Como é público e notório os preços superam a inflação com a bola rolando e o povo ralando.
Começando pela cidade maravilhosa e sede da Copa:
A inflação no Estádio do Maracanã entre a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014 é superior aos números registrados pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) no mesmo período. A constatação foi feita pela reportagem do Terra em um tour pelo palco da final do Mundial deste ano.
No caso específico a taxa de inflação em 12 meses para o cálculo foi de 6,02%. No entanto, com os valores do tour de 2014, elevou a taxa de inflação de 11,11% para o período.
Na Bahia de todos os Santos, a diária nos Hotéis na cidade saltou de R$ 291,67 para R$ 909,42, um acréscimo de 212%.
Em São Paulo, que será o palco da abertura do Mundial, o aumento nas diárias foi de 60%. 
Ironia do destino, até a FIFA vai cobrar R$ 15 pelo churrasquinho e o preço da cerveja pode chegar a R$ 13. Os valores serão os mesmo em todos os jogos e cidades.
Já em Brasilia a ladainha é a mesma: Nunca antes na história desse pais...
Aconteceu isso, aquilo, acolá! E a retórica é a mesma: Ninguém sabe de nada!
Por outro lado, temos um dos mais avançados Código de Defesa do Consumidor do mundo. Mas o que acontece que está virando artigo de perfumaria.
A resposta não precisa de debates, palanques, palestras, leis e mais leis.
Ocorre que, com exceção das entidades não governamentais de defesa do consumidor, o restante está subordinado ao poder seja ele municipal, estadual ou federal. E, com raras exceções seus funcionários são os titulados comissionados que herdam o sobrenome do genitor como currículo. A resposta não é outro: Qual Procon se arriscaria ir as ruas fiscalizar os preços, analisar planilhas de custos, interditar estabelecimentos, mover ações civis públicas?
Tudo é muito claro: Quem se arrisca em perder o emprego em pleno ano de eleição num simples ato de exoneração.
Relaxa e goza como bem disse a Madame Marta Suplicy.