Crônica: Pontuação

04/11/2014 às 12:09
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Crônica: Pontuação

Nossa existência é uma pontuação completa.

Existem pontos, que podem ou não ser finais, podendo gerar outros parágrafos e tais.

Existem vírgulas, que podem nos dar a necessária pausa e a justa, pois as vezes um ponto e virgula é muito tempo.

Existem exclamações e interrogações na nossa vida. Algumas que levaremos para o além túmulo, não importa aonde seja isto.

Encontramos pessoas aspas, que vivem o tempo todo nas palavras e atitudes de outras pessoas.

Algumas são asteriscos, um verdadeiro destaque a nossa própria essência.

Outras ainda são diferenciais (#), se tornando trending topics na nossa caminhada.

E para tudo isto não podemos esquecer àquelas que somam ou diminuem e àquelas que pela sua simples presença se traduzem na igualdade e paz do nosso coração.

Nossa, que diferença quando percebemos a pontuação na nossa vida.

E na sua vida, como anda a pontuação?

Apenas números de metas, produtividade e resultados?

E a pontuação que define o tempo entre um resultado e outro, entre uma medição e outra?

E a vírgula do café, antes da exclamação da reunião para deixar os dois pontos sem fôlego para introduzir o traço e afirmar que tudo deu certo na sua vida em primeiro lugar?

Jamais estaremos desassociados da pontuação da nossa existência para a pontuação mecânica, nem sempre justa e perfeita dos negócios.

E sendo assim, como vai ser?

Um ponto e virgula, uma exclamação, quiçá interrogação?

Ou seremos eternamente reticências de uma vida que vaga sem rumo e nem eira nem beira?

Hein?

Pergunta não é pontuação, então trate de encontrar o seu ponto, antes que o ponto final chegue com o famoso e – nem tão formoso e bem quisto – fim.

Datado e traçado no oriente de Porto Alegre, num lugar desconhecido por muitos e por mim amplamente visitado, onde as marés vem e vão, onde visito o meu interior com profundidade e freqüência – e porque não destacar eloquência – com um objetivo certeiro como uma interjeição: Encontrar-me, pois não.

Nesta eterna busca já encontrei um nome, sou Gustavo Rocha Rodrigues Giraldello, vulgo Gustavo Rocha, um aprendiz da arte da vida em profunda cognição cognitiva.

E tu, cara pálida? Há pontuação que te defina?

Sobre o autor
Gustavo Rocha

Professor da Pós Graduação, coordenador de grupos de estudos e membro de diversas comissões na OAB. Atuo com consultoria em gestão, tecnologia, marketing estratégicos e implementação de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados LGPD. Prefere mandar email ou adicionar nas redes sociais? [email protected] Algo mais direto como Whatsapp, Telegram ou Signal? (51) 98163.3333

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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