Em 21 de março de 2023 o Google lançou para testes públicos nos Estados Unidos e Reino Unido a sua inteligência artificial chamada Bard, justamente para competir com Chat GPT da OpenAI e do buscador Bing da Microsoft que tem o Chat GPT como base.
No primeiro dia, sim, no primeiro dia, uma americana conversou e postou publicamente a resposta do Google sobre quais as fontes que ele utiliza para dar as respostas.
Vejamos os prints de tela extraídos do twitter publicado por ela:
Detalho bem a resposta do Google nesta imagem:
E ela questionou publicamente o próprio Google sobre a resposta, já que o Bard disse que usaria dados da conta do usuário (Gmail, Drive, Agenda) para formular as respostas e teve do Google a informação abaixo (que segundo ela foi apagada pelo Google na sequência):
Temos uma prova/indício quiçá reflexão a fazer: Que os dados que são conversados são coletados pelas inteligências artificiais, todos sabemos. Será que o Google vai manter os dados privados de cada usuário nas respostas daquele usuário, como se fosse um treinamento individual ou – mesmo que anonimamente – vai coletar estes dados e usar para tornar o Barb mais poderoso?
Além da privacidade, devemos lembrar que o Google possui um manancial de dados quase que infinito de todos nós. Que pode ser usado a nosso favor ou não, vamos deixar claro.
No mundo todo se debate os limites da privacidade, da ética na tecnologia e como usto afeta a sociedade. A inteligência artificial NÃO ESTÁ A MARGEM/LIBERADA disto.
Isto, porque podemos ter nas entrelinhas de uma atualização do Google um consentimento que deveremos dar se quisermos usar a plataforma para que estes dados sejam coletados e usados, portanto, ficando dentro dos limites legais para coletar e usar dados.
Entretanto, o Bard e todas as inteligências artificiais devem respeitar os preceitos de privacidade e ética, pois nem tudo que é permitido é ético para ser liberado e utilizado.
#FicaaReflexão