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Terrorismo Islâmico

Lethycia Soares
Sarah D'langeli
Lais Gonçalves
Késia Carvalho
11/04/2023 às 16:12
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Terrorismo é a prática de atos violentos visando impor objetivos. Grupos como o Estado Islâmico, Al-Qaeda e Taleban são terroristas.

Terrorismo é a prática de atos violentos (assassinatos, raptos, colocação de bombas, etc) podendo ser física ou psicológico, contra um governo; uma classe dominante ou pessoas desconhecidas, de forma a fazer impor determinados objetivos.

· O Estado Islâmico é um grupo de militantes extremistas (terroristas), tem como o objetivo trazer medo para as pessoas. O Estado islâmico não é uma organização terrorista tradicional, ele tem um comando centrando que comanda todas suas ações, mas começou a se espalhar pelo oriente Médio. O objetivo é criar um Estado Islâmico, ou seja, criar um país que seria governado por um Califa, onde funcionária as leis e crenças do islamismo. Então, estamos falando de um grupo que quer criar um império. O EI impõe a Sharia (lei islâmica), e perseguem pessoas consideradas infiéis que seguem outras religiões que não seja o islã. Eles provocam medo e terror na comunidade- perseguição religiosa. Para tentar manter o controle eles impõem de forma violenta suas punições as pessoas que não seguem o Corão, com isso matam e perseguem de forma cruel quaisquer pessoas que eles consideram erradas e agem contra os mandamentos da Sharia. O Estado Islâmico é autodeclarado Califado (governado por uma autoridade religiosa), o grupo terrorista tem ideologias extremamente radicais baseadas no islamismo, contudo mesmo se autodeclarando um estado, o mesmo não tem reconhecimento pela ONU, mas tem sua liberdade em suas autoridades e leis próprias. O Estado Islâmico não tem suas fronteiras definidas, apenas um controle de territórios, então, não tem o direito de proteger seu território.

· Existem muitos grupos radicais (terroristas) pelo mundo. O Estado Islâmico (DAESH, ISIS) a Al-Qaeda, Taleban e Boko Haram são todos considerados terroristas, portanto todos seguem sua ideologia. O que todos tem em incomum é a sua forma religiosa baseada na lei radical islâmica.

Estado Islâmico (DAESH, ISIS) Atua principalmente na Síria e no Iraque, onde controla a maioria dos territórios. Teve origem de um grupo radical sunita, assim surgindo o EI do Iraque. Tem pretenção de criar um estado governado por um califa, baseado na lei islâmica. Investem pesado em propagandas pela internet a fim de recrutar pessoas pela causa e espalhar suas ideias conforme dito no filme “Estado Islâmico: máquina do terror

Taleban: Atua no Afeganistão e Paquistão e tem o objetivo de assumir o governo no Afeganistão. Foi criado por Mulá Mohammad Omar, durante a guerra civil. Ficou conhecido por ter dado refúgio a Al-Qaeda no ataque de 11 de setembro de 2001 nos EUA.

AlQaeda: Atua no Oriente médio, África e Ásia. Tem o objetivo de juntar todos os muçulmanos para criar uma nação islâmica, planeja destruir outros governos do Oriente Médio. Um dos acontecimentos mais famosos foi o Ataque de 11 de setembro, que se aliou ao Talibã e permitiu que usassem o Afeganistão para a preparação do ataque.

Boko Haram: Atua na Nigéria e foi fundada por Mohammed Yusuf. Se denomina como povo Sunita e tem o objetivo a destruição de governo para criar um estado com leis islâmicas. Os focos de ataques são em escolas e igrejas.

· Um Estado Legítimo é quando um estado eleito é derrubado e substituído por outro que não foi eleito e nem teve aceitação por parte de governados, quando isso acontece chamamos de golpe. Terrorismo é praticado pelos estados nacionais, e tem atos e duas ações. A primeira é praticada contra o povo/ população, a segunda é contra estrangeiros (xenofobia)

· Talibã responsável por comandar vários ataques terroristas ao ocidente, um dos ataques mais conhecido foi contra a ativista Malala que na época tinha apenas 15 anos quando foi alvejada com um tiro na cabeça à justiça do governo em relação ao ataque e que a ativista estava indo contra a lei do Sharia defendendo a educação secular, estudos estado-unidenses afirmam que o Talibã cedeu abrigo a um dos mandantes ao ataque de 11 de setembro de 2001. Atualmente o governo se mantém com impostos cobrados aos muçulmanos e 60% da renda na fabricação de drogas, o Afeganistão e maior produtor do ópio matéria prima da heroína.

· Os sunitas são a maioria entre os muçulmanos. Os adeptos se consideram o mais tradicional e ortodoxo do Islã. O nome sunitas vem da expressão "Ahl al-Sunna": "o povo da tradição". Assim, os sunitas veneram todos os profetas mencionados no Alcorão, mas principalmente Maomé. Em contraste com os xiitas, professores sunitas e líderes religiosos têm historicamente ligações com o Estado e com governos.

A tradição sunita, que tem a maior expressão na Arábia Saudita, também defende um sistema jurídico islâmico claramente codificado, além de pertencer a uma das quatro escolas de direito. Estima-se que cerca de 85% dos seguidores do islamismo pertençam aos sunitas. Os sunitas tentam sempre deixar claro que estão comprometidos intimamente com as práticas de Maomé.

Os Xiitas começaram como uma facção política: literalmente "Shiat Ali", ou partido de Ali. O Ali era genro do profeta Maomé, e os xiitas reivindicam o direito dele e o de seus descendentes de liderar os muçulmanos. Estima-se que atualmente existem entre 120 a 170 milhões de fiéis xiitas, aproximadamente um décimo de todos os muçulmanos.

A tensão entre os sunitas e xiitas se iniciou logo após a morte de Maomé, quando os primeiros seguidores da religião se questionaram sobre quem seria de fato o legítimo sucessor do profeta. Os sunitas acreditam que Abu Bakr, pai de Aisha, esposa de Maomé, é o sucessor. Já os xiitas acreditam que Maomé ordenou divinamente seu primo e genro Ali (Ali era casado com Fátima, filha de Maomé), de acordo com o comando de Deus para ser o próximo califa.

O wahhabismo está no centro do fundamentalismo e do radicalismo islâmico da atualidade, mas suas origens remontam ao século XVIII. O fundador do wahhabismo foi Muhammad ibn Abd al-Wahhab (1703-1792), que pretendia tirar do islamismo tudo aquilo que ele considerava desviado ou herético, como a aceitação da influência de outras culturas. Ao longo do século XX, o wahhabismo saudita deu amplo apoio a organizações radicais de viés terrorista, como o Talebã, por associar a administração estatal à Lei Islâmica, ou Sharia, e por perpetrar reformas nas cidades tradicionais da Arábia que formam o seio do islamismo.

O Salafismo surgiu no Egito em meados do século 18 e a palavra tem a ver com “predecessores”, com as origens do Islã, os princípios. Propunha a ser reformista para a sua época, quando todo o mundo árabe era dominado pelo Império Turco-Otomano. Tentou modernizar o Islã, adaptando-o aos novos tempos modernos. Nos dias atuais, voltou a ficar radical, fundamentalista e intolerante. Abandonou o reformismo original e hoje também pratica atos de terrorismo abertamente nos países em que atual.

· As Nações Unidas lançaram um Programa de Combate ao Terrorismo que visa reforçar a cooperação internacional e expandir as redes multilaterais de partilha de informações entre países. A iniciativa do programa propõe ainda garantir que os Estados-membros mais afetados pelo terrorismo tenham plena capacidade para enfrentar a ameaça que segundo a organização “está em constante evolução”. (https://www.un.org/counterterrorism/un-global-counter-terrorism-strategy)

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