Um axioma, uma reflexão, um enfim e então, pois não

23/06/2014 às 08:59
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Carreira

Um axioma:

axioma

Grande axioma da vida

“Há uma história muito interessante, chamada “O Tesouro de Bresa”, onde uma pessoa pobre

compra um livro com o segredo de um tesouro.

Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro.  Ao estudar e aprender estes idiomas começam a surgir oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente (de forma segura) começa a prosperar.

Depois ele precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro.

É obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e a sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum – na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro.

O profissional que quiser ter sucesso e prosperidade precisa aprender a trabalhar a si mesmo com muita disciplina e persistência. Vejo com frequência as pessoas dando um duro danado no trabalho, porque foram preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas. 

Os piores são os que acham que podem dar duro de vez em quando.  Ou que já deram duro e agora podem se acomodar.

Entenda: o processo de melhoria não deve acabar nunca. A acomodação é o maior inimigo do sucesso!!! Por isso dizem que a viagem é mais importante que o destino. O que você é acaba sendo muito mais importante do que o que você tem.

A pergunta importante não é “quanto vou ter?”, mas sim , “no que vou me transformar?” Não é “quanto vou ganhar?”,  mas sim “quanto vou aprender?”.

Pense bem e você notará que tudo o que tem é fruto direto da pessoa que você é hoje. Se você não tem o suficiente, ou se acha o mundo injusto, talvez esteja na hora de rever esses conceitos.

O porteiro do meu prédio vem logo à mente. É porteiro desde que o conheço. Passa 8 horas por dia na sua sala, sentado atrás da mesa. Nunca o peguei lendo um livro. Está sempre assistindo à TV, ou reclamando do governo, do salário, do tempo. É um bom porteiro, mas em todos estes anos poderia ter se desenvolvido e hoje ser muito melhor do que é. Continua porteiro, sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas coisas que sabia (e fazia) dez anos atrás. Aí reclama que o sindicato não negocia um reajuste maior todos os anos.

Nunca consegui fazê-lo entender que as pessoas não merecem ganhar mais só porque o tempo

passou. Ou você aprende e melhora, ou merece continuar recebendo exatamente a mesma coisa.

Produz mais, vale mais? Ganha mais. Produz a mesma coisa? Ganha a mesma coisa. É simples. Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Às vezes alguns têm um pouco mais de sorte, mas na média isso é muito raro.

É só ver o que acontece com os ganhadores da loteria, astros, atletas. Em poucos anos perdem tudo. Alguém certa vez comentou que se todo o dinheiro do mundo fosse repartido igualmente, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de alguns poucos. Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é.

Como diz o Jim Rohn, no que ele chama do grande axioma da vida: “Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje”.  Esse deveria ser o foco da sua atenção. Não são precisos saltos revolucionários, nem esforços tremendos repentinos. Melhore 1% todos os dias (o conceito de “kaizen”), em diversas áreas da sua vida, sem parar. Continue, mesmo que os resultados não sejam imediatos e que aparentemente/superficialmente pareça que não está melhorando. Porque existe, de acordo com Rohn, um outro axioma: o de não mudar. Se você não mudar quem você é, você continuará tendo o que sempre teve”. “Fazer as coisas certas e não certas coisas.”

Uma reflexão:

O que você tem feito por você mesmo?

Esperado de outras pessoas reconhecimento?

Quisto que fosse diferente sem ser diferente?

A mudança começa em si mesmo e não no outro.

Fácil dizer que alguém tem que fazer diferente,  se não fizemos diferente.

Fácil dizer que os outros precisam mudar, se nós não queremos, nem vamos mudar.

Enfim,

Fácil dizer como ser e fazer, difícil ser e exercer o que se diz e pensa, pois não.

Então,

Nas palavras de Ghandi: Seja a mudança que quer ver no mundo, porque não?

Sobre o autor
Gustavo Rocha

Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Autoridade em Inteligência Artificial – IA no setor jurídico (chat gpt, Gemmini, Copilot e muito mais!). Consultor em gestão, tecnologia e marketing jurídico. Também sou craque em Privacidade e implementação de LGPD! Vamos conversar? Envie um e-mail ou mensagem pelo Microsoft Teams: [email protected] Prefere contato direto? WhatsApp ou Telegram: (51) 98163.3333

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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