Artigo Destaque dos editores

Abuso de direito processual na jurisprudência do STJ

Exibindo página 3 de 3
03/03/2008 às 00:00
Leia nesta página:

REFERÊNCIAS

ALVIM, J.E. Carreira. Alterações do Código de Processo Civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006;

ANDRADE, Valentino Aparecido de. Litigância de má-fé. São Paulo: Dialética, 2004;

BOULOS, Daniel M. Abuso do Direito no novo Código Civil. São Paulo: Método, 2006;

CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. 12. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. v. 1;

CARVALHO NETO, Inácio de. Responsabilidade civil decorrente do abuso de direito in Questões Controvertidas v. 5. São Paulo: Método, 2006;

CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do processo. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2002;

DINAMARCO, Cândido Rangel. A reforma da reforma. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2002;

DUARTE, Ronnie Preuss. Responsabilidade civil e o novo Código: contributo para uma revisitação conceitual in Questões Controvertidas. São Paulo: Método, 2005. v. 4;

FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direito Civil – teoria geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006;

FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direito das Obrigações. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006;

FIÚZA, César. Direito Civil – curso completo. 8. ed. Belo Horizonte: Del rey, 2004;

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. v. 1;

IOCOHAMA, Celso Hiroshi. Litigância de má-fé e lealdade processual. Curitiba: Juruá, 2006;

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Manual do Processo de Conhecimento. 4. ed. São Paulo: RT, 2005;

MARTINS-COSTA, Judith. A boa-fé no Direito Privado. 1. ed. São Paulo: RT, 2000;

MILMAN, Fábio. Improbidade processual. 1. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007;

NERY JÚNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Código Civil Comentado. 3. ed. São Paulo: RT, 2005;

NERY JÚNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Código de Processo Civil Comentado. 7. ed. São Paulo: RT, 2003;

NETTO, Felipe Peixoto Braga. Teoria dos Ilícitos civis. Belo Horizonte: Del rey, 2003;

ROSENVALD, Nelson. Dignidade humana e boa-fé no Código Civil. São Paulo: Saraiva, 2005;

SCHREIBER, Anderson. A proibição do comportamento contraditório. Rio de Janeiro: Renovar, 2005;

TARREGA, Maria Cristina Vidotte Blanco; PINHEIRO, Frederico Garcia. Definindo a importância da teoria do abuso de direito processual frente aos princípios constitucionais in Constituição e Processo. Salvador: Jus Podivm, 2007;

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 38. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002. v. 1.;

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Boa-fé e processo – Princípios éticos na repressão à litigância de má-fé – Papel do juiz in Processo Civil, aspectos relevantes. São Paulo: Método, 2005/2006;

TUCCI, José Rogério Cruz e. Lineamentos da nova reforma do CPC. 2. ed. São Paulo: RT, 2002;

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004. v. 4;

VICENZI, Brunela Vieira de. A Boa-fé no Processo Civil. São Paulo: Atlas, 2003;

WAMBIER, Luiz Rodrigues; WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Breves comentários à 2ª fase da reforma do Código de Processo Civil. 2. ed. São Paulo: RT, 2002;


Notas

01 Para ser mais preciso, Judith Martins-Costa se utiliza das seguintes nomenclaturas: (i) boa-fé como cânone hermenêutico-integrativo; (ii) boa-fé como criadora de deveres jurídicos; (iii) boa-fé como limite ao exercício de direitos subjetivos.

02 Conceituando a culpa lato sensu, mister colacionarmos as lições de Cézar Fiúza: "Pode-se dizer que a palavra culpa tem dois sentidos: um lato, outro estrito. Culpa em sentido lato inclui a idéia de dolo e de culpa em sentido estrito. Culpa em sentido estrito é a ação ou omissão, praticada com negligência, imprudência ou imperícia." (2004:242)

03Data venia, Cândido Rangel Dinamarco incorre em erro comumente encontrado na doutrina e jurisprudência, haja vista que utiliza nomenclatura específica do abuso de direito para se referir a ilícitos não-abusivos – no presente caso, referindo-se à litigância de má-fé.

04 Os conceitos jurídicos indeterminados não se confundem com as cláusulas gerais. Sobre o tema, doutrina Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery: "Ocorre que em ambos há extrema vagueza e generalidade, que tem de ser preenchida com valores pelo juiz. Quando a norma já prevê a conseqüência, houve determinação de conceito legal indeterminado: a solução a ser dada pelo juiz é aquela prevista previamente na norma. Ao contrário, quando a norma não prevê a conseqüência, dando ao juiz a oportunidade de criar a solução, dá-se ocasião de aplicação da cláusula geral: a conseqüência não estava prevista na norma e foi criada pelo juiz para o caso concreto. O juiz pode dar uma solução em um determinado caso, e outra solução diferente em outro caso, aplicando a mesma cláusula geral. A função do juiz, ao aplicar a cláusula geral, é integrativa." (NERY JR.; NERY, 2005:159)

Assuntos relacionados
Sobre o autor
Frederico Garcia Pinheiro

Mestre em Direito Agrário e Especialista em Direito Civil pela UFG. Especialista em Direito Processual pelo Axioma Jurídico. Master of laws em Direito Empresarial pela FGV. Palestrante da Escola Superior de Advocacia da OAB/GO. Ex-Presidente da Comissão de Direito Empresarial a OAB-GO (2013-2015). Associado fundador do Instituto de Direito Societário de Goiás (IDSG). Procurador do Estado de Goiás. Advogado, sócio do Pinheiro & Fortini Escritório de Advocacia.

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

PINHEIRO, Frederico Garcia. Abuso de direito processual na jurisprudência do STJ. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 13, n. 1706, 3 mar. 2008. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/10998. Acesso em: 24 abr. 2024.

Publique seus artigos Compartilhe conhecimento e ganhe reconhecimento. É fácil e rápido!
Publique seus artigos