[Sextas de Opinião] Pessoas mimimi

15/08/2014 às 15:09
Leia nesta página:

Analisar comportamentos independente de gerações.

Sabe aquelas pessoas cheias de mimimi, não é?

Pessoas que mais se preocupam com os outros do que com a solução, pessoas que querem resultado, mas não querem o trabalho que isto envolve.

Buscam o melhor para si e o resto é o resto.

Querem os louros da vitória, mas esquecem que o caminho é árduo para a sua chegada.

Noutra área, mas totalmente adequada a área jurídica, cito trecho do livro “Cozinha confidencial” do Anthony Bourdain:

mimimi

(vale destacar que CIA no texto é Culinary Institute of America)

(se a imagem não abrir, acesse: http://goo.gl/1n6oXe)

Como este tipo de pessoa mimimi estão minando empresas e escritórios.

Pessoas que em muitos casos tem histórias de vida menos complexas que a maioria, com excelentes escolas, professores, várias línguas e experiências no estrangeiro e com toda esta bagagem não aprenderam o mais elementar do conhecimento: O que sabemos é uma gota e o que ignoramos é um oceano.

Pensam que como já estudaram e viajaram os outros é que devem trabalhar, pois elas merecem o resultado de algo que nunca produziram ou souberam fazer. As vezes é pior, pensam que sabem fazer tudo e melhor que todos porque possuem boas ideias – ninguém nega que são boas, mas… – e ignoram a experiência advinda com a idade, maturidade e erros.

Ignoram que erros são necessários, e tratam o erro como algo impossível de ser aceito e altamente frustrante.

Pessoas como a imagem abaixo:

choro

Cheias de mimimi, cheias de vontade, cheias de afagos no ego e pouca lição de vida existencial.

E não venham dizer que isto é problema da geração X, Y, Z, J, K, L, M ou caramba… Isto é questão de educação, maturidade, personalidade, ego, alterego e por aí a fora.

Mesmo nascido em um determinado ano, dia, mês ou astro regente, temos o livre arbítrio de nossas escolhas, sofrimentos e aprendizados.

Devemos recordar que na escola não é o local de aprendizado sobre a vida, isto é educação dos pais, e delega-la a escola, colegas ou terceiros não irá levar o cidadão ao lugar mais adequado.

Dar tudo, desde presentes até mesmo em evitar de forma ultra/mega/plus/ao quadrado protetora igualmente não ajuda ninguém, pois somente através dos próprios erros, decisões equivocadas e sofrimento (lógico que não o físico) é que podemos evoluir.

Vamos parar de reclamar de tudo e buscar soluções.

Vamos viver com foco no que realmente importa – contexto – e não apenas em nossa importância – umbigo.

Vamos ser mais coletivos e de desenvolvimento pessoal e menos individuais com benefícios supostamente coletivos.

Vamos deixar o beicinho da infância na infância e evoluirmos para uma maturidade sadia, alegre e verdadeira em princípios e objetivos.

#Podeser?

*Post baseado no texto e imagens deste site.

Sobre o autor
Gustavo Rocha

Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Atuo com consultoria em gestão, tecnologia, marketing estratégicos e implementação de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados LGPD. Prefere mandar email ou adicionar nas redes sociais? [email protected] Algo mais direto como Whatsapp, Telegram ou Signal? (51) 98163.3333

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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