergunta, e talvez ele perceba a estupidez de seu questionamento da “violação de Aécio” ou do “impeachment de Dilma”, e de sua “defesa” da pressuposta “integridade das instituições”. A seguinte pergunta: “A rejeição de Trump constituiu uma grande violação das normas democráticas e da “integridade das instituições”; ou foi a fraude eleitoral dos Democratas por Biden? Com efeito, parece-me que Przeworski ainda não percebeu que quando não se sabe o que se fala; melhor ficar calado. Um bom conselho de prudência, principalmente quando se vive num ambiente acadêmico cercado de fake news e falsos “cientistas sociais”. A questão que incomoda é: por que os “intelectuais de esquerda” não prestam atenção e subestimam o fenômeno e o papel corrosivo da corrupção?

Esta é uma postura recorrente, corriqueira, e se reproduz mais que cogumelos depois daschuvas. Vejamos outro caso! Slavoj Žižek é realmente um “intelectual perigoso”... Sobre todos os conceitos (Hegel), que atualmente são utilizados para descrever os conflitos reais que surgem na sociedade, diz ele:

“guerra contra o terrorismo”, “democracia e liberdade”, “direitos humanos” etc., -- são termos falsos, que mistificam nossa percepção da situação em vez de permitir pensá-la. Neste sentido preciso, nossas “liberdades” servem para mascarar e manter nossa infelicidade mais profunda”. (ŽIŽEK, 2001, p.16).

Que liberdades? Que infelicidades?... Chega a ser irônico! Atribuir aos “termos” em si mesmos, atributos de veracidade ou falsidade, e não o que efetivamente significam me parece a realização, (sem mistificação de nossa percepção), do conceito de reificação. “Termos” são signos de referências lingüísticas e não “a coisa mesma” (Platão).


NOTA 6

O OPORTUNISMO DEMAGÓGICO dos “democratas” nos EUA; a covardia assassina e audaciosa da China, e, em outra direção, a má intenção da UE (e da OTAN braço bélico da UE) e de certos países da Europa mais intensamente, notadamente França e Alemanha, e, mais, a mutação teleológica do ideário e a decadência da ONU, o perigo representado pela OMS corrupta e a serviço dos interesses imperialistas dos “mundialistas” que não êxitam em promover guerras e ataques biológicos etc., e, a infâmia das infâmias da “pequena grande imprensa marrom”, sobretudo a brasileira, e isso falaremos em outro momento de indignação, (sobre a atuação multinacional do sistema de comunicação e as realizações publicitárias que criaram nos estúdios para impor a eficácia de uma política de medo e a defesa das piores tendências pós-política e antijurídicas contra a Vida, a Liberdade, a Dignidade do povo brasileiro), contudo, algumas palavras preliminares devem ser ditas, a título de advertência, para que a verdadeira profundidade e o que há no fundo de mais podre na fossa desse pensamento ideológico que se define de “esquerda”, no qual o Marxismo (o que é lastimável!), subsiste apenas na forma de simulacro, razão pela qual a referência, aqui, foi uma das obras mais grotesca de Slavoj Žižek, a saber: “Bem-Vindo ao Deserto do Real”, apesar, a bem da verdade ela não foi objeto de análise no presente trabalho, mas, com certeza, nas entrelinhas ele o anuncia. Por quê? Ela é muito reveladora, ou seja, neste sentido, dizem, que Slavoj Žižek “é um intelectual que pensa perigosamente”, concordo, realmente “ele pensa perigosamente”, então, é preciso saber o quanto e entender o porquê... O “The New Republic”, revista estadunidense fundada em 1914, proclama sem hesitar ser Žižek “o filosofo mais perigoso do Ocidente”, e mais uma vez é verdade. Sim, (1) Žižek “pensa perigosamente”, e (2), no Ocidente, é o “filósofo mais perigoso”. No Ocidente porque somente no Ocidente, (nos países capitalistas e de democracia liberal), ele tem a liberdade necessária e suficiente para “pensar” e para ser “perigoso” em seu pensamento porque, (o que está absolutamente de acordo com uma observação de Merlau-Ponty, que parafraseio: “Ninguém pode ser julgado por atos possíveis; mas apenas por atos realizados”). E tudo tem sua solução, temporária ou permanente, através do agir comunicativo (Habermas): o diálogo em que com a devida seriedade e competência se busca determinado consenso, ou, o processo, (Civil ou Penal), ao qual são garantidas as partes o direito a ampla defesa, ao contraditório, ao devido processo legal etc.. A questão enigmática, (que mereceria um estudo mais sério, e detalhado em suas nuances), seria investigar o leque que se abre: primeiro, sobre o que ele, Žižek, pensa?

Segundo, sobre o que tem de perigoso em seu pensamento? E, terceiro, sobre o porquê o que ele pensa, ele o pensa perigosamente? E a centralidade da questão, seu ponto de inflexão, seria: ele “pensa perigosamente” porque é um filósofo inescrupuloso? Ou ele é inescrupuloso e por isso é um filósofo que “pensa perigosamente”? Ou, ainda, ele pensa perigosamente porque pensa filosoficamente, ou pensa filosoficamente porque é perigoso? Em poucas palavras, o problema não seria o pensar, a filosofia, o pensamento, mas sim o homem que pensa e o que o motiva a pensar e que não se revela em seu pensamento, mas que se pressente no não dito, no interdito, no maldito... Para sanar tais perigos, o que é o entendimento? É o leque da questão ai se abrindo, escapando do escopo da presente polêmica sobre o SARS-COV 2... Contudo, para sermos objetivos e não fugirmos do objeto de nossa reflexão, (e sua forma polêmica), a saber, sobre a infâmia das infâmias que assistimos, (que só os denominados “bolsonaristas” se levantam contra, desligando a TV Globo e indo para as ruas protestar), que é a imposição de uma “política do medo”, uma “ode a covardia”, um “curvar-se diante dos algozes” etc., sob o argumento intimidatório de uma pandemia, (que sabemos, foi um ato de guerra biológica e de pilhagem econômica, de barbárie contemporânea), e o que se revelou, por reversão dialética, foi que em “nome da liberdade de opinião”, da “liberdade de imprensa”, da “liberdade de pensamento” etc., foram os mecanismos democráticos, (que deveriam dar consistência a vida social), que se revelarem, eles mesmo, fonte de caos político, de crises da democracia, de causas de doenças neuronais (Han). Por quê? Tornou-se imprescindível repensá-los criticamente, reformulando a base de suas autodefesas, as garantias imanentes de imunidades, fechando suas lacunas permissivas, promiscuas,perversivas e prostitutivas, (como observou o ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger: “o poder é afrodisíaco”), anulando suas contradições, e aprimorando a sua necessária permeabilidade epistemológica, consolidando seus fundamentos pedagógicos ecristãos. Afinal, o que esta em jogo? Quais as nossas chances?... Difícil saber! Qualquer que sejam nossas chances, mas no interior de um sistema democrática, pelo menos teoricamente,a probabilidade de realizá-las são maiores que, por exemplo, em todas as experiências de num regime socialista ou comunista real, logo, não existe um que ofereça qualquer chance ao indivíduo, já que o totalitarismo é absoluto e não admite lacunas em seus comandos em que “o que tem que ser tem muita força, “como diria Clarice Lispector, ou seja, não há alternativa... Afinal, o que promete e o que defende a “esquerda” brasileira depois dos governos do PSDB/PT/MDB e aliados?... Este negócio de que de a “revolução” como “um processo de longa duração”, é coisa de Rosa, não de Vladmir...


REFERÊNCIAS

AGAMBEN, Giorgio, “A potencia do pensamento: ensaios e conferências”, tradução Antônio Guerreiro, 1a ed., 2a reimp. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.(Filô/Agamben).

AGAMBEN, Giorgio, “Para além dos direitos do homem”, in, “Meios sem fim: notas sobre a política”, tradução Davi Pessoa Carneiro, 1a ed., 3a reimp., Belo Horizonte:Autêntica Editora, 2017, (Filô/Agamben).

ARON, Raymund, “O ópio dos Intelectuais”, tradução Jorge Bastos, (3a reimp., da 1aEd. 2016), São Paulo: Três Estrelas, 2017.

ARENDT, Hannah, “Pensar sem corrimão: compreender 1953-1975”, organização e apresentação Jerome Kohn; tradução Beatriz Andreiulo (et al.), 1a ed., Rio de Janeiro,Bazar do Tempo, 2021.

BATAILLE, Georges, “O culpado: seguido de “Aleluia”: “Suma Ateológica, Vol II”,tradução, apresentação e organização Fernando Scheibe, 1a ed., Belo Horizonte:Autêntica Editora, 2017. (Filô/Bataille).

BENJAMIN, Walter, “Anúncio da revista Angelus Novus”, in, “Anjo da História”, organizaçoae tradução João Barrento, 2a ed., 1a reimp., Belo Horizonte (MG): Autêntica Editora: 2016. (Filô/Benjamin).

BENJAMIN, Walter, “O capitalismo como religião”, (organização Michael Löwy;tradução Nélio SchnRenato Ribeiro Pompeu), 1a ed., São Paulo: Boitempo, 2013.

CHIRALDELLI, Paulo, “A filosofia explica Bolsonaro”, São Paulo: LeYa, 2014. (Eis um exemplo insuperável de má qualidade intelectual. O título em si já é fake news, e o livro apenas uma obscena peça de calúnia, difamação e injúria, e sujeita o autor responder por danos morais. Esta porcaria nós é apresentada como “uma obra de “Filosofia Política”, mas o resultado exemplifica o quanto a “esquerda”, (ao ostentar seus títulos sonoros e vazios), se estiolou e agora se degenera ou defrontar-se com adversários. O fato é que nunca tinha experimentado o desprazer de ler um livro tão asqueroso).

DAWKINS, Richard, “O gene egoísta”, tradução Rejane Rabino, São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

ECO, Umberto, “Sobre os Espelhos e outros ensaios”, tradução Beatriz Borges, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

HAN, Byung-Chul, “Sociedade do cansaço”, tradução Enio Paulo Giachini, 1a ed., ampl., Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

MARX, Karl, “A miséria da Filosofia: resposta à filosofia da miséria de Proudhon”,traução Paulo Roberto Banhara, São Paulo: Lafonte, 2018.

MISES, Ludwig Von, “Ação Humana: um tratado de Economia”, tradução Aana Parreira,Campinas, SP: Vide Editorial, 2a ed., 2020.

PRZEWORSKI, Adam, “Crises da Democracia”, tradução Berilo Vargas, 1a ed., Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

SCRUTON, Roger, “Conservadorismo: um convite a grande tradição”, tradução Alessandra Bonrruquer, 1a Ed., Rio de Janeiro: Re Cord, 2019.

SCRUTON, Roger, “Tolos, fraudes e militantes: pensadores da Nova Esquerda”, tradução Alessandra Bonrruguerm 3a ed., Rio de Janeiro: Record, 2018.

ŽIŽEK, Slavoj, “Bem-Vindo ao deserto do real: cinco ensaios sobre o 11 de setembro e datas relacionadas”, tradução Paulo Cesar castanheira, São Paulo: Boitempo, 2003.(Estado de Sítio).

ŽIŽEK, Slavoj, “Pandemia: COVID-19 e a reinvenção do comunismo”, tradução Arthur Renzo, 1a ed., São Paulo: Boitempo, 2020.

ŽIŽEK, Slavoj, “Vivendo no fim dos tempos”, tradução Maria Beatriz Medina, São Paulo:Boitempo, 2012.

Sobre os autores
Walter Aguiar Valadão

Professor universitário. Bacharel em História (UFES). Pós-Graduado "lato sensu" em Direito Público (UFES). Mestre em Direito Internacional pela UDE (Montevidéu, Uruguai). Editor dos Cadernos de Direito Processual do PPGD/UFES.

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Ao amigo Flávio de Oliveira Sena pelas interessantes conversas sobre os dias atuais.

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