Desde a criação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, nunca, até a presente data, 28/12/2018, um chefe de Estado israelense havia vindo em visita oficial ao Brasil, isso é fato. Além do enorme peso diplomático e histórico que essa vinda possui, é muito importante destacar os possíveis benefícios que poderão advir tanto ao Brasil quanto a Israel, frutos dessa renovação nas relações entre os Estados.
Somos um país gigante em muitas áreas e de potencialidades colossais, mas que ainda claudica em muitos setores, em especial na ciência, tecnologia e inovação; possuímos riquezas naturais que, se bem exploradas, poderiam, ou melhor, podem nos alçar à condição de potência global, e não apenas regional, como ocorre.
Por outro lado, Israel, uma das menores nações em área territorial e em população do Oriente Médio e quiçá do mundo, tem se colocado, nas últimas décadas, como um dos mais importantes polos de desenvolvimento tecnológico e de inovação do globo, exportando tecnologia de ponta e sendo referência em áreas sensíveis a qualquer país, como na defesa, segurança pública e informática.
Essa nova era nas relações Brasil-Israel, cuja construção se iniciou com mais força na campanha do agora eleito ao cargo de Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, tem tudo para render grandiosos frutos a ambas as nações, principalmente ao Brasil, que possui em abundância os mais preciosos recursos naturais necessários à manutenção e crescimento de uma grande economia, como a nossa, tendo Israel muitas das tecnologias bem como dos ensinamentos de que precisamos para colocar este grandioso país no seu merecido patamar econômico, diplomático e social.
Israel, por sua vez, também tem muito a ganhar, considerando que, a depender da profundidade das relações que se esquadrinham, poderá ser beneficiado em grande medida no campo diplomático, área na qual, em muitas e injustas situações, é prejudicado, como bem demonstra a história.
Há um renovo na política brasileira, novos e fortes ventos têm soprado e, inabalavelmente, isso atingirá as relações internacionais brasileiras; com bilateralidade, cautela e boas conversações poderemos angariar muitos benefícios ao Brasil, como, ao que tudo indica, ocorrerá no relacionamento entre Brasil-Israel.