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No fio da navalha: a opinião pública acerca da atividade policial sob a óptica heurística

29/01/2025 às 14:30

Resumo:


  • Os filósofos e acadêmicos desenvolveram as Navalhas Heurísticas para explicar eventos de forma racional e buscar conclusões razoáveis.

  • As Navalhas Heurísticas, como a de Hanlon, Hitchens e Ockham, ajudam a separar discursos sofistas da realidade em diferentes contextos, como na Atividade Policial.

  • É importante aplicar esses princípios metodológicos para analisar notícias, separando argumentos tendenciosos e buscando a verdade por trás das informações recebidas.

Resumo criado por JUSTICIA, o assistente de inteligência artificial do Jus.

A metodologia das Navalhas Heurísticas pode esclarecer a atividade policial, separar fatos de sofismas e ajudar a compreender discursos sobre segurança pública.

Resumo: No decorrer da história, alguns filósofos e acadêmicos socorreram-se ou desenvolveram metodologias para explicar acontecimentos ou fenômenos que vivenciavam ou presenciavam. Muitas vezes, isso ocorria de maneira rápida e sem tempo de se aprofundar, mas, ainda assim, deveriam fazê-lo de modo a chegar a conclusões razoáveis. Eis que foram forjadas as chamadas Navalhas Heurísticas, que são princípios metodológicos voltados a explicar, da maneira mais racional possível, essas experiências. Neste trabalho, faremos um esforço legítimo para explicar a Atividade Policial sob essa perspectiva, com o objetivo de lançar luz sobre a hercúlea tarefa de Servir e Proteger, buscando separar discursos sofistas dos fatos referentes a essa cara atividade estatal.

Palavras-chave: Filosofia, Navalha, Policial, Sofista.


INTRODUÇÃO

A atividade policial é deveras complexa, visto que lida com a criatura mais complexa de todas: o ser humano. Mas daí se poderia inferir que muitas outras atividades também o fazem, o que é verdade. Entretanto, a atividade policial, por ter viés fiscalizatório e, não raramente, coercitivo, lida com o que podemos chamar de o pior que há no ser humano. Não se pretende aqui dizer que o ser humano seja mau em sua essência, pois, da máxima de Rousseau, depreendemos que “o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe”, como se infere de sua obra Discurso sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens, cujo trecho se acha a seguir transcrito:

Os homens são maus, uma triste e contínua experiência dispensa a prova; entretanto, o homem é naturalmente bom, creio havê-lo demonstrado. Que será, pois, que o pode ter depravado a esse ponto, senão as mudanças sobrevindas na sua constituição, os progressos que fez e os conhecimentos que adquiriu? Que se admire quanto se queira a sociedade humana, não será menos verdade que ela conduz necessariamente os homens a se odiarem entre si à proporção do crescimento dos seus interesses, a se retribuírem mutuamente serviços aparentes e a se fazerem efetivamente todos os males imagináveis (ROUSSEAU, 1755, p. 51).

Há, entretanto, que observar que o estado de natureza imaginado por Rousseau, antes do advento da vida em sociedade, não se amolda aos dias contemporâneos. Isso exige que, mesmo não enxergando o homem como um ser degenerado e sem escrúpulos por natureza, a vida em sociedade, com suas disputas e outros entraves, por vezes o conduza a atos tresloucados e, não raras vezes, ao cometimento de crimes, exigindo a intervenção estatal por meio das polícias.

É aqui que nos interessa o uso das Navalhas Heurísticas para separarmos o sofisma da realidade, mas, antes que cheguemos a tanto, convém esclarecer algo sobre o que vem a ser e como, historicamente, discursos sofistas foram e ainda são usados, invariavelmente, para conferir contornos de verdade a argumentos enganosos.

Ao longo do trabalho, esclareceremos ainda o que são as navalhas heurísticas, bem como explicaremos a maneira de aplicarmos algumas delas para nos ajudar a retirar o véu do sofisma e enxergarmos com maior nitidez fatos que corriqueiramente nos são apresentados de maneiras pensadas para o engano.


CADA COISA NO SEU LUGAR

Antes de avançarmos, separemos discurso sofista de discurso falacioso. De relance, ambos podem soar como sinônimos, mas não são. Uma falácia, como regra, não tem a intenção de iludir, mas é simplesmente involuntária, ou seja, a pessoa se engana e repete o que ouviu. Dito isso, no discurso falacioso, existem três maneiras de errar e espalhar a mensagem errada:

  1. raciocinando mal com dados corretos;

  2. raciocinando bem com dados falsos;

  3. raciocinando mal com dados falsos.

Perceba que, em nenhuma das três hipóteses, o indivíduo teve o dolo ou o desejo deliberado de enganar a ninguém, mas apenas processou mal o que ouviu, no primeiro caso; processou bem, mas a informação era corrompida, no segundo caso; ou processou mal uma informação que já recebeu desvirtuada, no terceiro e último caso.

Por seu turno, um discurso sofista é construído com o viés de iludir e conferir contornos de verdade, aparência de realidade, a circunstâncias ou fenômenos que seu articulador sabe que não são ou não ocorreram da maneira como descreve. Em suma, é planejado para conduzir o espectador ao engano de maneira livre e deliberada.

A título de conhecimento, o termo "sofista" etimologicamente deriva das palavras gregas sophos ou sophia, que significam, simplesmente, “sábio” ou “sabedoria”. Só mais tarde assumiu o sentido pejorativo para se referir àquele que emprega sofismas ou que usa raciocínio capcioso com a intenção deliberada de enganar.

Em que pese as diferenças entre os dois tipos de discursos terem sido bem debatidas até aqui, cabe trazermos à baila a visão acurada de Marco Aurélio, o Imperador Filósofo (121–180), que, do alto de seu poder, ocupou-se de analisá-las, registrando suas conclusões em seu livro de memórias para a posteridade:

Assim, uma mentira propositada é pecado porque a fraude é um ato de injustiça; uma mentira involuntária é também pecado porque é uma nota dissonante na harmonia da Natureza e cria a desordem sediciosa num universo organizado. Porque sediciosa é, de fato, quando um homem se deixa levar, mesmo que involuntariamente, para uma posição contrária à verdade; vendo que ele descurou de tal maneira as faculdades que a Natureza lhe deu que já não consegue distinguir o falso do verdadeiro (AURÉLIO, 121–180, p. 97).

Sem mais delongas, façamos uso da primeira navalha heurística dentre as que abordaremos no decorrer deste trabalho: a Navalha de Hanlon. Derivada de um conto de ficção científica do americano Robert Heinlein (1907–1988) e tornada popular mais tarde por seu compatriota Robert J. Hanlon, esse princípio metodológico serve para separarmos erros de ardis e é descrito da seguinte maneira:

Atribuir à vilania condições que simplesmente resultam de idiotice (ORSI, 2023).

A Navalha de Hanlon serve, portanto, como primeiro filtro, mais em relação ao mensageiro do que à mensagem por ele transmitida, pois nos revela se estamos lidando com um estúpido que não sabe do que está falando e, neste caso, devemos ser indulgentes, pois estamos diante de alguém que carece de esclarecimento. Todavia, não podemos descartar a hipótese de estarmos lidando com alguém ardiloso, um sofista e, neste caso, os cuidados devem ser redobrados, e a mensagem tomada com ressalvas, necessitando de outras fontes para formularmos nossa opinião a respeito.

Em se tratando de atividade policial, a Navalha de Hanlon cabe em conversas entre leigos, ou seja, entre pessoas que conversam sobre o tema, mas que não sejam nem profissionais da área nem da imprensa. Quanto aos primeiros, como regra e por serem técnicos, salvo colocações muito fantasiosas, não há motivos para alocá-los entre falaciosos ou sofistas, já que, em suas atividades, por vezes, a realidade supera a ficção, tornando desnecessário “enfeitar o pavão”. Doutro prisma, quando se trata de profissionais da imprensa, seu uso é altamente recomendável, isso por estarmos lidando com formadores de opinião que têm ou atuam em nome de conglomerados midiáticos cujos líderes, muitas vezes, possuem agendas que se beneficiam de determinadas linhas editoriais enviesadas. Logo, ainda que não seja uma regra geral, tais editoriais tendem a empregar o sofisma ao noticiarem ocorrências policiais, no intuito de dar contornos quase sempre divergentes das versões oficiais, com a nem sempre clara intenção de formar uma opinião pública desfavorável aos agentes da lei.

O uso da imprensa de massa como meio de formar a opinião pública não é novo, mas teve seu salto olímpico nos anos 1930, mais precisamente com o astuto Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda do Terceiro Reich na Alemanha Nazista, a quem a frase abaixo é atribuída:

A propaganda jamais apela à razão, mas sempre à emoção e ao instinto (GOEBBELS, 1934).

No ano de 2004, a autora Cláudia Rodrigues publicou um artigo intitulado Técnicas de Goebbels expostas às claras na revista digital Observatório da Imprensa. Em seu espetacular trabalho, a autora abordou com maestria muitas das nuances empregadas por Goebbels para minar e enfraquecer instituições resistentes ao regime que surgia, enquanto fortalecia a imagem de Adolf Hitler como o salvador da Alemanha e líder supremo. Conforme a autora, tais ardis são usados atualmente e com maior amplitude, graças aos avanços da era digital, senão vejamos:

Craque na oratória, Goebbels costumava dizer que “as grandes revoluções não são feitas por intelectuais e grandes escritores, mas por grandes oradores”. Sabia aproveitar até mesmo os insultos dirigidos aos nazistas, fazendo tamanha elucubração com as palavras que o nacional-socialismo só crescia e se fortalecia, enquanto o comunismo arrefecia. Segundo ele, ministro de Esclarecimento e Propaganda do Terceiro Reich, “depois que a propaganda conscientizou todo um povo a respeito de uma ideia, a organização pode obter o máximo de benefícios com a ajuda apenas de um punhado de pessoas”.

E prossegue:

O marketing, esse deus que nos rege, hoje pauta não apenas a propaganda e a publicidade clássicas, mas interfere profundamente no funcionamento dos meios de comunicação, deturpando fatos e distorcendo a realidade (RODRIGUES, 2004).

Com isso, supõe-se superadas as explicações que justificam o uso da Navalha de Hanlon ao assistirmos, lermos ou ouvirmos sobre ocorrências policiais noticiadas pela imprensa, nas quais quase nunca nos depararemos com uma falácia despretensiosa induzida pela estupidez, mas sim com sofisma dos mais sofisticados.


AFIANDO AS NAVALHAS

Agora que já temos condições de distinguir entre o tolo e o ardiloso, ou seja, entre o falacioso e o sofista, estamos aptos a fazer bom uso de outras navalhas. Trataremos, a seguir, da Navalha de Hitchens. Derivada de um antigo provérbio latino e popularizada pelo jornalista britânico Christopher Hitchens (1949–2011), assim dispõe:

Quod gratis asseritur, gratis negatur – O que se pode afirmar gratuitamente, pode-se negar gratuitamente (ORSI, 2023).

Não raramente, nos deparamos, em programas televisivos ou em mídias digitais, com manchetes em letras garrafais insinuando ou explicitando supostas violências ou arbitrariedades praticadas por policiais. Menos raramente ainda, assistimos a vídeos ou somos expostos a fotos que revelam frações de cenas nas quais policiais fazem uso da força, por vezes letal, para conter indivíduos – sejam eles criminosos, mentalmente perturbados ou pessoas sob o efeito de substâncias psicoativas.

Diante de cenas assim e com manchetes chamativas, no melhor estilo dos letreiros de néon dos anos 1980, os telespectadores ou leitores são imediatamente induzidos a tomar como certo que houve abusos e excessos por parte dos policiais. Ocorre que, volta e meia, seja por golpe de sorte, seja deliberadamente, as imagens, outrora fracionadas para atender a vieses editoriais, emergem na íntegra, revelando que as ações policiais se deram dentro das excludentes de ilicitude previstas em lei, reputando-se, portanto, legítimas.

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Mas, infelizmente, o suposto erro policial “vende”, por assim dizer, no sentido de elevar a audiência e a visualização dos canais e mídias digitais. Podemos concluir que o problema decorre da triste, porém verdadeira, constatação de Goebbels, de que a propaganda é movida pela emoção, não pela razão. À mesma conclusão chegou o professor da Universidade de Nova York, teórico de mídia e crítico cultural estadunidense Neil Postman (1931–2003):

"Não se filosofa na televisão. A forma é contra o conteúdo." (POSTMAN, 1986).

Afiemos, portanto, diante de manchetes desse tipo, a Navalha de Hitchens, exigindo provas concretas do que as notícias levianamente alardeiam e, sem as quais, devem ser ignoradas. A obrigação da imprensa é informar os fatos em sua integralidade e com imparcialidade, não deformá-los para elevar sua audiência e, muito menos, para atender a vieses editoriais escusos, que nada fazem além de enfraquecer instituições sérias em nome de projetos particulares de poder.

Guardamos para o final a mais famosa e, quiçá, mais importante das Navalhas Heurísticas. Também conhecida como o princípio da elegância na ciência, a Navalha de Ockham é um princípio metodológico que pode ser expresso da seguinte maneira:

Princípio segundo o qual a melhor definição para uma situação ou coisa é sempre aquela mais sintética (MAGALHÃES, 2022).

Em outras palavras, o que o ex-monge franciscano e filósofo medieval Guilherme de Ockham (1285–1349) nos ensina é que, entre duas ou mais explicações para um mesmo fato, geralmente, a mais simples e direta tende a ser a correta ou verdadeira.

O uso desta navalha na compreensão de desfechos de ocorrências policiais será sempre ex post facto, pois se ocupará de analisar as chamadas narrativas, construídas para contradizer as versões oficiais, que quase sempre são muito técnicas, concisas e precisas, como as verdades geralmente costumam ser.

As narrativas construídas, por seu turno, são mais envolventes e, sobretudo, trazem consigo um apelo emocional, sempre com o intuito de retratar os policiais como pessoas sem empatia ou desprovidas de qualquer sentimento humano, enquanto colocam, no outro polo, o(s) indivíduo(s) sobre quem a ação policial teve de ser exercida em nome da Ordem Pública e/ou incolumidade social, como vítima(s) dos primeiros. Como as narrativas construídas são, em geral, senão vejamos:

"Mentiras são frequentemente muito mais plausíveis, têm mais apelo à razão do que a realidade, uma vez que o mentiroso tem a grande vantagem de saber de antemão o que o público deseja ou espera ouvir. Ele prepara sua história para o consumo do público com o cuidado de fazê-la verossímil, ao passo que a realidade tem o desconcertante hábito de nos confrontar com o inesperado, para o qual não estamos preparados." (KOGAN, 2024).

No mesmo sentido, o filósofo empirista Francis Bacon (1561–1626), analisado por Will Durant em sua obra História da Filosofia, afirma:

"O povo tem muita propensão a desprezar a verdade, devido às controvérsias travadas em torno dela, e a interpretá-la de modo pejorativo e sem acordo de vistas." (DURANT, 1942, p.135).

Destarte, façamos bom uso dos ensinamentos de Guilherme de Ockham para separar fatos de contos, pois basta ligar o televisor ou rolar a tela do celular para nos depararmos com formadores de opinião pública hábeis na arte de construir narrativas elaboradas e cativantes, muitas vezes invertendo, sem o menor pudor, os papéis que cada um desempenhou na situação noticiada – tudo em nome do furor social que eleva os níveis de audiência. Logo, eliminar sensacionalismo e sofismas, atendo-nos apenas aos fatos, contribuirá para evitar clamores sociais que não têm razão de eclodir, mas que bem podem ser fabricados se as pessoas não estiverem preparadas para triar o que chega até elas. Como bem observou Francis Bacon:

"O meio mais seguro de se evitarem sedições é eliminar o material que as possa fazer lavrar; pois, se houver lenha preparada, de qualquer lado pode vir a faísca que lhe ateará fogo." (DURANT, 1942, p.134).

A Navalha de Ockham, nesse sentido, conduz-nos à razão, da qual o sofisma empregado por certos veículos de imprensa enviesados tenta nos afastar ao noticiar ocorrências policiais de modo, muitas vezes, desvirtuado. Portanto, diante de tais circunstâncias, devemos nos socorrer da inteligência, em detrimento momentâneo dos sentidos, como nos ensina o filósofo grego Epicarmo:

É a inteligência que vê, é a inteligência que ouve, e tudo o mais é surdo e cego (REALE; ANTISERI, 2003, p.19).


CONCLUSÃO

Existem outras Navalhas Heurísticas, como as de Hume, Sagan, Churchill e Copérnico, mas as três que foram abordadas aqui devem bastar ao que se pretende: ajudar-nos a remover argumentos falaciosos e, principalmente, sofistas, quando se tratar de formarmos nossas próprias opiniões acerca da Atividade Policial, que é exercida com ardor e abnegação.

Cumpre frisar que tais princípios metodológicos são muito úteis na vida diária, não apenas para melhor interpretar notícias sobre ocorrências policiais, mas para toda e qualquer informação que nos chegue e sobre a qual tenhamos de formar um juízo de valor e/ou emitir uma opinião a respeito. Isso deve ser feito sem, contudo, desprezar uma reflexão posterior mais profunda acerca do assunto, já que as Navalhas Heurísticas nos permitem concluir rapidamente, mas a partir de dados preliminares.

Releva ainda destacar a importância de aplicar as navalhas nos exames de notícias, visto que a opinião pública, de modo geral, forma-se pela superficialidade das manchetes e não pela profundidade argumentativa. Prova disso são os milhões de eleitores e torcedores que debatem apaixonadamente política e futebol, sem, contudo, serem cientistas políticos ou técnicos esportivos.

No tocante a tudo o que foi abordado, as Navalhas Heurísticas, quando bem usadas, servem para eliminar argumentos e narrativas tendenciosas, ardilosas e enviesadas, de modo que tudo o que restar quase sempre corresponderá à verdade sobre o que está sendo dito ou noticiado.


REFERÊNCIAS

AURÉLIO, Marco. Meditações. Ed. Penguin Books, Versão Eletrônica traduzida por Luís A. P. Varela Pinto, 2002, https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4407692/mod_folder/content/0/meditacoes%20marco%20aurelio.pdf?forcedownload=1

DURANT, Will. História da Filosofia, Ed. Companhia Editora Nacional – São Paulo, Tradução de Godofredo Rangel e Monteiro Lobato. 1942

KOGAN, Andréa. As evidências são claras, mas as mentiras são mais interessantes, rev. Laboratório, 2024, disponível em: https://offlattes.com/archives/15389

MAGALHÃES, Ana Paula Tavares. Guilherme de Ockham (1285-1347) e o problema da liberdade: Direito, poder e comunidade cristã em fins da Idade Média, Intelligere, Revista de História Intelectual, nº 14, pp.118-138. 2022, disponível em: https://revistas.usp.br/revistaintelligere

ORSI, Carlos. Navalhas do Pensamento, rev. Questão de Ciência. 2023, disponível em: https://revistaquestaodeciencia.com.br/apocalipse-now/2023/03/26/navalhas-do-pensamento

POSTMAN, Neil. Divertirsi da morire. Il discorso pubblico nell´era dello spettacolo. Milano: Longanesi & C., 1986

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: filosofia pagã antiga, v. 1, Tradução de Ivo Storniolo, ed. Paulus. 2003

RODRIGUES, Cláudia. Técnicas de Goebbels expostas às claras, rev. Observatório da Imprensa. 2004, disponível em: https://www.observatoriodaimprensa.com.br/observatorio-da-propaganda/tecnicas-de-goebbels-expostas-as-claras/

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens, ed. Cultvox, disponível em: https://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000053.pdf


Abstract: Throughout history, some philosophers and academics have helped themselves or developed methodologies to explain events or phenomena that they experienced or witnessed, sometimes quickly and without time to delve deeper, but they still had to do so in order to reach conclusions that were reasonable. This is where the so-called Heuristic Razors were forged, which are methodological principles that seek to explain these experiences in the most rational way possible. In this work we will make a legitimate effort to explain Police Activity from this perspective, with the aim of shedding light on the herculean task of Serving and Protecting, seeking to separate sophistic discourses from the facts relating to this expensive state activity.

Key words: Philosophy, Razor, Policeman, Sophist.

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Sobre o autor
Roanderson Rodrigues Coró

Subtenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo; . Possui Curso Superior de Tecnólogo de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública II (CSTPOPOP II) pela Escola Superior de Sargentos – ESSgt, Bacharel em Direito pela União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (UNIESP), Pós Graduado em Direito Penal pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI).

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

CORÓ, Roanderson Rodrigues. No fio da navalha: a opinião pública acerca da atividade policial sob a óptica heurística. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 30, n. 7882, 29 jan. 2025. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/112642. Acesso em: 17 fev. 2025.

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