Inteligência Artificial: o que é? Para que serve? Como usá-la?

25/07/2023 às 11:45
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       Por Benigno Núñez Novo, Maria do Socorro Freitas de Brito e Mamadú Saido Djaló - 25/07/2023

A inteligência artificial é um termo que vem ganhando cada vez mais destaque nos últimos tempos. Mas afinal, o que é inteligência artificial? Para que serve? E como podemos usá-la? Vamos explorar essas questões de forma casual e descomplicada.

Em termos simples, a inteligência artificial é a capacidade de uma máquina ou sistema de imitar a inteligência humana. Ela envolve a criação de algoritmos e programas que permitem que as máquinas aprendam, tomem decisões e realizem tarefas de forma autônoma, sem a necessidade de intervenção humana constante.

Agora, vamos falar sobre para que serve a inteligência artificial. As aplicações são diversas e vão desde assistentes virtuais em smartphones até carros autônomos. Ela pode ser utilizada para automatizar processos, aperfeiçoar tarefas, prever resultados e até mesmo resolver problemas complexos que seriam difíceis de serem solucionados apenas pelos seres humanos.

Um exemplo prático de uso da inteligência artificial é a recomendação de produtos em plataformas de compras online. Quando você realiza uma compra, o sistema analisa suas preferências e histórico de compras para sugerir produtos que possam ser do seu interesse. Isso é possível graças à inteligência artificial, que é capaz de analisar grandes quantidades de dados e identificar padrões para fazer recomendações personalizadas.

Outro exemplo notável de uso da inteligência artificial é na área da saúde. Os avanços nessa tecnologia têm permitido que os médicos realizassem diagnósticos mais precisos e rápidos. Algoritmos de IA podem analisar grandes quantidades de dados médicos, como exames de imagem e históricos de pacientes, para identificar padrões e auxiliar no diagnóstico de doenças. Isso não apenas economiza tempo, mas também pode salvar vidas, especialmente em casos de doenças graves como o câncer.

Outro setor que tem se beneficiado da IA é o de transporte. Empresas de transporte estão usando algoritmos de IA para aperfeiçoar rotas, reduzir congestionamentos e melhorar a eficiência dos veículos. Além disso, a IA também está sendo usada no desenvolvimento de carros autônomos, que têm o potencial de tornar as viagens mais seguras e eficientes, eliminando erros humanos.

Na área de atendimento ao cliente, a IA tem se mostrado uma ferramenta valiosa. Chatbots, por exemplo, são programas de IA que podem fornecer respostas rápidas e precisas a perguntas frequentes, reduzindo o tempo de espera e melhorando a experiência do cliente. Além disso, a IA também pode ser usada para analisar o sentimento dos clientes em relação a uma marca, por meio da análise de suas interações nas redes sociais, permitindo que as empresas ajustem suas estratégias de acordo com as necessidades e preferências dos consumidores.

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Outro exemplo interessante de uso da IA é na área da segurança. Algoritmos de IA podem ser treinados para identificar comportamentos suspeitos em sistemas de vigilância, como câmeras de segurança, e alertar as autoridades competentes. Isso pode ajudar a prevenir crimes e melhorar a segurança em espaços públicos.

Primeiro, é necessário definir o objetivo do sistema de inteligência artificial. O que você deseja que ele faça? Quais problemas ele deve resolver? Essa definição é fundamental para orientar todo o processo.

Em seguida, é preciso coletar e preparar os dados necessários para treinar o sistema. A qualidade e quantidade dos dados são extremamente importantes para garantir resultados precisos. É importante garantir que os dados sejam representativos e estejam de acordo com o objetivo definido anteriormente.

Após a etapa de coleta e preparação dos dados, é necessário escolher os algoritmos e técnicas de inteligência artificial mais adequado para o problema em questão. Existem diversas abordagens, como aprendizado de máquina, redes neurais e processamento de linguagem natural, que podem ser combinadas para obter os melhores resultados.

Por fim, é preciso treinar e testar o sistema de inteligência artificial. Essa etapa envolve alimentar o sistema com os dados coletados e avaliar seus resultados. É importante ter em mente que a inteligência artificial não é perfeita e pode cometer erros. Por isso, é fundamental realizar testes e ajustes para garantir a eficácia do sistema.

Em resumo, a inteligência artificial é uma tecnologia poderosa que está transformando diversos setores e atividades. Ela pode ser utilizada para automatizar tarefas, prever resultados e resolver problemas complexos. Para programá-la, é necessário definir o objetivo, coletar e preparar os dados, escolher os algoritmos adequados e treinar e testar o sistema. Com a inteligência artificial, as possibilidades são infinitas.

Notas e Referências:

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

GADOTTI, M. Informação, conhecimento e sociedade em rede: Que potencialidades?. Revista Educação, Sociedade e Culturas, n. 23, pág. 43-57, 2005. Disponível em: <http://www.fpce.up.pt/ciie/revistaesc/ESC23/23-Moacir.pdf> Acesso em: 25 jul. 2023.

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Sobre o autor
Benigno Núñez Novo

Pós-doutor em direitos humanos, sociais e difusos pela Universidad de Salamanca, Espanha, doutor em direito internacional pela Universidad Autónoma de Asunción, com o título de doutorado reconhecido pela Universidade de Marília (SP), mestre em ciências da educação pela Universidad Autónoma de Asunción, especialista em educação: área de concentração: ensino pela Faculdade Piauiense, especialista em direitos humanos pelo EDUCAMUNDO, especialista em tutoria em educação a distância pelo EDUCAMUNDO, especialista em auditoria governamental pelo EDUCAMUNDO e bacharel em direito pela Universidade Estadual da Paraíba. Assessor de gabinete de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado do Piauí.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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